O senhor ASAE, o dr. Nunes (cuja fulgurante carreira na alta administração pública começou com o sr. Vara), depois de uma exposição excessiva por causa de croquetes caseiros e de cigarros nos restaurantes, passou quase à clandestinidade. Sócrates - não Pinho porque esse percebia pouca coisa - percebeu que não convinha exibir demasiado o dr. Nunes e os seu rapazes. Mesmo assim, a ASAE tem poderes de polícia criminal que o Tribunal da Relação de Lisboa, unanimemente, considerou inconstitucionais. E chegou a esta conclusão depois de um processo motivado por uma queixa em torno, vejam lá, de uma "raspadinha" vendida num café. Agora é que o dr. Nunes já não sai do justíssimo anonimato para onde foi remetido. Nem que os seus homens o autuem.
10 comentários:
estamos perante esta variante socialista dos «meios lícitos e ilícitos» outrora "per fas et nefas".
nesta republica socialista da inveja é tudo feito em cima do joelho (naturalmente esquerdo ou sinistro).
falta a meditação necessária e a preparação adequada.
em suma: avidez do poder por qualquer preço.
Meu caro, creio que começou a perceber o que se entende por "fiscalização prudêncial".
Se a ASAE se tivesse limitado a ler relatórios, e outras burocracias inóculas, nada disto sucederia.
Só num caso duma grande bronca, algum Melo de serviço faria notar que a ASAE poderia, por exemplo, ter feito inspecções aos locais, fazer escutas telefónicas, etc.
No final, pagarão sempre os mesmos, seja na forma de apoios para não falirem, diarreias de productos estragados, ou indenimizações a candongueiros, que viram o seu bom nome na lama oor uma rusga constitucionalmente ilicíta.
Não deixa de ser curioso o respeito constituicionl nestes casos...
PS - já agora, uma escuta ou rusga ordenada pelo exmo governador do banco de portugal igualmente inconstituicional?
PS1 - e também, esta lei de formação da ASAE não passou pelo PR? e ninguém se aprecebeu deste probleminha?
As leis existem precisamente para sa saber quais são as regras. Só que isto já é um estado de direito eventual que se rege pela interpretação da lei por cada um, em função da conveniência. Neste caso podem fazer escutas.
Enquanto convinha e era notícia, a ASAE dava um espectáculo de rigor mortis e punha em sentido as feiras ciganas. Essa ASAE fustigava os pobres. Aterrorizava em empobrecia os mal-sobrevivendo portugueses nos seus pastéis domésticos e pormenores ridículos.
Liquidar e fustigar fazia parte da Imagem em construção, da Festa Propagandesca do sr. Sócrates. Era o impacto estupidamente implacável com que se inspirava os novos tempos de pulso. Bazófia! Sempre o mesmo show de encher, sempre o mesmo facies rilhado de tortuoso calhau humanado.
O Sr. Nunes só não era conhecido por quem o não conhecia.
Da Protecção civil, dos bons tempos das compras a granel (até um TIR comando do melhor, a apodrecer), da DGV, à ASAE, o sr.Nunes foi o obreiro, à moda antiga, de uma polícia das maneiras e bons costumes. Os agentes económicos, esses, os que pagam as facturas, uma espécie de formigas a esmagar!
Mais um personagem que marca, negativamente, uma época!
A manhosa transformação
numa polícia criminal,
enfraquece a legitimação
desta autoridade nacional!
Embora seja essencial,
pelos excessos foi acusada,
para o bem-estar social
de uma sociedade enfezada.
O juízo massacrador
da higienização compulsiva,
tem sido revelador
de uma paixão repulsiva!
Com o feitiço virado
contra o vil feiticeiro,
parece ficar declarado
um embuste justiceiro.
Tribunal da Relação, unanimemente?
Big deal, espera pela sequência...
De resto, a primitiva ASAE, IGAE, depois DGFE, não tinha os discutidos poderes de polícia criminal que o tribunal questiona?
Então!...
Sou grande defensor da ASAE, pode não ter atingido ainda o estado da perfeição mas deu-se um grande passo com a sua criação e atitude profissional.
Na verdade sinto-me hoje mais defendido. Quer seja quando compro um mero croquete ou quando vou a um restaurante que publicita a permissão de fumar mas não têm qualquer tipo de ventilação.
Não percebo porque se quer criar a confusão permitindo que os agentes económicos possam fazer o que lhes apetece, ignorando os consumidores e/ou as regras básicas de higiene.
ASAE …não nos abandones, não nos deixes sozinhos com o empregado(a) que ao servir o fiambre lambe o dedo para pegar na folha de papel
A gloriosa ASAE, deve ter rebentado com o modo de vida de muitas famílias a quem, depois, o Estado passou a ter que subsidiar.
No que respeta a ASAE, existem certas situações onde podiam actuar numa primeira fase, de uma forma preventiva e, depois sim, a doer.
Primeiro avisam (Caso a caso, obviamente) depois atacam a doer. Assim não há desculpas!
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