O tédio revela-nos uma eternidade que não é a ultrapassagem do tempo, mas a sua ruína; ele é o infinito das almas apodrecidas, falhas de superstições: um absoluto chato onde nada impede as coisas de andar à roda à procura da sua própria queda. A vida cria-se no delírio e desfaz-se no tédio.
E. M. Cioran, Précis de Décomposition
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