1. Num post intitulado O tempora, O mores, o Almocreve arranjou a melhor definição de Jorge Sampaio: um presidente de turno.
2. O artigo do José Pacheco Pereira no Público encerra, por uma vez, o tema da embarcação "abortiva" fundeada bem longe da vista do Dr. Portas:
(...) Na blogosfera, onde a política tem uma maior transparência ideológica, a lógica dos blogues próximos do PP é actuarem de forma espelhar com os do Bloco de Esquerda e vice-versa. O Bloco de Esquerda já percebeu que isso favorece a sua política de implantação, num contexto de apatia dos socialistas, e provoca sistematicamente o PP. O PP, que em matéria de uso da provocação é de uma enorme ingenuidade face aos velhos leninistas do Bloco, responde à letra. O problema é que o PP está no Governo e envolver o Governo de Portugal num conflito de grupúsculos radicais é comprometer o equilíbrio do Estado e ameaçar direitos fundamentais que ele deve garantir. Para além de se saber se houve ilegalidade na acção do Governo, e tudo indica que houve mas demorará tempo até as instâncias jurídicas o esclarecerem, há todo um estilo pouco consentâneo com um Estado democrático, como seja a utilização das forças armadas para fazer uma exibição com fins políticos ou para acções intimidatórias contra seja quem for. Usando-as como braço armado de uma política de grupúsculo à procura de identidade conflitual, muito para além da necessidade e da legalidade, o que se perde é o sentido de Estado e os seus valores: autoridade proporcionada, reserva e discrição na sua aplicação, respeito pela razão democrática e pelos valores da liberdade.
1 comentário:
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