Mais tarde, alguma desta gente, como Salazar previu, estava no poder. Uns mais iludidos do que outros. Barreto e Medeiros "iniciaram-se" logo em 1975. A seguir integraram o 1º governo de Mário Soares. Barreto provoca o primeiro corte epistemológico-político do novo regime com a chamada "lei Barreto". É derrotado pela ideologia. Saem ele e Medeiros, então MNE, depois deste ter solicitado formalmente a adesão à Europa. Em 1979 estão de novo juntos no Manifesto Reformador. Querem maior flexibilidade do regime e da economia. Reclamam a liderança institucional do Presidente da República. Medeiros compromete-se com Eanes. Barreto afasta-se. O PS de Guterres volta a uni-los ainda que brevemente. A recusa do "socratismo" também, Benavente incluída. O resto da história - e dos outros - é mais ou menos conhecida. Não fizeram "história" partidária porque os partidos foram capturados por outras coisas onde não havia lugar para "pátrias utópicas" ou biografias. Mas é seguramente da história de uma geração diferente que este livro fala. E de amigos meus.
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