30.9.11

OS FORMADORES

Os mesmos patetas que vêm agora falar de "abismo" são exactamente os mesmos que "formaram", anos a fio, o abismo. Não adianta agora exibi-lo (está à vista de todos aqueles que não são intelectualmente desonestos ou simplesmente burros) mas, sim, tirar o país dele.

2 comentários:

Gonçalo Correia disse...

Realmente, há formadores e formadores… Eu sou um deles, mas dos outros. Ou seja, felizmente não pertenço a essa casta de formadores patetas (ex-ministros, deputados, gestores/administradores públicos, etc.) que debitam alarvidades a partir das suas cátedras alicerçadas na incompetência, na aldrabice e na vaidade (e fico-me por aqui quanto a qualificativos para as suas cátedras, mais ou menos académicas). Mais grave ainda, quando são os grandes responsáveis pelo “abismo” em que nos encontramos (por exemplo, ao nível da cratera de 38 mil milhões de euros de dívidas das empresas públicas de diversas áreas, com os transportes e os hospitais “à cabeça”). Não sou nenhum formador “super-dotado”, tenho plena consciência disso, mas possuo inteligência suficiente para escrever estas linhas.

Cáustico disse...

Sempre detestei as conversas filosóficas. Primeiro, porque não tenho capacidade para nelas entrar, depois, porque a experiência da vida me tem mostrado que é um dos muitos meios de ludíbriar os incautos, os inexperientes.
Nunca mais esqueço aquela cena protagonizada por António Guterres, outro socialista de merda que tão mal fez ao país, quando, na sua linguagem cativante, arengava, com ares de profundo conhecimento, sobre dada percentagem relativa a determinado
tipo de valores. Correu tudo bem até que um jornalista ousou perguntar: e qual é o montante dessa percentagem? Engasgou-se.Porque os números estragam ordinariamente as palavras mais bonitas.