Pinto Ribeiro, a pessoa que está a fazer de ministro da Cultura, apareceu numa entrevista. Mais uma. Cheio de si mesmo e de "contentamento" (pela triste figura que fez ?), Ribeiro ameaçou-nos com mais um museu da Viagem, debaixo da pala do arquitecto Siza, uma coisa que, segundo ele, vai ser "extraordinária". Quem vier depois dele que pague e acabe. Quanto ao que lhe competia ter feito - "mais com menos dinheiro" - nada. É o retrato de um homem permanentemente desfocado num lugar que não lhe estava destinado. As coisas que não disse, por exemplo, sobre o São Carlos (e o que não fez revelando a sua impotência perante um director artístico manifestamente incompetente "herdado" do anterior secretário de Estado e uma gestão errada que até queria "fundir-se" com o D. Maria...). Não vê, felizmente, a hora de regressar ao seu gabinete de advocacia de onde nunca devia ter saído.
5 comentários:
A cultura desfocada
por tanta incompetência,
a política debicada
por uma atroz impotência!
O estado de arrependimento
pela cultura abandonada,
o criminoso desprendimento
de uma ética profanada!
A vacuidade cultural
nestes anos passados,
é uma marca natural
de políticos embaçados!
Eis o exemplo acabado de um verdadeiro cabotino.
Cada vez acredito mais que o ingenheiro se enganou.
o verdadeiro chamava-se João e frequentou a "fremosa estrevaria" em 1640.
com esta "cambada" o teatro português anda "fundido e mal pago"
quando ele e outros abrem a boca tenho ataques de riso
até este pagar imposto
Caro João
Não se esqueça das parcerias ... das parcerias ... por favor.
Parece que não se aprende nada com o passado. Este ministro agora anuncia o museu da viagem - no até agora inútil e por quanto tempo mais? - pavilhão do siza na expo. Enquanto isso o outrora imprescindível mas agora esquecido Museu do Côa jaz morto e arrefece num edifício já pronto sem vislumbre de conteúdos e de utilidade. A outra queria o museu da língua e viu-se o caminho. O da economia queria os coches e vai ver-se também o caminho... A cultura está cheia de inúteis anúncios que já ninguém leva a sério. Nem quem os faz.
l. neves
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