4.8.05

EM LISBOA

Carmona Rodrigues anda a surpreender-me pela "positiva". É discreto e poupado no discurso. E, pelos vistos, não se deixa impressionar pela trituradora partidária, composta pelas inefáveis mediocridades da distrital de Lisboa do PSD. Estas criaturas, cuja única coisa que sabem fazer na vida é intrigar, querem "impôr" os "seus" vereadores aos nomes que Carmona entende serem os mais adequados para a gestão camarária. Aparentemente Carmona conseguirá ter a lista que escolheu - onde, para horror da "aparelhagem", existem demasiados "independentes" -, e "limpa" de más memórias. É justamente a "memória" o maior "calcanhar de Aquiles" do candidato. Existe uma imagem terrível de fiel servidor do caprichismo político de Santana Lopes que dificilmente se esfuma numas escassas semanas. Este passo em frente dado contra os lacaios do aparelho, revela, no entanto, alguma coragem cujo peso eleitoral é, neste momento, imprevisível. Carrilho tem em Carmona Rodrigues um adversário que não deve, por isso, ser subestimado com tiradas retóricas de efeito duvidoso. Sobretudo quando a "lista" socialista deixa muito a desejar, a começar logo no esquecível "número dois".

1 comentário:

Anónimo disse...

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