22.7.09

BASTONEX

Quando Marinho Pinto foi eleito bastonário dos advogados, pareceu-me que fazia bem à circunspecta Ordem um tipo pouco consensual e não enfeudado aos grandes escritórios cúmplices de qualquer poder político. Infelizmente, Marinho Pinto deu nisto e perdeu toda a credibilidade. Até a revista da Ordem parece mais uma "acção socialista" a juntar-se a tantas outras.

9 comentários:

Anónimo disse...

Vou fazer uma largas dezenas de quilómetros para me encontrar consigo e eventualmente com outras pessoas com o mesmo pensar e sentir. Se é para ouvir essas personalidades, é bom que se saiba desde já. Pouparia Klms, gasóleo, tempo e raiva.
Até logo.

Mani Pulite disse...

O Trauliteiro Marinho é um caso limite do sem vergonhismo Sócretino.Pior Populista não há enquanto se aproveita do lugar para que foi eleito para tratar da vidinha,promover-se a "oráculo da Justiça em Portugal" e tentar fazer uma carreira política na base de muito insulto e perdigotos.Esperemos que a Ordem o mete na ordem rápidamente.

Cabo de Esquadra disse...

"Esperemos que a Ordem o mete na ordem rápidamente".

Pelos vistos, podemos esperar sentados.

Anónimo disse...

Você é o Marinho Pinto da blogosfera.

radical livre disse...

versão dum poema muito em voga no meu tempo de liceu (frequentei 7, as 3 universidades portuguesas, 2 estraangeiras para pós-graduação)
«um dia numerosa cavalgada apeia-se ao portão,
limpa-se da poeira,
sobe a escada,
apalpa as mamas à criada,
enraba o guarda-portão.
-D. Martinho de Aguilar
-não está saíu,
foi para a puta que o pariu.
pelo corredor se mete
e foi dar com D. Martinho a cagar na retrete.
-olá D. Martinho, justiça de Castela!
-estava justamente a cagar para ela.
lá dentro houve luta tão brava e rara
que cá fora só se viu o tratante a tirar a merda da cara».

recordação do Liceu Sá da Bandeira, no planalto (1947)
e da
falecida Escola Prática de Cavalaria

Unknown disse...

Tenho pena. Julguei que o novo Bastonário era um indivíduo “ sem aftas na língua” (julgo que a feliz expressão foi utilizada pelo João Gonçalves à época). Afinal é apenas um “espalha brasas” (alguma certeiras) que tem sido muito útil ao exercício governativo.

ferreira disse...

"(frequentei 7, as 3 universidades portuguesas, 2 estraangeiras para pós-graduação)"

Eu, também por essas datas, só frequentei a Instrução Primária, onde também aprendi esse poema, e comecei a ler obras primas, como A Marca dos Avelares.
Mas não dou tantos erros ortográficos como o meu amigo. Por outro lado, infelizmente, não sei tanta Filosofia.

Ritinha disse...

O meu herói é o Carlinhos Avelar!

yodleri disse...

Os versos de radical livre conheço-os numa outra versão onde existe uma métrica e rima paralela. A minha "primária" terminou por volta de 1970 e não me permite ver os erros ortográficos que o amigo All lveira aponta.
Na verdade nem me queria pronunciar aqui, pois não tenho conhecimentos suficientes sobre o Bastonário que mo permitam; porém, ao ler os comentáros, acabei por pensar: mais um a passar ao lado não fará mal.
Perdoe-me, Gonçalves, este meu intencional descaramento.
Cumprimentos