«Valerá a pena ir contra o pensamento mágico e explicar, mais uma vez, que não há maneiras fáceis de evitar o empobrecimento, nem alternativa à mudança de vida? »
Rui Ramos, Expresso
2 comentários:
Anónimo
disse...
Não se põe a questão de saber se "valerá a pena". A realidade tratará de demolir os pensamentos mágicos. Os floreados que mesmo este Ministro da Saúde tem de usar nas entrevistas às TêVês apenas demonstram o medo das gentes lusas em admitir as evidências. Mas esgotadas todas as "poupanças" e todas as "boas e racionais gestões", é certo que vamos ter: 1- menos dinheiro, logo cuidados de saúde de pior qualidade. 2- menos dinheiro, logo menor protecção social. 3- menos dinheiro, logo escolas menos giras, mais escuras e mais frias. 4- menos dinheiro, logo reformas mais baixas - se é que vamos tê-las de todo. 5- menos dinheiro, logo o desvario na "cultura" e no pendurança estatal terá de findar. A lista poderia ser quase interminável. Quando já se poupou, racionalizou e se tem menos dinheiro, não podemos ter o mesmo ou melhor; teremos pela certa pior.
A minha juventude, e não só, foi passada sob uma preocupação constante de poupança. Já estou habituado. À medida que fui subindo na vida tive sempre no meu pensamento os momentos difíceis que tive de passar e a olhar os luxos com desconfiança. A crise está aí outra vez, volto a ter de suportar as suas consequências. Resta-me apenas a certeza, se é que isso serve de apaziguamento da raiva que sinto , que nada fiz para a despoletar.
2 comentários:
Não se põe a questão de saber se "valerá a pena". A realidade tratará de demolir os pensamentos mágicos. Os floreados que mesmo este Ministro da Saúde tem de usar nas entrevistas às TêVês apenas demonstram o medo das gentes lusas em admitir as evidências. Mas esgotadas todas as "poupanças" e todas as "boas e racionais gestões", é certo que vamos ter: 1- menos dinheiro, logo cuidados de saúde de pior qualidade.
2- menos dinheiro, logo menor protecção social.
3- menos dinheiro, logo escolas menos giras, mais escuras e mais frias.
4- menos dinheiro, logo reformas mais baixas - se é que vamos tê-las de todo.
5- menos dinheiro, logo o desvario na "cultura" e no pendurança estatal terá de findar.
A lista poderia ser quase interminável. Quando já se poupou, racionalizou e se tem menos dinheiro, não podemos ter o mesmo ou melhor; teremos pela certa pior.
Ass.: Besta Imunda
A minha juventude, e não só, foi passada sob uma preocupação constante de poupança. Já estou habituado. À medida que fui subindo na vida tive sempre no meu pensamento os momentos difíceis que tive de passar e a olhar os luxos com desconfiança.
A crise está aí outra vez, volto a ter de suportar as suas consequências. Resta-me apenas a certeza, se é que isso serve de apaziguamento da raiva que sinto , que nada fiz para a despoletar.
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