Ao contrário de alguns "colegas" da Grande Loja, eu não gosto de falar de assuntos de justiça. A imprensa adora, sobretudo para falar do que não sabe. E, de dentro da justiça, brotam informações e contra-informações que, se para alguma coisa servem, é para denegrir ainda mais a imagem da sua eficácia e da sua eficiência. Na ânsia de "criar" factos políticos- até para isso é preciso habilidade -, lança-se, numa estranha conivência "interdisciplinar", lama para a ventoínha. A divulgação pública da realização de uma investigação onde, por exemplo, se incluiu a busca a casa de uma pessoa para encontrar um tabuleiro de xadrez, é, no mínimo, grotesca. O que já tinha acontecido uns dias atrás com a chamada "operação Furacão", é apenas mais do mesmo. A política faz-se "dentro" da política. Não adianta tentar escrevê-la nas entrelinhas de um mandado de busca ou de um despacho judicial. Mais tarde ou mais cedo, é letra morta.
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