1.2.07

OIÇA COMO NÓS RESPIRAMOS, PROF. DAS NEVES

Fale por si, prof. das Neves. Eu sou a favor da lei de 1984 porque, entre outras coisas "naturais", permite que uma mulher violada possa obviamente pôr termo àquilo que resultou de um crime. Por isso, ouve-me a mim e a muitos outros que votam "não" dizerem: “nós somos a favor desta lei".

6 comentários:

Anónimo disse...

se o não quiser ganhar , tem é de calar a boca ao césar das neves..

Anónimo disse...

Desculpe lá, João Gonçalves, mas AQUILO (como refere) que resultou de um crime é um futuro bébé tal como qualquer outro ser embrião que não tem culpa da besta do pai que lhe calhou!!

Não vejo qualquer lógica nem faz sentido ser legal "matar" um ser indefeso que, repito, é igual a qualquer um dos outros (embriões) de que tanto se fala....

Anónimo disse...

Nós vivemos um tempo de aflições.
Ou temos uma democracia que é mentira, ou temos um fundamentalismo irrespirável.

Anónimo disse...

Anonymous said...
Desculpe lá, João Gonçalves, mas AQUILO (como refere) que resultou de um crime é um futuro bébé tal como qualquer outro ser embrião que não tem culpa da besta do pai que lhe calhou!!

Não vejo qualquer lógica nem faz sentido ser legal "matar" um ser indefeso que, repito, é igual a qualquer um dos outros (embriões) de que tanto se fala....

3:51 PM

É um futuro bebé, de facto. Tal como qualquer outro.

Todavia, uma coisa será engravidar por ignorância ou esquecimento, em relação ao que actualmente está disponível como contracepção. Ou até pelo risco sempre existente - mesmo que residual - da falha da contracepção adoptada.

Outra coisa será engravidar em resultado dessa extrema ofensa e humilhação que é a violação.

Se de um lado a mulher enfrentará o risco - o risco que nunca por completo se pode eliminar - próprio dos seus actos, do outro essa gravidez é o resultado de algo que ela definitivamente não quis. É bom, suponho, não esquecer isso.

O que o Prof. César das Neves diz não surpreende. É, afinal, apenas coerente com o que já se lhe ouviu e leu. Mas pretender, dogmaticamente, que uma mulher leve até ao fim uma gravidez resultante de uma violação, é algo de extraordinária crueldade. Pretender que ela durante nove meses carregue o que deveria ser, idealmente, algo profundamente desejado mas é, afinal, o fruto de uma inominável humilhação, é exigir-lhe algo que bem poderá ser absolutamente insuportável.

Se ela entender, por convicção religiosa ou até por racionalidade, que assim seja: que a vida assim gerada deve ser preservada, muito bem. Mas se isso lhe for insuportável, então estaremos perante um dos casos em que o aborto a pedido, por trágico que seja, e é, lhe deve ser sem mais assegurado. Um dos poucos casos em que os cuidados de saúde que ao Estado compete assegurar devem, de facto, garantir-lhe prioridade.

Porque aí, parece óbvio, mas pelos vistos não é, a gravidez não é fruto de uma desatenção ou do risco que há em tudo o que fazemos (e do qual não temos o direito de querer fugir). A menos - coisa ignóbil, suponho - que entendamos que o risco de ser violada é algo que a mulher deve entender como natural. Esse risco e as suas consequências.

Não haverá forma de tudo isto ser discutido, de um e outro lados, sem fundamentalismos e demagogias?

Anónimo disse...

A MULHER foi,é e será cada vez mais SOBERANA no que diz respeito ao seu corpo,à sua moral,ao Deus do seu coração e à sua conscìência,não necessita que os Homens(machos) lhe concedam o "estatuto" de maioridade para que possa decidir.A Mulher é Vida e um ser inteligente e ela melhor que NINGUÉM sabe qual é a MELHOR ESCOLHA.
PONTO FINAL.

Anónimo disse...

....claro,glória, é assim mesmo.

Andam ELES tão preocupados com o aborto.....porquê? ...para quê?

Não são ELES a fonte da vida!!!