23.8.05

A OTA CONTINUA

"Uma comissão criada para avaliar todos os estudos realizados sobre as diferentes localizações para o novo aeroporto - Ota e Rio Frio - acabou por não dar certezas sobre a eventual escolha da localidade do Norte do Tejo. Além de ser criticada a "ausência de projecto" para o aeroporto, nos estudos realizados, a comissão escreveu que a Ota era apenas "a menos desfavorável" das alternativas de localização propostas e que ambas apresentavam "impactes negativos significativos", a saber: "os impactos quanto aos elementos biológicos e ecológicos são considerados "negativos, de elevada magnitude e irreversíveis"; - os 12 milhões de passageiros num aeroporto podem gerar "um tráfego em hora de ponta [na auto-estrada do Norte e outras vias] de cerca 2400 veículos/hora"; - o aeroporto poderá "contrariar as políticas municipais de desenvolvimento no que respeita ao potencial lúdico-recreativo e turístico, de preservação da paisagem rural e qualidade ambiental e de promoção de habitação de qualidade e de estabilização da população dos aglomerados rurais"; - haverá "alteração da qualidade do ar à escala local e regional, verificando-se violação de limites legais imperativos em algumas situações"; - a "geração de níveis de ruído vão ultrapassar os limites legais numa área envolvente ao aeroporto de 30 km2"; - podem surgir "impactes negativos na economia local decorrentes sobretudo das pressões sobre do nível geral de preços, em particular imobiliário, e da repulsão das actividades económicas cuja produtividade não permite acomodar o aumento do custo dos factores produtivos." Continuar a ler aqui, para quem eventualmente se tenha "esquecido" do assunto por causa do momento estival.

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