Contaram-me outro dia que, numa comissão parlamentar, o deputado Basílio Horta se terá referido ao partido por que é deputado por "o nosso PS". E não se riu. Basílio é uma figura truculenta que a "cota Sócrates" impingiu a Leiria como cabeça de lista. Basílio conviveu várias vezes com o PS. Foi, até, membro de governos do PS e com o PS pela "cota CDS". Só em 1991 decidiu aborreceu-se na televisão com o recandidato presidencial Mário Soares e atirou-lhe, delicadamente, com o epíteto de "padrinho". Agora ornamenta as primeiras filas da bancada parlamentar do PS ao lado de dois ou três novatos que andam a estagiar para Basílio quando e se crescerem. Teve direito a intervenções "de fundo" e a insultar um membro do governo à conta da sua "vasta experiência". Tanta como a pudicícia política que não tem.
5 comentários:
O bochechas soares é de facto um "padrinho". Disso não há dúvidas. Foi precisamente por essa cena deliciosa que refere no post que cheguei a votar no "nosso jagunço só-cretino" que é um dos palhaços de serviço da "oposeção".
PC
Muito bem.
Ass.: Besta Imunda
É patente que o homem está munido de uma profunda tara socrática que o faz invocar a falta de estatura política a um membro do governo, depois de a agência (tão importante e tão destinada a profissionais experientes) ter sido deixada por aí.
Todos os que se opõem a Soares, acabam por ter de lhe fazerem a vénia para sobreviverem. Foi assim também com Freitas do Amaral. Ainda bem que não o conheço.
É o último sobrevivente da bajulação socrática.
É um reles trânsfuga sem vergonha e sem espinha.
SRG
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