Este artigo no Financial Times citado por Vasco Campilho. Não sei se algumas pessoas já deram por isso mas estamos numa fase do debate europeu (e financeiro geral) que não vem nos manuais - pouco dados, por natureza, a ela -, a imprevisibilidade, um dos cenários mais previsíveis nos dias que correm.
4 comentários:
Seja qual for a solução adoptada ela não deverá ser considerada mágica, definitiva ou desinteressada. Os EUA são estados federados, têm uma Reserva Federal, emitem moeda (à parva, nos últimos tempos) e o Congresso nogoceia neste momento mais um novo limite ao endividamento (poderia ser uma coisa 'de sócrates'...). A Europa, enquanto conjunto heterogéneo de economias consegue ser mais saudável que os encalacrados Minnesota, Califórnia, etc. Daí ser imperativo perceber que não existem soluções - políticas ou não - que protejam os povos e os países da imbecilidade, irresponsabilidade, delírios de prosperidade (baseados em 'nada', como o nosso) ou simples corrupção. A regulação tem de ser exumada e passar a ter o caracter de ASAE, de polícia, com penas duras para quem pecar; para isso também é bom que o BCE deixe caír tipos como Constâncio - o exemplo acabado da complacência. Façamos os nossos trabalhos de casa; não temos, de resto, outra escolha.
Ass.: Besta Imunda
O problema do Vasco e muitos outros é acharem que atirando dívida para cima de mais dívida resolve o problema. O cúmulo dos cúmulos é querer que a UE resolva o problema da dívida comprando a dívida dos países que a compõe. Onde parará isto?
Enquanto se discute isto a verdadeira discussão é colocada de parte: o paradigma do sistema financeiro.
E se saisemos do Euro e aderissemos à Libra, sempre são os nossos aliados de 800 anos...
Os ingleses? Aqueles do mapa cor-de-rosa? Acho que eles já têm portugueses suficientes a viverem à custa dos subsídios de maternidade entre outros... Não creio que nos queiram...
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