No programa de ontem à noite na Sic-Notícias, José Pacheco Pereira falou na síndrome jornalística - e não só - do "pequeno" e da "pequena". Agora é o "pequeno Martim" como já foi (literalmente) a "pequena Esmeralda" ou a malograda "pequena Joana" com menos sorte mediática do que a "pequena Maddie". Esta síndrome lexical não informa. Só deforma e induz. Sentimentaliza e afasta-se do realismo da notícia. É, noutro registo, o que acontece com alguns comentários. Como o que reproduzo a seguir, de alguém (um "pequeno") qualquer anónimo que muito legitimamente não concorda com o post abaixo, mas que se exprime assim:
«Seguindo o seu raciocínio relativo à fraqueza física que atribui ao Arq. Ribeiro Telles, e dando-se o caso de poder ter observado uma fotografia sua, concluo que você escreve estas misérias porque, simplesmente, é alcoólico. Problema seu. Que o blogue, esse, está um lixo.»
Concluiu, caro leitor, está concluído. Até lhe posso dar o contacto de uma "amiga" que, há uns anos, se juntou a um grupo de almoço semanal entre amigos (a que eu pertencia) apenas para "apurar" a veracidade daquela asserção, então "divulgada" aquando da minha saída da direcção do Teatro São Carlos. Só mais de um ano depois é que essa "amiga" me revelou o "objectivo" (nobre, manifestamente) da sua presença no convívio. Volte sempre. Cheers.
Adenda: Só mais uma nota. A começar pelo autor, este blogue não contempla vacas sagradas.
Adenda: Só mais uma nota. A começar pelo autor, este blogue não contempla vacas sagradas.
9 comentários:
não ponha no mesmo saco as crianças e os velhos, quanto ao tratamento jornalístico que têm - porque é diferente.
aquilo que o sr pacheco pereira escreve não aproveita para aquilo que o srº escreve quanto ao arq . ribeiro telles. o que num lado é análise, no outro é mero comentário politico - e fraco 'eu há os conheço de ginjeira'...
escolha os alvos que quiser, mas imponha-se alguma elegância no tiro.
João, João,..., por vezes temos de "ser suficientemente laicos" * .
A
Rui
PS. * Parabéns : Outra forma de se dizer "que não ficam indiferentes ao que escreves", e que és incómodo.
Adagio - Piu Andante -_Allegro non troppo ma con brio - Piu_allegro - Symphony nº1 in C minor Op. 68 - BrahmsJohannes.
Pouca gente vi mais insultado de forma mais vil do que o Pacheco Pereira nos blogues. Mete nojo. Se fosse ele processava-os e tramavam-se todos. Você agora prova da duplicidade dos insultadores como a Cancio, o Galamba, os "corporativos" e o Valupi. Essa gente do esquerdilhame é capaz de tudo e conta com muitas cumplicidades na direita queque. Transformaram o ambiente dos blogues numa sarjeta.
Essa «amiga» não fez isso desse modo. Lembro-te! Essa «amiga» contou-te algum tempo depois que, um ano antes, dez meses antes, cinco dias antes, estando a falar com alguém, ouviu um comentário menos apropriado a teu respeito nesse sentido, «que depois do almoço...» ao que a tua «amiga» respondeu, NA HORA, que não tinha essa ideia de ti, POIS ALMOÇAVA CONTIGO E NUNCA TAL VIU:JG ébrio ou a caminhar para lá, a seguir ao almoço.
Mas a tua amiga apenas te contou na altura que considerou apropriada o que se tinha passado, para te poderes defender. E porque te queria bem. Sempre podemos afastar certos «cálices» se os conhecermos antecipadamente.
Só te conhecendo te poderia defender, compreendes? Que teoria da conspiração mais iníqua a tua. E tardia. «O mundo pula e avança», sabes?
E deixa de glosar a tua intimidade e a dos teus amigos desta forma despudorada. Por uma unica razão: tens uma tendência enorme para ser injusto para quem te quer bem. Não é por mal, mas também não é por bem concerteza, pois já és muito crescidinho. E podes deixar de escrever amiga entre aspas. Fica-te mal. E ainda por cima dar-lhe conotações pidescas. Juizinho se faz favor. Portugal dos Pequeninos, mas não tanto. Peço-te que não te dês ao trabalho de responder neste registo. O meu telefone é o mesmo. Eu continuo a mesma pessoa, mais velha e, quero crer, mais sábia a ponto de prontamente te responder neste mesmo registo. E, mais importante que tudo o mais e como vês, a ler-te. Espero um dia ver-te e falar-te. Porque tenho para mim que as pessoas de bem, falam-se, depois da tempestade. Não somos muito diferentes da Mãe natureza.
Mas tens toda a razão em não gostar que te chamem alcoólico, por uma única razão: porque não és! Mas defende-te com argumentos teus ou, melhor, não digas nada. Quem tem um blogue, habitua-se..., não reage deste modo.Se por qualquer razão quiseste saber se ainda venho ler-te, pois conseguiste. Parabéns! E saiamos desta estória assim, com graça.AM
Caro João
Esqueceu-se, por acaso, do trabalho que o arquitecto fez por Lisboa (e por conseguinte por Portugal) no que diz respeito ao planeamento e ordenamento? Ainda hoje serve de base ao que se projecta no futuro.
Esqueceu-se, por acaso, da forma ignorante e assombrada que o arquitecto foi afastado dos serviços da edilidade? Ainda hoje serve de referência para qualquer autoridade, da matéria da sua profissão, em Lisboa.
Esqueceu-se, por acaso, das previsões do arquitecto, 30 ou 40 ou 50 anos à frente do seu tempo, que ainda hoje teimam a ser problemas premente e que precisam atenção urgente?
A senectude que o João anuncia é uma velhice com tantos anos como os de carreira do arquitecto e que, por ignorância, ainda custa a aceitar a sua actualidade. A política do senhor arquitecto chama-se Lisboa, por muito que custe a perspectivar.
O problema é este: o Sr.Arqº tem um excelente currículo no que se refere à defesa de Lisboa, em termos urbanísticos e ambientais.
A dúvida que me assalta é esta: por que é que o Sr.Arquitecto juntou-se ao grupo politico que nas últimas três décadas tem estado mais tempo à frente do Município de Lisboa e que progressivamente transformou esta cidade numa espécie de "Marrocos do Norte" e completamente dependente do lobbie dos patos bravos e do cimento?
Eu uma vez apanhei uma bêbeda e, não sou alcoólica!
Dizem tudo para difamar quem diz as verdades e, não é alinhado.
Santa tristeza...
E que mal há em ser bêbado?!
O Pessoa foi um bêbado ( record do guiness, se houvesse) e até escreveu umas cenas bem divertidas.
Caro João Gonçalves,
Até eu que a maioria das vezes não temos a mesma opinião/ ideais, falo assim. Se fosse para dizer estas "bacuradas" todas nem me dava ao trabalho. É ignorá-los e seguir em frente (até porque me dá um certo gozo escrever alguma coisa para contrariar o que escreve o digníssimo Sr. (ou Dr.) João Gonçalves).
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