24.7.09

É MENTIRA?


Não quero que falte nada ao João Galamba. Aliás, fico sempre embevecido quando pressinto que a inteligência emotiva se sobrepõe a tudo o mais. O seu recente "psismo", não passa, aliás, disso. Outro dia comparou-me à melancolia eslava - feroz, fria, silenciosa e aparentemente indiferente - de uma famosa personagem de Dostoievsky. Até me babei. Agora é o Doutor Salazar, a três dias do aniversário do seu passamento. O João não deve ter lido bem isto. «Salazar apareceu depois da ditadura da República - contra ela -, ficou à frente da sua durante quase meio século, gerou toda a oposição ao Estado Novo, desde o PC até à oposição "burguesa" - a do exílio e a das prisões - e "fermentou" as Forças Armadas da "guerra colonial" que o derrubaram depois de morto. A diferença entre Salazar e as "elites" ditas democráticas é que, sendo todos manhosos, a manha de Salazar não lhe "puxava" para a trafulhice e para a cupidez insaciável. O século XX, português e político, foi o século de Salazar. E a estupidez revolucionária de apagar vestígios em pontes, estátuas e ruas não rasurou a coisa.» É mentira?

12 comentários:

Anónimo disse...

Of course, not. Mas há por aí uns personagens que têm vergonha de reconhecer as verdades. Pensam - julgo eu - que se sentiriam diminuídos na sua pretensa superioridade democrática sobre os outros... Por estas e por outras semelhantes é que nunca mais passamos da cepa torta... Pobre País.

fado alexandrino. disse...

que o derrubaram depois de morto.

Podiam escrever-se cem livros tendo apenas como mote esta frase.
Mas eram logo proibidos.

radical livre disse...

as personagensw desta república socialista são meros pirilampos.
na minha aldeia chamavam-lhes "luz cu".
o seu brilhantismo está no local assinalado

não aturo barda merdas

Unknown disse...

Pigmeus,desprezíveis e desprezáveis na sua cobardia ignorante,face a alguém que, mais que deixar um sulco na História, foi- e será - ele próprio, História

Anónimo disse...

claro que é mentira. o gajo aldrabou o que pôde, matou e torturou qb. viveu a vida toda em palácios. não consegue perceber, precisa do boneco?

Anónimo disse...

Apologia de uma nação fechada ao mundo. Pobre e miserável e com mentalidade tacanhas. Mas….que vivia feliz no seu fadinho, no seu futebol e na santinha de Fátima.
Agora cantam de galo, mas se lá estivessem eram certamente os algozes dessa paz podre.

observador disse...

João,

a sua "manha" parece-me bem pior que o epitélio de "feitor" que tanto o irrita aplicado a S.

Com feitor, ao menos, reconheço qualidades de gestão a curto prazo, com muita falta de visão de estadista, a que, aliás, nem feitor está vinculado, pois isso é da competência do dono ou patrão.

E com patrões fracos os feitores parecem fortes.

A sua manha, reduz-lo a um qualquer jeitoso de bairro pseudo-inteligente, com mais jeito para o engano do próximo, enquanto a farsa durar, do que a fazer obra válida ....

mas, se calhar, não divergimos assim tanto....

De nihilo nihil disse...

O Galamba é aquele chico-esperto que em armonia com o "eco socialista" do Rangel tentam por soma aritmética ter um QI superior ao do Prof. Carlos Amorim?

De nihilo nihil disse...

harmonia, perdão faltou o "h".

Anónimo disse...

Respeitinho, Dr. João Gonçalves e Radical Livre. Respeitinho.

MagudeMagude disse...

*****
Não é difícl definir a noção de qualidade, no tempo e no espaço. Agora - é pelas qualidades e pelo exercício quotidiano que as "democracias" se legitimam. POdem rasurar, apagar, mas o sentimento prevalece, vivo.

Anónimo disse...

Há anos que se tenta apagar a memória de uma parte do Estado e Novo e de Salazar. Só se lembram da PIDE, dos tribunais plenários, da censura ou seja, da falta de liberdade o que não é pouco e é bom lembrá-lo. Esquecem-se que Salazar sempre assumiu o seu regime como uma ditadura, em oposição à bagunça da 1ª República maçónica e jacobina e que deixou o País num estado de ruína financeira e sem infraestruturas. Se houve obras públicas a partir dos anos 30 e industrialização em Portugal depois dos anos 50, tal deveu-se ao Estado Novo. De facto é uma estupidez revolucionária tentar apagar um regime que foi a referência histórica de Portugal no século XX, rasurando o nome de pontes, ruas, tudo aquilo que de positivo foi feito nessa época, como se Duarte Pacheco ou António Ferro, para além de Salazar, fossem uma ficção.