Cândida Almeida continua inexplicavelmente a "comentar" na Rádio Renascença. A directora do DCIAP afirmou hoje que a intervenção jornalística sobre processos dá imediatamente cabo das investigações. Não é preciso dizer mais nada.
10 comentários:
Anónimo
disse...
Se assim é, por que é que ela continua a comentar e a dar entrevistas?
A justiça portuguesa continua a bater no fundo.
Provavelmente os inquéritos abertos recentemente na Guiné-Bissau vão ter melhor sorte...
Sou relativamente novo (35 anos, ok, ok) mas creio que posso afirmar que há 15 ou 20 anos a maioria das pessoas (a malta como eu) ignorava por completo quem eram os principais magistrados do Ministério Público. Era coisa para especialistas. Hoje em dia, aparecem todos os dias na televisão, mostram a casa, a aldeia de origem, os filhos...
Um segredo não é segredo por ser segredo. Um segredo só é segredo quando ninguém sabe quem tem o segredo.
"A intervenção jornalística sobre processos dá imediatamente cabo das investigações."
Tem toda a razão. Veja-se, por exemplo o caso "fripór", com quatro anos de investigações sobre a data da prescrição. Vieram esses jornalistas e estragaram tudo!
Será mesmo preciso legislar, como se fez com as gravações das escutas telefónicas. Liminarmente proibidas e destruídas, mesmo fora do segredo de justiça, não vá alguém ter ideias.
Grande ideia anónimo 9:44. Todas e quaisquer gravações de escutas telefónicas, destruídas e tout de suite. Para quê meterem-se em trabalhos e gastar dinheiro e dar trabalho a uma PJ já sobrecarregada, a fazer gravações de escutas e a filmar suspeitos?
Veja-se só, os telefonemas do António Costa e do Ferro Rodrigues ao Procurador Geral da República na altura da "cabala" contra o PS no processo Casa Pia; as escutas e filmagens de árbitros a entrarem na casa do Dr Jorge Nuno Pinto da Costa nas vésperas de jogos arbitrados por eles e as gravações de escutas do seu telemóvel onde combina com outro a "fruta" e o "café com leite escuro ou pouco escuro" (linguagem código dos casas de alterne e de passe, não é para pessoas decentes perceberem) a entregar aos árbitros como suborno. Ou agora os emails entre Sócretino e Charles Smith e o dvd gravado da reunião entre os dois onde se combinou o suborno com o pagamento de luvas. O MP meter-se em avarias para quê se o resultado é o mesmo? Arquive-se, destruam-se todas as gravações e cenas de indício de crime filmadas, imediatamente. O povo é sereno, corno manso e tão cangado hoje em dia, que ainda vai entregar este ano ao mesmo partido uma nova maioria absoluta.
Apesar das minhas oito décadas de existência, também ignorava, até tempos recentes, quem eram os principais magistrados do Ministério Público. A porca da política vai-me mostrando agora quem eles são.
Felizmente, a realidade contradiz a Dra.Cândida, pois basta pensar na génese do processo Casa Pia, pese embora o excesso ulterior,com o peso que teve a "perseguição" da Felícia Cabrita ao "Bibi" no iniciar das investigações, ou no fenómeno Carolina Salgado. As declarações da Dra.Cândida Almeida são demasiado redutoras para serem levadas a sério.E é pena vê-la desperdiçar a credibilidade que foi grangeando ao longo dos anos com afirmações como estas.
Se percebi, o processo esteve parado porque não havia pressão jornalística (o que permitiu a toda a gente assobiar para o ar). Agora o processo volta a parar porque a pressão jornalística o destruiu. É isso, não é?
10 comentários:
Se assim é, por que é que ela continua a comentar e a dar entrevistas?
A justiça portuguesa continua a bater no fundo.
Provavelmente os inquéritos abertos recentemente na Guiné-Bissau vão ter melhor sorte...
Sou relativamente novo (35 anos, ok, ok) mas creio que posso afirmar que há 15 ou 20 anos a maioria das pessoas (a malta como eu) ignorava por completo quem eram os principais magistrados do Ministério Público. Era coisa para especialistas. Hoje em dia, aparecem todos os dias na televisão, mostram a casa, a aldeia de origem, os filhos...
Um segredo não é segredo por ser segredo. Um segredo só é segredo quando ninguém sabe quem tem o segredo.
Parece a ´justificação´ do injustificável. Será?
É tão fácil culpar terceiros.
Boa Vasco
Grande frase!
Vou apontá-la.
"A intervenção jornalística sobre processos dá imediatamente cabo das investigações."
Tem toda a razão. Veja-se, por exemplo o caso "fripór", com quatro anos de investigações sobre a data da prescrição. Vieram esses jornalistas e estragaram tudo!
Será mesmo preciso legislar, como se fez com as gravações das escutas telefónicas. Liminarmente proibidas e destruídas, mesmo fora do segredo de justiça, não vá alguém ter ideias.
Cumprimentos, Karocha.
Mas vai ser preciso melhorar a sintaxe do fim para fazer um bom ditado.
Grande ideia anónimo 9:44.
Todas e quaisquer gravações de escutas telefónicas, destruídas e tout de suite. Para quê meterem-se em trabalhos e gastar dinheiro e dar trabalho a uma PJ já sobrecarregada, a fazer gravações de escutas e a filmar suspeitos?
Veja-se só, os telefonemas do António Costa e do Ferro Rodrigues ao Procurador Geral da República na altura da "cabala" contra o PS no processo Casa Pia; as escutas e filmagens de árbitros a entrarem na casa do Dr Jorge Nuno Pinto da Costa nas vésperas de jogos arbitrados por eles e as gravações de escutas do seu telemóvel onde combina com outro a "fruta" e o "café com leite escuro ou pouco escuro" (linguagem código dos casas de alterne e de passe, não é para pessoas decentes perceberem) a entregar aos árbitros como suborno. Ou agora os emails entre Sócretino e Charles Smith e o dvd gravado da reunião entre os dois onde se combinou o suborno com o pagamento de luvas.
O MP meter-se em avarias para quê se o resultado é o mesmo? Arquive-se, destruam-se todas as gravações e cenas de indício de crime filmadas, imediatamente. O povo é sereno, corno manso e tão cangado hoje em dia, que ainda vai entregar este ano ao mesmo partido uma nova maioria absoluta.
Apesar das minhas oito décadas de existência, também ignorava, até tempos recentes, quem eram os principais magistrados do Ministério Público. A porca da política vai-me mostrando agora quem eles são.
Felizmente, a realidade contradiz a Dra.Cândida, pois basta pensar na génese do processo Casa Pia, pese embora o excesso ulterior,com o peso que teve a "perseguição" da Felícia Cabrita ao "Bibi" no iniciar das investigações, ou no fenómeno Carolina Salgado.
As declarações da Dra.Cândida Almeida são demasiado redutoras para serem levadas a sério.E é pena vê-la desperdiçar a credibilidade que foi grangeando ao longo dos anos com afirmações como estas.
Se percebi, o processo esteve parado porque não havia pressão jornalística (o que permitiu a toda a gente assobiar para o ar).
Agora o processo volta a parar porque a pressão jornalística o destruiu.
É isso, não é?
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