After the torchlight red on sweaty faces
After the frosty silence in the gardens
After the agony in stony places
The shouting and the crying
Prison and place and reverberation
Of thunder of spring over distant mountains
He who was living is now dead
We who were living are now dying
With a little patience
T.S.Eliot. The Waste Land
T.S.Eliot vinha do banco (o Lloyds se não me engano) e escrevia. A mulher não ajudava. Ezra Pound sim, ajudou-o através da editora Faber onde o "fez" editor. Valeu-lhe o reconhecimento público de Eliot na dedicatória de The Waste Land: il miglior fabbro. A expressão de Dante aplica-se adequadamente a ambos. Poeta maior e ensaísta maior ainda - nunca foi um comediante das letras nem uma mediocridade cintilante -, Eliot resumia a "função" da poesia à imagem do pedaço de carne que se atira ao cão, para o entreter, enquanto o larápio assalta a casa. De um lado está a poesia, noutro o larápio e, pelo meio, o cão. O poetastrismo não cabe nesta imagem: não é poesia, não é larápio, não é cão. É nada. Honra, pois, ao miglior fabro.
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