31.7.11

AS BRUXAS


O homem foi um cretino enquanto marido (de Marilyn Monroe). Mas Arthur Miller é, sem dúvida, um dos grandes dramaturgos do século XX. A sua peça As Bruxas de Salem (The Crucible, no original) estreou em Nova Iorque em 1953. A acção decorre em 1692 e tem por base documentação relativa a um julgamento de alegadas bruxas na cidade de Salém, do Estado do Massachusetts. O "ambiente" é muito nosso conhecido e demasiado contemporâneo, o da suspeita. Carlos Avilez encenou a coisa para o Teatro Experimental de Cascais. Interpretam-na membros do TEC e da Escola Profissional de Teatro de Cascais. Vale a pena lá ir. Até 7 de Agosto.

12 comentários:

observador disse...

Efectivamente, naquele tempo eram as bruxas.

Mas podiam ser os comunistas, multi-culturalistas. o diálogo inter-religioso, o Vaticano II, etc ...

Parece-me, por isso, o nome correcto para "purtoga" seria "O Bruxo de S... anta Comba Dão". que ainda nos molda as mentes.

Não acha ?!.....

João Gonçalves disse...

Vc, Observador, deve ter um trauma qualquer com "S". Será que é a encarnação da famosa cadeira do Estoril?

Anónimo disse...

E a reprivatização do BPN? Acha que foi um bom negócio para mim?

Ass: Parvus, o Sujeito Passivo português.

macoupa disse...

Acaba de me chegar,via email,a opinião e também resposta de Pedro Moita a um artigo de Ricardo Pereira.Actuais, o artigo e a resposta,são como que extensão do comentário de JG.Oportuno.
Cumprimentos

floribundus disse...

após duas semanas numa aldeia abandonada do Alto-Douro
estou de regresso ao cretinismo citadino.
de facto só existem dois estados definitivos:
o socialismo
o de cádaver 'morto'

no mundo dos vivos
gostei de ouvir Nuno Crato na tvi.

Anónimo disse...

O tema tem passado de época em época,mas agora é muito contemporâneo,e próximo. É a suposta Justiça aterrorizada com os fantasmas. Muito actual,nem imagina...Ou talvez imagine.

Anónimo disse...

Breivik foi preso e levado, em alta segurança, a uma primeira audiência no tribunal; esta foi devidamente fechada ao público e à comunicação social. Censurada, condicionada, escondida... O advogado do sujeito foi (muito) mais além do que seria normal (e até ético): praticamente declarou o tipo como "louco" sem que para isso tivesse competência, fazendo de todo processo uma farsa à partida, com resultados já preparados. Breivik é um demónio, mas também um louco, mas também um racista, mas também um radical, mas também um 'cristão'; tudo isto a espaços, e conforme as conveniências (quem é afinal mais incoerente: Breivik, o louco ou os media-moralistas?). O campo de férias do PS norueguês não devia ter existido, assim como não devia existir qualquer juventude partidária - 'instituições' muito caras tanto ao 'socialismo vermelho' como ao "socialismo negro" do sr. Adolfo (na verdade o 'campo' mais não era do que uma ocasião para a juventude trocar bacilos em meio húmido, tal como mais uma daquelas "universidades de Verão" que C. Branco descreve tão bem). Hipocrisia, cobardia, falsa democracia, falsa justiça, preconceito, medo irracional, correcção política da pior espécie, tudo isto contamina a "calma e multicultural" sociedade europeia que prefere e promove a censura e o obscurantismo - tal como há séculos as Igrejas ou o 'Poder' fariam para controlar as massas. O 'cidadão' pode ser emancipado e tentar pensar pela sua cabeça, mas desde que não exagere. O horror de Breivik será explorado até às últimas pela esquerda bem-falante; os esclarecimentos, porém, faltarão; como num julgamento por bruxaria.

Ass.: Besta Imunda

Anónimo disse...

Os julgamentos e a caça-às-bruxas - nesta nossa maravilhosa, livre e democrática sociedade europeia, pintalgada de todas as cores desde que essas 'cores' desemboquem sempre no vermelho - podem ter efeitos retroactivos e ao retardador. Agora que um estúdio de cinema americano se prepara para lançar o filme "Smurfs" (Stroumpfs, no original francês dos anos 50) soube-se que um sociólogo (quem mais poderia ser?...) classificou os simpáticos bonecos azuis como 'racistas'. Assim como TinTin 'o foi', por pura maldade e vergonha irracional sem tomar em atenção a época em que foi desenhado "TinTin au Congo" e outras obras. Assim como os bonecos de Disney o foram - porque o próprio Disney fez parte de outra caça-às-bruxas dos anos 50 nos EUA. Que seria de nós (de mim...) sem TinTin, Spirou, Disney, os Stroumphs, Black & Mortimer, Blueberry, Bernard Prince, LeFranque, etc, etc. Através dessas histórias e maravilhosas imagens mais garotos 'aprenderam' do que por meio de alguns manuais e compêndios. Nunca subestimar as capacidades da ignorância, da estupidez e das sociólogas - da sua eterna inveja e recalcamentos de infância: são uma força avassaladora em direcção à purificação das mentes e da moral.

Ass.: Besta Imunda

Anónimo disse...

Embora tenha que ser com o maior temor reverencial que alguém se atreva a criticar ou corrigir seja o que for dum ser tão temível e aterrador como uma "Besta Imunda",atrevo-me a murmurar que qualquer aspirante a amador de BD,sabe que não há qualquer Tin Tin,mas sim Tintin,nem Black & Mortimer,mas Blake & Mortimer,nem Le Franque,mas Lefranc.

observador disse...

Caro João,

1º - Se eu tivesse sido a "famosa cadeira" teria o cuidado de ser o mais incomodo possível a S.
Talvez assim ele pensasse um pouco;

2º - A dita cadeira, para produzir os resultados sabidos, limitou-se a estar ausente, por motivos nunca esclarecidos, donde era suposto estar.
Foi injustamente justiçada pela Dª Maria, sendo quebrada e mandada pela muralha fora.

3º - Finalmente, nunca fui apoiante da politica dos "safanões" (fatais) e afins.

Anónimo disse...

Disney FOI um racista. Vai ler um bocadinho sobre as ideias do homem.


Já agora, tens argumentos contra as diferentes leituras que várias pessoas têm de uma mesma obra? Ou contigo é só disparar em todos os sentidos e seguir em frente?

Anónimo disse...

Obrigado pelo 'corrector', 7:22. V foi esclarecedor e conhece as matérias. Ultimamente sou mais amador de cadernos de encargos e orçamentos. Além disso há dislexia, ignorância e mesas assimétricas ao barulho.
Obrigado pela informação, 3:15: não 'leia' ou 'veja' - pois - qualquer 'estorieta' ou imagem de Disney; e se tal não for possível de evitar, contrate já um exorcista vermelho, dois sociólogos da linha de Boaventura e uma psicóloga (da linha 'saia de chita e falta de asseio') para o ajudar nessa dificuldade. Purifique-se! Depois, ambas são verdade: consigo ter argumentos "contra as diferentes leituras" e "disparo em todas as direcções".

Ass.: Besta Imunda