«Pedro Passos Coelho tenta aguentar as coisas e descobrir uma via média entre as dezenas de notabilidades que pretendem correr já com o PS e as que pensam que é melhor esperar até Outubro de 2012. O inevitável Luís Filipe Menezes, que vem sempre à superfície quando há sarilhos, pensa que o país precisa de um "refrescamento" eleitoral. Aguiar-Branco quer a "remodelação" de Sócrates, Ângelo Correia, com a sua famosa lucidez, concorda. Mas Pacheco Pereira pede que Sócrates governe até 2013. Rui Rio pede que não se precipite a "revolução". E Capucho hesita. De qualquer maneira, a guerra civil voltou ao PSD e a cada episódio - seja ele a megalomania de Santana e Rio ou a despropositada paciência de Pacheco Pereira - a maioria absoluta com que ele desde Cavaco sonha fica mais longe e duvidosa. Aquela é de facto uma agremiação de suicidas.»
Vasco Pulido Valente, Público
Vasco Pulido Valente, Público
6 comentários:
Com tantos luminares que há por todo o panorama político português, mesmo assim não se consegue uma explicação para a queda do país na fossa.
AS SINISTRAS SÓCRETINICUS MANIPULANDO OS NUMEROSOS IDIOTAS ÚTEIS DO PSD.TODOS ELES DEVIAM FORMAR UM NOVO PARTIDO ,O PIU-PARTIDO DOS IDIOTAS ÚTEIS.
Sócrates fez um golpe de génio.
Preparou o seu encontro com Merkel ao mílimetro, e ao receber o apoio e incentivo da chanceler, neutralizou Cavaco e remeteu o Durão Barroso para as catacumbas da irrelevância.
Quanto ao PSD, pôs os seus barões, já assinalados na televisão e nos jornais, a falarem para o boneco...
RECEBEU TUDO MENOS O PILIM.SEM PILIM VAI PARA A BANCARROTA E PARA O LIXO.VAI SER COROADO COM O NOBEL DO LIXO ESTE ANO.
Uma grande virtude de Passos Coelho é a sensatez.
Num quadro de eleições antecipadas - José Sócrates ainda não pensou bem nisso, ou seja provocar a dissolução, que lhe garantiria um novo mandato à frente do executivo, como fez Alberto João Jardim à frente da presidência - o PS com JS como figura principal, voltaria a ganhar as eleições.
Espere-se, portanto, até 2013; Pacheco Pereira tem razão.
"... essas considerações e declarações de responsáveis do partido até Pedro Passos Coelho ter chegado à liderança só podem ser de má consciência por via daquilo que não fizeram quando tiveram responsabilidades ou por algum ciúme por verem que o povo português não reconheceu neles aquilo que está a reconhecer em Pedro Passos Coelho", acusou o líder da distrital de Lisboa do PSD.
Questionado sobre de quem falava, Carlos Carreiras acabou por admitir referir-se, entre outros, a pessoas que já foram presidentes, vice-presidentes ou conselheiros do partido, nomeadamente, Pedro Santana Lopes, Rui Rio e Pacheco Pereira.
Sobre Santana Lopes foi contundente e afirmou mesmo que as "suas posições já não têm qualquer relevo nem têm qualquer impacto ao nível da opinião pública portuguesa", acrescentando que "o que se tem verificado nalguns deles é que não sabem do que estão a falar e quando pressionam Pedro Passos Coelho ou até mesmo o Presidente da República, que é quem tem a capacidade para provocar eleições antecipadas, mais não estão do que a fazer um favor ao PS e a José Sócrates".
Já dizia o Tiririca: pior do que está não fica.
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