Num post intitulado "Jornalismo de recados", no Abrupto, José Pacheco Pereira volta ao problema da "mensagem" vs. "massagem" que tantas vezes se confunde nas pobres cabeças de alguns pobres jornalistas vulneráveis a "recados" e a "centrais". Fá-lo a propósito das recentes intervenções, nos jornais, do anterior ministro da Educação, David Justino. É bonito defender-se os amigos e JPP é amigo de Justino. Acontece que Justino se defendeu da pior das maneiras de uma trapalhada iniciada sob sua inteira responsabilidade política. Mesmo que fosse por maldade ou encomenda, o título escolhido para a entrevista ao Expresso é elucidativo do propósito: "não gostaria de estar na pele da ministra". Será que é moda política chutar ao lado, para cima e para baixo, fazendo de conta que só se está no governo para ver passar os comboios? À semelhança dos "contadores de histórias" visados no texto de JPP, também David Justino, que já tinha saído pela "porta baixa", com este tipo de comentários, arrisca-se a ser companhia dos outros na "baixíssima".
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