António Barreto sobre Soares, no Público (link indisponível), a partir do Minha Rica Casinha:
"Comporta-se como um "outsider", um candidato marginal. Pede debates... Solicita debates urgentes, todos os debates, chega a inventar recusas dos outros candidatos a debater, pois acredita que, se conseguir "esmagar", na televisão, em directo, os seus adversários, tem a vitória garantida. Entretanto nas entrevistas impressas e na que deu a Constança Cunha e Sá, na televisão, perdeu o essencial do seu tempo a falar de Cavaco Silva, a provocar Cavaco Silva e a denunciar Cavaco Silva. Parece um destes candidatos radicais à procura de interlocutor e rival, em busca do tempo de antena que lhe seria oferecido pelas querelas com o adversário. Transformou-se em candidato desesperado a agitar-se diante daquele que considera já o presumível vencedor. Por sua vontade e decisão, Soares encabeça hoje um combate fora de tempo e fora da actualidade. Sem aparentemente argumentos politicos nacionais pesados, busca uma campanha de luta pessoal. Ora com Alegre, ora com Cavaco. Corre o risco de apenas obter, como resposta, o silêncio."
"Comporta-se como um "outsider", um candidato marginal. Pede debates... Solicita debates urgentes, todos os debates, chega a inventar recusas dos outros candidatos a debater, pois acredita que, se conseguir "esmagar", na televisão, em directo, os seus adversários, tem a vitória garantida. Entretanto nas entrevistas impressas e na que deu a Constança Cunha e Sá, na televisão, perdeu o essencial do seu tempo a falar de Cavaco Silva, a provocar Cavaco Silva e a denunciar Cavaco Silva. Parece um destes candidatos radicais à procura de interlocutor e rival, em busca do tempo de antena que lhe seria oferecido pelas querelas com o adversário. Transformou-se em candidato desesperado a agitar-se diante daquele que considera já o presumível vencedor. Por sua vontade e decisão, Soares encabeça hoje um combate fora de tempo e fora da actualidade. Sem aparentemente argumentos politicos nacionais pesados, busca uma campanha de luta pessoal. Ora com Alegre, ora com Cavaco. Corre o risco de apenas obter, como resposta, o silêncio."
Adenda: O António Barreto pertenceu à comissão política do MASP I, em 1985/86, e foi o principal responsável pela redacção do "manifesto político" da então candidatura de M. Soares. Ele conhece-o.
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