29.9.11

PRIMÁRIAS À DISTÂNCIA


Guterres aparentemente não disputará as "primárias" da esquerda para Belém, em 2016. António Costa e José Sócrates (sim, ele mesmo, aquele que está paulatinamente a "transitar em julgado" sem mexer uma palha) porventura estarão lá. À direita, Marcelo, Santana Lopes e Durão Barroso com certeza não falharão. Mais do que os nomes, seria bom que entretanto os vários pretendentes clarificassem o que pensam sobre o exercício político que a Constituição confere ao titular do cargo presidencial. Querem que o regime evolua ou não? Querem Belém para coroar a "carreira" e basta-lhes, por isso, o lado ornamental da coisa? O que é que pretendem de Belém?

9 comentários:

João Sousa disse...

"Querem que o regime evolua ou não?"
Com essas luminárias com que somos ameaçados, evolução é coisa que não vejo ao alcance do regime. Involução, talvez.

Anónimo disse...

Acho que devemso ser mais ambiciosos: eu queria um presidente com o curso dos liceus. Não é da escola comercia, é dos liceus. Estou farto de gente de poucas letras.
Depois logo se verá.

fado alexandrino. disse...

Gostei de ver elencados todos esse nomes (supondo que eles estão mesmo interessados).
É sinal que alguns portugueses ainda acreditam que Portugal em 2016 existe e que as eleições serão decididas pelos tugas.
Mesmo que tal aconteça é melhor aprenderam a falar ou castelhano ou alemão.

Isabel disse...

Não é a primeira vez que vejo esta hipótese sobre Sócrates ser formulada. Parece-me que só pode se um "silly joke". Contudo, se o tiranete sair incólume, a culpa deverá ser assacada a quem "os seu inimigos tanto poupa". Não gosto de falar ou escrever sobre o que desconheço, mas, na minha área, a Educação, o flop está a ser total, os socretinos prosperam e florescem, passando directamente das CAP politizadas que o anterior governo colocou nas escolas incómodas para lugares de direcção. Pior ainda, a defesa acéfala da "autonomia " nas escolas esquece um paralelismo óbvio que pode ser traçado com a detestável e sempre possível regionalização: o poder atribuído aos caciques escolares ou locais padecerá forçosamente de pequenez, amiguismo, pequenas e sórdidas tiranias. Um director nomeado numa escola pública nunca conseguirá ter o perfil dos directores de colégios que neles investem os seus próprios capitais e que, assim, adquirem o direito de imprimir ao estabelecimento a sua própria filosofia educativa, sendo que só para lá vão os alunos cujos pais com ela se identificam.

pedro disse...

Esse trejeito linguístico de querer coroar a carreira é para Nobre, futuro candidato do PSD a Belém?

Anónimo disse...

«À direita. Marcelo, Santana Lopes e Durão Barroso com certeza não falharão».

Espero que não falhem.....

João disse...

E escolas primárias? Só à distância.

Anónimo disse...

Mais importante seria perguntar aos portugueses o que querem eles do Regime. O que pretendem do Regime? O que pretendem de Belém?
Mas também, se a resposta passar por não se importarem de serem um protectorado de Berlim ou Madrid desde que mantenham o Regime da nacinha, também não estou muito interessado na opinião. Mais escravo menos escravo não faz muita diferença ao colectivo.
Merkwürdig

hajapachorra disse...

Fosca-se, nem o MEC seria capaz de um texto tão monárquico.