30.9.03

A AMBIGUIDADE LUMINOSA

Via cidadão livre, apreendo que Eduardo Prado Coelho já escreve num blogue. Trata-se de uma iniciativa do PS/Lisboa, aparentemente para "malhar" no Presidente da Câmara de Lisboa, para já. Prado Coelho, cuja obra ensaística muito aprecio, não é propriamente um "modelo" no comentário dito mais "político". Não que isso tenha a ver exclusivamente com questões de "coerência" (quase todos os governantes do mundo, quase todos os "intelectuais", mais cedo, ou mais tarde, são "incoerentes"), mas sobretudo porque Prado Coelho, farejando "poder" ou uma sua aparência, é capaz de entrar inesperadamente numa espécie de ambiguidade luminosa, relativamente bem calculada. Isso tem-se passado em relação a Santana Lopes. É que não se sabe - nem Prado Coelho - o que é que o futuro e o Deus de Lopes lhe reservam. Uma coisa é certa, e isto em relação ao referido blogue: quanto mais se "bate" em Santana Lopes, mais alguém "gosta" dele. Mas essa é uma outra história, talvez de luminosidade ambígua.

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