O acordo ortográfico é um crime, e mesmo fazendo parte de negociações (criminosas) entre Estados - pelas mãos pulhas de seu-lula e dótô-sócratísss - devia ser revisto, revogado, interrompido, terminado, acabado, denunciado. Mais "o dinheiro para o implementar"! Canalha de terra e de povo que tudo toleram, quietos e bovinamente obedientes. Pudera! Quem lê ou escreve afinal? Os locutores de têvê? os estudantes de 'línguas e literaturas modernas'? os meninos do BE que querem é fornicar agarrados a arbustos? psicólogas? peixeiras? Júlia Pinheiro? Lili Caneças? pinto-de-sousa? Armando Vara ou Vitalino Canas?
Senhor João Gonçalves:...Este 'acordo' é a maior atrocidade de que hei memória perpetrada contra a portuguesa lídima belíssima língua com o leite das nossas mães bebida e sangue nosso... ...Só um repto lanço a quem a escreve ainda / ou tecla: IGNOREM PURA E SIMPLESMENTE TAL MIXÓRDIA CAVALAR... USEM P EM ADEPTO OU ADOPTO C EM FACTO OU ACTO PONHAM TODOS OS ÍFENS EM TODOS OS ARCO-IRIS. Só assim teremos ainda alguma esperança de que a decência prevaleça e não vámos passar de colonizadores a colonizados de colonizados. Em que parte do Mundo é que se viu alguma vez uma destas...Quanto aos sabujos neo-puristas do 'arranjinho' sujiro lhes esfreguem nas ventas o vómito'texto' 'acordo' Ângelo Ochôa poeta português e cristão
Lula, certamente. E Sócrates, claro. Mas a coisa nasceu em 1989 com o notório Venerável José Sarney. Pois é. Basta reparar e percebe-se o fio da coisa. E a «simplificação da ortografia» ou a «ortografia científica» do positivismo. E 1911 e o Venerável Cândido de Figueiredo. Faz parte das crenças. E quando apanham democracias pouco sofisticadas e iliteracia, avançam. Vasco Graça Moura insurge-se e bem contra o Prof. Miranda cuja aquiescência parece advir daquilo a que Comte-Sponville chama «angelismo»: a pretensão de anular os condicionamentos ("contraintes") económicas, técnicas ou científicas, em nome da política e do direito. O angelismo é, claro está, uma tirania, ou um voluntarismo, se quisermos ser mais suaves. Por outro lado, e com certeza por culpa minha, sou levado por vezes a crer que, para o Prof. Miranda, a soberania estaria mais na constituição do que no Povo. É outra confusão para que o mesmo autor francês chama a atenção.
o que é certo é que no Brasil os 'jornalistas' e correspondentes (à forra...) vão à rua indagar acerca do OA e ninguém sabe nada; e todos se estão cagando. Isto significa apenas que o Brasil não vai adoptar na prática o maldito acordo; que os 'media' brasileiros, o povo, os tribunais, a ciência, a indústria e 'tudo' no Brasil ignora o OA. E que cá anda tudo de cu bem apontado para o Brasil. Assim como já se fez para a Europa (as pescas, a agricultura, o sector secundário, etc): temos esta vontada de andar sempre na pedincha moral, a querer aderir e a apontar o esfincter. Numa altura destas que se lixe "a lei do menor esforço" e a diplomacia rasteira e cobarde. Tenho edições de "A cidade e as serras" e de "Os Maias", que eram de meu Pai, e que são dos anos 30 e40 - com a correspondente ortografia que hoje parece cómica. Mas o que menos se precisava agora era da merda do OA. Com ou sem Sarney e Fifueiredo, os "veneráveis" (porquê veneráveis para nós, já agora, sobretudo Sarney?). Cumprimentos.
O «acordo» esgota-se na imposição a Portugal da ortografia brasileira. É o próprio Houaiss quem o afirma que Portugal abdicou (sic) das consoantes com valor diacrítico (os c e p. As modificações no Brasil são ínfimas. O «venerável» é título que cabe a José Sarney, um destacado membro da maçonaria, essa organização internacional de entreajuda tão bem representada no nosso país, no PSD, PS e até no CDS.
Eu tenho muito respeito pelos brasileiros, sejam eles mais cultos ou menos cultos. Já estive no Rio de Janeiro e fui atendida lindamente em todos os Hotéis onde permaneci e nos locais que visitei: livrarias. Oa brasileiros são educados e atenciosos.
Agora quanto a estes dois povos virem a adoptar o AO, a conversa é outra. Qualquer um deles (digo povos genuínos e não os políticos e/ou linguistas supostamente 'eruditos' que o querem implementar à revelia daqueles, tanto em Portugal como no Brasil) está completamente desinteressado relativamente a esta polémica e duvido que qualquer deles venha algum dia a mudar d'opinião. Repito, dos brasileiros mais cultos aos menos alfabetizados, duvido que haja um único que esteja d'acordo com o "Acordo" e lhe preste um segundo d'atenção.
Esta vem mesmo a propósito: vi há dias uma entrevista na TVI-24, programa Livraria Ideal (21/7) em que o convidado era um astro-físico brasileiro de nome Marcelo Gleiser, creio que residente nos E.U. Magnífica entrevista sobretudo pela parte dele (o entrevistador meio gago, bem poderia ter estado calado, não acrescentou nada e até impediu que um tema tão interessante não pudesse ter sido mais desenvolvido, primeiro porque estava sempre a interromper o convidado e depois porque uma personagem desta estatura intelectual e científica merecia mais tempo d'antena e melhor apresentador), foi um verdadeiro gosto escutar um brasileiro expressar-se tão clara e correctamente na nossa língua comum, ainda que com sotaque brasileiro, pouco acentuado, saliente-se, não a desmerecendo em nada.
Mas o que realmente me trás aqui é o facto de a nossa língua ser falada nos diferentes países que a adoptaram como língua oficial e não obstante os diferentes sotaques, consoante os diversos locais do globo onde isso se verifica, com a excepção de alguns vocábulos estranhos à língua naturalmente introduzidos pelos indígenas de cada país e que se admitem perfeitamente, não é por isso que ela foi/é substancialmente adulterada. Este cientista não só falou num português correctíssimo, ainda que com sotaque brasileiro mas não muito acentuado, como se percebeu perfeitamente tudo quanto disse. Foi uma verdadeira delícia ouvi-lo - pelo que disse e como se expressou. Não se baseou em acordo algum para ser escutado com toda a atenção, curiosidade e respeito. Conclusão: foi um gosto assistir a esta entrevista, mais que não fosse e houve muito mais, por nos ser dado ouvir um brasileiro cultíssimo, simpático (como aliás quase todos os brasileiros o são) e claro como água na exposição do tema em questão. Um falante da nossa língua que a honra sobremaneira um dialecto comum, abstaríndo as poucas diferenças, tal como ele foi estabelecido há muito, não necessitando de adoptar um léxico espúrio nem regras gramaticais e sintácticas completamente disparatadas que o AO estabelece (impõe?), para coisíssima nenhuma. Tenho até a certeza que este cientista e a maioria dos brasileiros cultos e menos cultos, jamais se submeterão a semelhante aberração. Mas tudo isto tem um fim obscuro e específico. E sabe-se perfeitamente qual. Um povo sem língua própria (ou fortemente amputada, o que vem a dar ao mesmo) é um povo sem individualidade, sem tradição, sem norte, sem nada. Desaparecida aquela que lhe deu origem o povo dispersar-se-á e pouco a pouco a Pátria diluir-se-á .
Parabéns a Vasco G. Moura e todos os intelectuais, escritores, linguistas e demais portugueses de corpo e alma, que não desistem e antes se debatem incansàvelmente para que este aborto ortográfico seja revogado o mais depressa possível. Honra lhes seja feita. Maria
Obs.: Saiba o sr. Sacadura que em português não se diz: "à séria" (só entre adolescentes e mesmo assim a brincar) e menos ainda: "... tem a haver com...". O verbo HAVER não tem nada A VER com a frase que pretendia sublinhar. E um conselho, não interrompa o raciocínio dos convidados e fale menos durante as entrevistas. Só prejudica um programa que até é bem agradável.
Minha Senhora, Não pode tratar como igual o que o não é: o impacto do «acordo» no português de Portugal e no do Brasil é muito diferente... Aqui seria um verdadeiro acto de aculturação, inédito no mundo inteiro, e que envolve a mudança de 4% do léxico e imposto conta a vontade da opinião pública. Milhares de palavras (quando sabemos que um artigo de opinião de um cronista com vocabulário rico fica pelos 750, apercebemo-nos da dimensão da coisa). Por isso, ser indiferente ao «acordo» no Brasil e aqui são comportamentos diferentes. Ainda sobre o Brasil, brasileiros, etc.: gente adorável que ouve Saramago com legendas http://www.youtube.com/watch?v=4XDmsXWlDqE&feature=player_embedded
"... livrarias, lojas de roupa, restaurantes, etc." ------------
Peço desculpa por algumas falhas e uma ou duas frases inacabadas. A culpa não é minha é do "Blogger":)
Tornei a ver hoje a Livraria Ideal e novamente, por três vezes (não o fez por menos), o sr. Sacadura voltou a cair no mesmo erro. Em perguntas ao Prof. César das Neves lá veio o costumeiro: "... este livro tem a HAVER com o tema...". O que ele está a dizer, repetindo o mesmo verbo numa só oração, é simplesmente: "... este livro TEM a TER/EXISTIR com o tema...". Lindo, sobretudo para quem apresenta um programa que se diz literário! E isto depois de o entrevistado ter proferido por duas vezes e logo após o erro do apresentador, a expressão de modo correcto. Claro que o Prof. não ia corrigir quem o estava a entrevistar por uma questão de educação, mas notou-se perfeitamente que queria mostrar ao entrevistador como dizer a expressão (ou predicado e complemento da oração) correctamente. Mas saberá este senhor (e outros mais que falam nas televisões) o que é uma oração e como dividi-la? E que numa oração só pode existir um verbo conjugado e se houver dois, o segundo é o auxiliar e permanece sempre no infinitivo? Saberá que o verbo HAVER significa TER e EXISTIR, consoante os casos, mas quando significa EXISTIR nunca se conjuga? No entanto se se empregar o verbo EXISTIR significando HAVER, então sim aquele conjuga-se sempre?
Isto serve para os 'intelectuais' e não intelectuais, de toda a espécie, que vão às televisões e escrevem nos jornais e nas revistas e publicam livros e que tanto na oralidade como na escrita nunca conjugam nem o verbo HAVER quando significa TER e neste caso deveriam fazê-lo, nem o verbo EXISTIR porque julgam que se este significar HAVER, conjugando-o cometem um erro crasso, quando não o fazendo é que o praticam e dos monumentais. Maria
13 comentários:
O acordo ortográfico é um crime, e mesmo fazendo parte de negociações (criminosas) entre Estados - pelas mãos pulhas de seu-lula e dótô-sócratísss - devia ser revisto, revogado, interrompido, terminado, acabado, denunciado. Mais "o dinheiro para o implementar"! Canalha de terra e de povo que tudo toleram, quietos e bovinamente obedientes. Pudera! Quem lê ou escreve afinal? Os locutores de têvê? os estudantes de 'línguas e literaturas modernas'? os meninos do BE que querem é fornicar agarrados a arbustos? psicólogas? peixeiras? Júlia Pinheiro? Lili Caneças? pinto-de-sousa? Armando Vara ou Vitalino Canas?
Ass.: Besta Imunda
Senhor João Gonçalves:...Este 'acordo' é a maior atrocidade de que hei memória perpetrada contra a portuguesa lídima belíssima língua com o leite das nossas mães bebida e sangue nosso...
...Só um repto lanço a quem a escreve ainda / ou tecla:
IGNOREM PURA E SIMPLESMENTE TAL MIXÓRDIA CAVALAR... USEM P EM ADEPTO OU ADOPTO C EM FACTO OU ACTO PONHAM TODOS OS ÍFENS EM TODOS OS ARCO-IRIS. Só assim teremos ainda alguma esperança de que a decência prevaleça e não vámos passar de colonizadores a colonizados de colonizados. Em que parte do Mundo é que se viu alguma vez uma destas...Quanto aos sabujos neo-puristas do 'arranjinho' sujiro lhes esfreguem nas ventas o vómito'texto' 'acordo'
Ângelo Ochôa
poeta português e cristão
Um dia destes reparei que os "espectadores" passaram a ser "espetadores". Vai haver muita gente a espetar...
O que eu nunca percebi, foi porque:
- Qatar não leva "U" (deve ser por causa do cu) ou se escreve com "K";
- e, porque continuamos a gastar um "U" nos "que", "qui" e afins.
(Afinal, com tanta austeridade, devíamos fazer esta poupança pela Troica.)
Quanto ao acordo, pergunto se, ao me ser mostrada uma casa nova, posso dizer, para a dona da casa, vendedora, etc, "Tem uns tetos magníficos"?
O João gonçalves anda mal acompanhado - corre sangue judeu
Caro(a) Besta Imunda,
Lula, certamente. E Sócrates, claro. Mas a coisa nasceu em 1989 com o notório Venerável José Sarney. Pois é. Basta reparar e percebe-se o fio da coisa. E a «simplificação da ortografia» ou a «ortografia científica» do positivismo. E 1911 e o Venerável Cândido de Figueiredo. Faz parte das crenças. E quando apanham democracias pouco sofisticadas e iliteracia, avançam.
Vasco Graça Moura insurge-se e bem contra o Prof. Miranda cuja aquiescência parece advir daquilo a que Comte-Sponville chama «angelismo»: a pretensão de anular os condicionamentos ("contraintes") económicas, técnicas ou científicas, em nome da política e do direito. O angelismo é, claro está, uma tirania, ou um voluntarismo, se quisermos ser mais suaves.
Por outro lado, e com certeza por culpa minha, sou levado por vezes a crer que, para o Prof. Miranda, a soberania estaria mais na constituição do que no Povo. É outra confusão para que o mesmo autor francês chama a atenção.
Com o acordo é bem mais facil . É escrever como se diz, isso é um fato atual.
Caro Impensado,
o que é certo é que no Brasil os 'jornalistas' e correspondentes (à forra...) vão à rua indagar acerca do OA e ninguém sabe nada; e todos se estão cagando. Isto significa apenas que o Brasil não vai adoptar na prática o maldito acordo; que os 'media' brasileiros, o povo, os tribunais, a ciência, a indústria e 'tudo' no Brasil ignora o OA. E que cá anda tudo de cu bem apontado para o Brasil. Assim como já se fez para a Europa (as pescas, a agricultura, o sector secundário, etc): temos esta vontada de andar sempre na pedincha moral, a querer aderir e a apontar o esfincter. Numa altura destas que se lixe "a lei do menor esforço" e a diplomacia rasteira e cobarde.
Tenho edições de "A cidade e as serras" e de "Os Maias", que eram de meu Pai, e que são dos anos 30 e40 - com a correspondente ortografia que hoje parece cómica. Mas o que menos se precisava agora era da merda do OA. Com ou sem Sarney e Fifueiredo, os "veneráveis" (porquê veneráveis para nós, já agora, sobretudo Sarney?). Cumprimentos.
Ass.: Besta Imunda
O «acordo» esgota-se na imposição a Portugal da ortografia brasileira. É o próprio Houaiss quem o afirma que Portugal abdicou (sic) das consoantes com valor diacrítico (os c e p. As modificações no Brasil são ínfimas.
O «venerável» é título que cabe a José Sarney, um destacado membro da maçonaria, essa organização internacional de entreajuda tão bem representada no nosso país, no PSD, PS e até no CDS.
Eu tenho muito respeito pelos brasileiros, sejam eles mais cultos ou menos cultos. Já estive no Rio de Janeiro e fui atendida lindamente em todos os Hotéis onde permaneci e nos locais que visitei: livrarias. Oa brasileiros são educados e atenciosos.
Agora quanto a estes dois povos virem a adoptar o AO, a conversa é outra. Qualquer um deles (digo povos genuínos e não os políticos e/ou linguistas supostamente 'eruditos' que o querem implementar à revelia daqueles, tanto em Portugal como no Brasil) está completamente desinteressado relativamente a esta polémica e duvido que qualquer deles venha algum dia a mudar d'opinião. Repito, dos brasileiros mais cultos aos menos alfabetizados, duvido que haja um único que esteja d'acordo com o "Acordo" e lhe preste um segundo d'atenção.
Esta vem mesmo a propósito: vi há dias uma entrevista na TVI-24, programa Livraria Ideal (21/7) em que o convidado era um astro-físico brasileiro de nome Marcelo Gleiser, creio que residente nos E.U. Magnífica entrevista sobretudo pela parte dele (o entrevistador meio gago, bem poderia ter estado calado, não acrescentou nada e até impediu que um tema tão interessante não pudesse ter sido mais desenvolvido, primeiro porque estava sempre a interromper o convidado e depois porque uma personagem desta estatura intelectual e científica merecia mais tempo d'antena e melhor apresentador), foi um verdadeiro gosto escutar um brasileiro expressar-se tão clara e correctamente na nossa língua comum, ainda que com sotaque brasileiro, pouco acentuado, saliente-se, não a desmerecendo em nada.
Mas o que realmente me trás aqui é o facto de a nossa língua ser falada nos diferentes países que a adoptaram como língua oficial e não obstante os diferentes sotaques, consoante os diversos locais do globo onde isso se verifica, com a excepção de alguns vocábulos estranhos à língua naturalmente introduzidos pelos indígenas de cada país e que se admitem perfeitamente, não é por isso que ela foi/é substancialmente adulterada.
Este cientista não só falou num português correctíssimo, ainda que com sotaque brasileiro mas não muito acentuado, como se percebeu perfeitamente tudo quanto disse. Foi uma verdadeira delícia ouvi-lo - pelo que disse e como se expressou. Não se baseou em acordo algum para ser escutado com toda a atenção, curiosidade e respeito.
Conclusão: foi um gosto assistir a esta entrevista, mais que não fosse e houve muito mais, por nos ser dado ouvir um brasileiro cultíssimo, simpático (como aliás quase todos os brasileiros o são) e claro como água na exposição do tema em questão. Um falante da nossa língua que a honra sobremaneira um dialecto comum, abstaríndo as poucas diferenças, tal como ele foi estabelecido há muito, não necessitando de adoptar um léxico espúrio nem regras gramaticais e sintácticas completamente disparatadas que o AO estabelece (impõe?), para coisíssima nenhuma. Tenho até a certeza que este cientista e a maioria dos brasileiros cultos e menos cultos, jamais se submeterão a semelhante aberração.
Mas tudo isto tem um fim obscuro e específico. E sabe-se perfeitamente qual. Um povo sem língua própria (ou fortemente amputada, o que vem a dar ao mesmo) é um povo sem individualidade, sem tradição, sem norte, sem nada. Desaparecida aquela que lhe deu origem o povo dispersar-se-á e pouco a pouco a Pátria diluir-se-á .
Parabéns a Vasco G. Moura e todos os intelectuais, escritores, linguistas e demais portugueses de corpo e alma, que não desistem e antes se debatem incansàvelmente para que este aborto ortográfico seja revogado o mais depressa possível. Honra lhes seja feita.
Maria
Obs.: Saiba o sr. Sacadura que em português não se diz: "à séria" (só entre adolescentes e mesmo assim a brincar) e menos ainda: "... tem a haver com...". O verbo HAVER não tem nada A VER com a frase que pretendia sublinhar. E um conselho, não interrompa o raciocínio dos convidados e fale menos durante as entrevistas. Só prejudica um programa que até é bem agradável.
Minha Senhora,
Não pode tratar como igual o que o não é: o impacto do «acordo» no português de Portugal e no do Brasil é muito diferente... Aqui seria um verdadeiro acto de aculturação, inédito no mundo inteiro, e que envolve a mudança de 4% do léxico e imposto conta a vontade da opinião pública. Milhares de palavras (quando sabemos que um artigo de opinião de um cronista com vocabulário rico fica pelos 750, apercebemo-nos da dimensão da coisa). Por isso, ser indiferente ao «acordo» no Brasil e aqui são comportamentos diferentes.
Ainda sobre o Brasil, brasileiros, etc.: gente adorável que ouve Saramago com legendas http://www.youtube.com/watch?v=4XDmsXWlDqE&feature=player_embedded
Enfim, as minhas duas dúvidas vão continuara a persistir .....
"... livrarias, lojas de roupa, restaurantes, etc."
------------
Peço desculpa por algumas falhas e uma ou duas frases inacabadas. A culpa não é minha é do "Blogger":)
Tornei a ver hoje a Livraria Ideal e novamente, por três vezes (não o fez por menos), o sr. Sacadura voltou a cair no mesmo erro. Em perguntas ao Prof. César das Neves lá veio o costumeiro: "... este livro tem a HAVER com o tema...". O que ele está a dizer, repetindo o mesmo verbo numa só oração, é simplesmente: "... este livro TEM a TER/EXISTIR com o tema...". Lindo, sobretudo para quem apresenta um programa que se diz literário! E isto depois de o entrevistado ter proferido por duas vezes e logo após o erro do apresentador, a expressão de modo correcto. Claro que o Prof. não ia corrigir quem o estava a entrevistar por uma questão de educação, mas notou-se perfeitamente que queria mostrar ao entrevistador como dizer a expressão (ou predicado e complemento da oração) correctamente.
Mas saberá este senhor (e outros mais que falam nas televisões) o que é uma oração e como dividi-la? E que numa oração só pode existir um verbo conjugado e se houver dois, o segundo é o auxiliar e permanece sempre no infinitivo? Saberá que o verbo HAVER significa TER e EXISTIR, consoante os casos, mas quando significa EXISTIR nunca se conjuga? No entanto se se empregar o verbo EXISTIR significando HAVER, então sim aquele conjuga-se sempre?
Isto serve para os 'intelectuais' e não intelectuais, de toda a espécie, que vão às televisões e escrevem nos jornais e nas revistas e publicam livros e que tanto na oralidade como na escrita nunca conjugam nem o verbo HAVER quando significa TER e neste caso deveriam fazê-lo, nem o verbo EXISTIR porque julgam que se este significar HAVER, conjugando-o cometem um erro crasso, quando não o fazendo é que o praticam e dos monumentais.
Maria
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