Deus sabe como gosto da Madeira e do Porto Santo. Mas três milhões de euros para fogo de artifício e decorações de natal é, nas actuais circunstâncias do país e da Região Autónoma em especial, pura obscenidade.
10 comentários:
Lionheart
disse...
Pois eu discordo. Acho a notícia do Público mero populismo barato, muito em voga no estado de crise do país. Não pode valer tudo para bater no Jardim e na Madeira. Já mete nojo.
A principal actividade económica da Madeira é o turismo. O fim de ano é um dos períodos em que aquela ilha tem mais visitantes, precisamente por causa das festividades, nomeadamente o espectáculo de fogo de artifício, de longe o mais espectacular em Portugal. Se se acabar com isso haveria menos visitantes, logo menos receita. Poupavam-se três milhões de euros e quantos milhões deixavam de receber os agentes económicos da Madeira, desde os hoteis aos restaurantes, etc?
O país não pode parar por causa da crise. Essa é uma lógica PERIGOSA que só gera mais depressão - económica e psicológica. O condicionamento que a "Europa" nos está a impôr (para facilitar a imposição do empobrecimento), o complexo de culpa pelo endividamento, pelo fracasso económico, que não são só responsabilidade dos portugueses (não desculpando os Sócrates da nossa praça) está a gerar este tipo de atitudes mesquinhas e invejosas, como se toda a gente tivesse de estar mal só porque outros estão. É doentio.
O Jardim e a Madeira continuam a brilhar neste marasmo de carneirada. O Lionheart aí acima é que sabe...
E Fim de Ano sem o "fogo" no anfiteatro do Funchal é o quê?... Pobreza! Se até a "minha" junta (S.Domingos de Benfica) resolve gastar uns "tustos" de modo completamente inútil com umas luzinhas rasqueirosas em frente da minha casa... Pobreza de espírito!
A nossa falência também se vê nisto. Na facilidade com que se tenta (e continua) a diabolizar o único político português que persiste na ideia de semear para o futuro. Ou acham que aquilo é só para chatear o "cont'nemte"?
É preciso lembrar que o fim-de-ano na Madeira é dos mais emblemáticos do Mundo e o maior cartaz turístico da Madeira.
Essas iluminações e fogo-de-artifício devem ser encarados como investimento.
Aqui, no Continente, gastam milhões e milhões em corrupção, processos, parcerias público-privadas, assessorias, futebóis e cagaçais e ninguém se importa.
País de broncos e idiotas, que não sabem distinguir investimento de despesa com lixo!
Uma pequenina luz bruxuleante não na distância brilhando no extremo da estrada aqui no meio de nós e a multidão em volta une toute petite lumiè rejust a little light una picolla... em todas as línguas do mundo uma pequena luz bruxuleante brilhando incerta mas brilhando aqui no meio de nós entre o bafo quente da multidão a ventania dos cerros e a brisa dos mares e o sopro azedo dos que a não vêem só a adivinham e raivosamente assopram. Uma pequena luz que vacila exactaque bruxuleia firme que não ilumina apenas brilha. Chamaram-lhe voz ouviram-na e é muda. Muda como a exactidão como a firmeza como a justiça. Brilhando indefectível. Silenciosa não crepita não consome não custa dinheiro. Não é ela que custa dinheiro. Não aquece também os que de frio se juntam. Não ilumina também os rostos que se curvam. Apenas brilha bruxuleia ondeia indefectível próxima dourada. Tudo é incerto ou falso ou violento: brilha. Tudo é terror vaidade orgulho teimosia: brilha. Tudo é pensamento realidade sensação saber: brilha. Tudo é treva ou claridade contra a mesma treva: brilha. Desde sempre ou desde nunca para sempre ou não: brilha. Uma pequenina luz bruxuleante e muda como a exactidão como a firmeza como a justiça. Apenas como elas. Mas brilha. Não na distância. Aqui no meio de nós. Brilha."
Não há pachorra para o Alberto, mas o populismo barato do Tolentino é execrável. Será que não há nenhum encarregado de educação que o cape, lá na escolinha onde mafia o ordenado e assedia alunas, trocando avaliações elevadas por favores sexuais? Livra que país de impunidade este!
10 comentários:
Pois eu discordo. Acho a notícia do Público mero populismo barato, muito em voga no estado de crise do país. Não pode valer tudo para bater no Jardim e na Madeira. Já mete nojo.
A principal actividade económica da Madeira é o turismo. O fim de ano é um dos períodos em que aquela ilha tem mais visitantes, precisamente por causa das festividades, nomeadamente o espectáculo de fogo de artifício, de longe o mais espectacular em Portugal. Se se acabar com isso haveria menos visitantes, logo menos receita. Poupavam-se três milhões de euros e quantos milhões deixavam de receber os agentes económicos da Madeira, desde os hoteis aos restaurantes, etc?
O país não pode parar por causa da crise. Essa é uma lógica PERIGOSA que só gera mais depressão - económica e psicológica. O condicionamento que a "Europa" nos está a impôr (para facilitar a imposição do empobrecimento), o complexo de culpa pelo endividamento, pelo fracasso económico, que não são só responsabilidade dos portugueses (não desculpando os Sócrates da nossa praça) está a gerar este tipo de atitudes mesquinhas e invejosas, como se toda a gente tivesse de estar mal só porque outros estão. É doentio.
O Jardim e a Madeira continuam a brilhar neste marasmo de carneirada. O Lionheart aí acima é que sabe...
E Fim de Ano sem o "fogo" no anfiteatro do Funchal é o quê?... Pobreza! Se até a "minha" junta (S.Domingos de Benfica) resolve gastar uns "tustos" de modo completamente inútil com umas luzinhas rasqueirosas em frente da minha casa... Pobreza de espírito!
PC
O que não percebo são os ajustes directos, ou seja que vão directos à nossa carteira pessoal.
Com a pratica de tantos anos, ainda não aprendeu a fazer concursos públicos?
A carteira que paga é a mesma, mas podia ser mais económico.
veja lá, João Gonçalves, o "patriotismo" do Dr. Guilherme Silva...
PARECE
A nossa falência também se vê nisto. Na facilidade com que se tenta (e continua) a diabolizar o único político português que persiste na ideia de semear para o futuro. Ou acham que aquilo é só para chatear o "cont'nemte"?
Esta malta não percebe nada de economia.
Não admira.
É preciso lembrar que o fim-de-ano na Madeira é dos mais emblemáticos do Mundo e o maior cartaz turístico da Madeira.
Essas iluminações e fogo-de-artifício devem ser encarados como investimento.
Aqui, no Continente, gastam milhões e milhões em corrupção, processos, parcerias público-privadas, assessorias, futebóis e cagaçais e ninguém se importa.
País de broncos e idiotas, que não sabem distinguir investimento de despesa com lixo!
"Uma pequenina luz
Uma pequenina luz bruxuleante
não na distância brilhando
no extremo da estrada
aqui no meio de nós e a multidão em volta
une toute petite lumiè
rejust a little light
una picolla... em todas as línguas do mundo
uma pequena luz bruxuleante
brilhando incerta mas brilhando
aqui no meio de nós
entre o bafo quente da multidão
a ventania dos cerros e a brisa dos mares
e o sopro azedo dos que a não vêem
só a adivinham e raivosamente assopram.
Uma pequena luz
que vacila exactaque bruxuleia firme
que não ilumina apenas brilha.
Chamaram-lhe voz ouviram-na e é muda.
Muda como a exactidão como a firmeza
como a justiça.
Brilhando indefectível.
Silenciosa não crepita
não consome não custa dinheiro.
Não é ela que custa dinheiro.
Não aquece também os que de frio se juntam.
Não ilumina também os rostos que se curvam.
Apenas brilha bruxuleia ondeia
indefectível próxima dourada.
Tudo é incerto ou falso ou violento: brilha.
Tudo é terror vaidade orgulho teimosia: brilha.
Tudo é pensamento realidade sensação saber: brilha.
Tudo é treva ou claridade contra a mesma treva: brilha.
Desde sempre ou desde nunca para sempre ou não: brilha.
Uma pequenina luz bruxuleante e muda
como a exactidão como a firmeza
como a justiça.
Apenas como elas.
Mas brilha.
Não na distância. Aqui
no meio de nós.
Brilha."
Jorge de Sena, Fidelidade (1958), Moraes, Lisboa
Não há pachorra para o Alberto, mas o populismo barato do Tolentino é execrável. Será que não há nenhum encarregado de educação que o cape, lá na escolinha onde mafia o ordenado e assedia alunas, trocando avaliações elevadas por favores sexuais? Livra que país de impunidade este!
O Alberto faz o que quer e, gasta o que quer, porque será?
Acho muito bem. Se vamos ao fundo, que seja em grande!!! Como fogo de artificio e banda!!!
Pobre ?Nação?
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