Pelo que vejo e ouço, o "parque cultural" da tutela do ministério da Cultura continua moribundo e soturno. O fantasma Roseta paira sobre o leque da actual titular, a bem parecida Dra. Maria João Bustorff. Os dois secretários de Estado arrastam-se no conveniente anonimato. Não se sabe sequer se Amaral Lopes já consegiu chegar a Évora para onde foi desterrado com os seus "bens culturais". A poliédrica Casa da Música do Porto não tem aparentemente remédio e o o Dr. Monteiro, o ano passado "salvador", acaba de pedir a honrada demissão.Os teatros nacionais tardam em acordar da habitual letargia, onde as únicas pessoas com talento e imaginação, o Ricardo Pais e o António Lagarto, vão fazendo o que podem. No São Carlos prolonga-se doentiamente a vulgaridade embotada dos últimos anos e não se apresenta um programa nem se fecha o teatro para o pensar convenientemente, como se devia fazer. A temporada continua sombria.
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