Ouvi esta manhã na rádio que há pelo menos um sector exportador onde as coisas correm bem. É na cortiça. Bate certo. Um país como este, capaz de produzir e manter tanta rolha em circulação, merece tamanho sucesso. Força.
3 comentários:
Anónimo
disse...
Os rolhas e os encortiçados abundam, é certo (veja-se os tempos recuados de Costa Gomes, por exemplo) e a sua produção - haja ou não cortiça - não está em risco, com exemplares novos em folha sempre prontos a substituír outros e a flutuar no meio de tachos, ordenados e prebendas. Graçolas à parte, devemos perceber que a nossa principal indústria - a construção civil (!) - está em declínio acentuado e em agonia. Um País cuja principal indústria é a 'construção civil' é um país do Terceiro Mundo, um país de Cafres, um país de marasmo e de pobreza tecnológica, um lugar onde a maior parte da economia se baseia em mão-de-obra quase escrava. Se tivermos em conta que o número de engenheiros, economistas, arquitectos, desenhadores, topógrafos e de alguns encarregados com qualificações nesta indústria é muito reduzido, podemos ter uma ideia da verdadeira dimensão e da característica fundamental da 'construção civil' em Portugal: baseia-se fundamentalmente em imigração encomendada e combinada com Bancos, Prestamistas, Coelhones, ministros e governos vendidos e cúmplices do tráfico de carne humana - tudo, claro está, em nome da "livre circulação e dos direitos dos povos a buscarem melhores condições de vida na Europa da Diversidade". Esta 'bolha' rebentou, este truque já não dá, este furo fechou, esta pirâmide de chulice do Erário caiu por terra - mostrando à luz a nossa pobreza e a falta de alternativas, no sector da transformação, a esta actividade de altíssima tecnologia: montar andaimes, misturar água com pó de cimento, areia e brita, rebocar, pintar, desmontar andaimes. Eis o que somos.
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Os rolhas e os encortiçados abundam, é certo (veja-se os tempos recuados de Costa Gomes, por exemplo) e a sua produção - haja ou não cortiça - não está em risco, com exemplares novos em folha sempre prontos a substituír outros e a flutuar no meio de tachos, ordenados e prebendas. Graçolas à parte, devemos perceber que a nossa principal indústria - a construção civil (!) - está em declínio acentuado e em agonia. Um País cuja principal indústria é a 'construção civil' é um país do Terceiro Mundo, um país de Cafres, um país de marasmo e de pobreza tecnológica, um lugar onde a maior parte da economia se baseia em mão-de-obra quase escrava. Se tivermos em conta que o número de engenheiros, economistas, arquitectos, desenhadores, topógrafos e de alguns encarregados com qualificações nesta indústria é muito reduzido, podemos ter uma ideia da verdadeira dimensão e da característica fundamental da 'construção civil' em Portugal: baseia-se fundamentalmente em imigração encomendada e combinada com Bancos, Prestamistas, Coelhones, ministros e governos vendidos e cúmplices do tráfico de carne humana - tudo, claro está, em nome da "livre circulação e dos direitos dos povos a buscarem melhores condições de vida na Europa da Diversidade". Esta 'bolha' rebentou, este truque já não dá, este furo fechou, esta pirâmide de chulice do Erário caiu por terra - mostrando à luz a nossa pobreza e a falta de alternativas, no sector da transformação, a esta actividade de altíssima tecnologia: montar andaimes, misturar água com pó de cimento, areia e brita, rebocar, pintar, desmontar andaimes. Eis o que somos.
Ass.: Besta Imunda
Infelizmente
Respeitinho, Dr. Gonçalves. Respeitinho.
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