Continua por aí a dissertar-se sobre Alegre. Que Alegre não foi. Que Alegre devia ter ido e devia ter falado. Que Alegre isto e que Alegre aquilo. Se nos dermos ao trabalho de acompanhar o mainstream - o de Alegre incluído - parece-me que o PS, o absolutista PS do querido líder, prepara, de facto, uma coligação para depois das legislativas. É a de um partido - embotado e à rasca com uma crise que não controla - com um homem e o que for a circunstância desse homem nessa altura. Não é por acaso ou soberba que Alegre não foi para a comissão nacional do PS. Quer ter as mãos livres para, dada a situação, ser o "parceiro" de um PS fragilizado pela perda da maioria. Ao contrário do que o circo de Espinho procurou evidenciar, o querido líder terá apenas a força que as circunstâncias ditarem. E uma delas pode bem ser o bardo Alegre aí já transfigurado numa mera conta de somar.
3 comentários:
o congresso de espinho foi o de um partido sem ideias nem rumo, onde os contribuintes portugueses nunca estiveram presentes.
ps saudosista do hino:
«lá vamos cantando e rindo»
«tronco em flor estende
os ramos á mocidade» que passou
radical livre
Se houver coligaçao vai ser com o cds/pp
podem ter a certeza.
Esperem para ver
abraços
Manuel Alegre é um tigre de papel. Sempre foi.
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