Esteve para vir, mas não veio. Didier Eribon, jornalista-filósofo, autor de uma conhecida biografia de Michel Foucault, traduzida cá pelos Livros do Brasil, foi anunciado como participante num colóquio que decorre no Instituto Franco-Português dedicado aos trinta anos da obra Vigiar e Punir (Surveiller et Punir) de Foucault. Faria bem a muitos juristas e a candidatos a juristas, especialmente aos que seguem a magistratura judicial ou a outra, ler este e outros livros de Foucault, em vez das monótonas sebentas/livros produzidos pelos "intelectuais" do direito penal português ou estrangeiro. Eribon é também autor de um livro de 1999 que se intitula Réflexions sur la Question Gay (Fayard) o qual, nestes "debates" tão recorrentes em torno da "evidência" da sexualidade , pode suscitar outras reflexões para além das triviais.
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