23.11.11

O MANIFESTO ANTI-REFORMADOR



Parece que foi lançado um "manifesto". À cabeça dele está o patriarca da igreja ortodoxa do regime, o glorioso dr. Mário Soares. Fora o Medeiros Ferreira - meu Amigo e com quem assinei o Manifesto Reformador de 1979 - os outros oficiantes não me inspiram grande consideração. Para não dizer nenhuma.

Foto: Ephemera

Adenda: A "fase" do "pensamento mágico" à conta de um "novo paradigma" (agora não há praticamente ninguém que não queira sugerir novos paradigmas nem que seja na confecção de saladas de frango). Não há pachorra.

7 comentários:

Anónimo disse...

Será um manifesto sobre os milhões que recebem certas fundações ou será mais uma das novelas oportunistas em que Mário Soares aparece por acaso em momentos muito específicos da vida nacional? Ou será um manifesto sobre o programa "Novos Oportunistas"? É impressão minha ou não lá bem no fundo não evoluimos quase nada desde os anos 70? Ou será tudo ao mesmo tempo?

Anónimo disse...

Alguém se lembrará da "Nova Ordem Internacional"?

Anónimo disse...

Como habitualmente,o manifesto ataca as soluções actuais,insiste que há outras maravilhosas,mas não nos diz em que consistem, ou que hipóteses têm de se concretizar. Lembra-me a frase do Brecht que a Engª Pintasilgo muito gostava de citar,e reproduzo,como ela,em francês: "Il faut changer la Vie,et après changer la Vie changée". Tout un programme,como diria o outro. Mas changer para onde,para quê? Ah, isso nunca sabíamos,como agora não sabemos. É fácil ser demagógico,mas em certas alturas é tambem perigoso.

Aladdin Sane disse...

Parem os relógios! Falou o "senhor 10 por cento".

Anónimo disse...

Essa do patriarca da igreja ortodoxa está apanhada! ah ah ah!

Aladdin Sane disse...

Sabe que mais? Soares é caturreira! :)

Isabel disse...

A razão pela qual prefiro o PSD ao PS é que, no primeiro, ainda há dirigentes honestos e inteligentes (embora também os haja indigentes), sendo que, no segundo, não consigo encontrar um único que tenha reunido, ao longo dos tempos e marés,esses dois atributos. Pesa-lhes no intelecto o mito do "bom selvagem", que aplicam à política nacional e internacional, com resultados sempre desastrosos.