Esta sondagem (à semelhança de outras, aliás) demonstra como os portugueses não estão "maduros" para eleições. Ainda não deixaram de confiar completamente no PS e ainda não confiam plenamente no PSD. Se calhar o dr. Rio tem razão. É preciso mudar de regime (e, sobretudo, das pessoas do regime) e não apenas de partidos.
Adenda: Esta entrevista de Nogueira Leite é elucidativa. Que me perdoe o meu caríssimo Rui Ramos, mas não é com Carrapatosos e pratos requentados que a coisa lá vai. É uncanny.
Adenda: Esta entrevista de Nogueira Leite é elucidativa. Que me perdoe o meu caríssimo Rui Ramos, mas não é com Carrapatosos e pratos requentados que a coisa lá vai. É uncanny.
11 comentários:
Só a implantação da Monarquia pode salvar o País. Com ele se confunde no mais recôndito das profundezas da História Pátria. A República é um covil de ladrões, como tem sido provado à saciedade.
Se calhar o JPP tem razão. De política eu não percebo nada, mas quando o PSD começa a Carrapatar, o mais provável é sairem as férias de ano e meio que o PS tanto quer.
Eu também ainda não confio no PSD. Nem sei se confiarei, uma vez que vejo em Passos Coelho - desde que disputou a liderança do PSD pela primeira vez - uma falta de rumo, uma corte que mistura gente decente com exemplares abomináveis da nossa política e uma apetência apenas pelo lugar e poder que me lembram os últimos 6 anos. Dizer as coisas certas na oposição é fácil. Só pondero votar PSD se a coisa estiver renhida e existir risco de o PS lá continuar. Ou então mando tudo à merda porque, se assim for, é porque o país não merece mais.
Ora nem mais.
GALGAR AS MARGENS
O direito enviesadamente consagrado de intervenção cívica e de participação política dos cidadãos não devia estar sujeito a qualquer tipo de filiação ou obdiência a grupos de interesses de caserna, como no exemplarmente indecoroso expoente da promiscuidade e compadrio traduzido na exclusividade da partidocracia cá do sitio.
Como vulgar cidadão eleitor, tenho ao longo do tempo tentado perceber por exemplo se há alguma lógica associada ao modo como é considerada e tratada a "abstenção" tanto no processo como na contabilidade eleitoral no nosso sistema político. Os diversos apelos de esclarecimento que tenho formulado tem sempre caído em saco roto. Para além de comentários em espaços on-line, já me dirigi directamente a órgãos de soberania, partidos políticos e comentadores conceituados. Os apelos ao exercício da cidadania parece não passarem de pura retórica quando nem sequer um pedido de esclarecimento passa na triagem dos poderes instalados e nas adjacências que lhes suportam os tabus , não dando admissão a objectos descartáveis a que em linguagem de corredor devem chamar índios. tal o desprezo que revelam por intrusos no circuito fechado onde se movem.
Continuamos a misturar abstenção com insondáveis razões de ausência nas urnas? Quem tem medo de um campo (X) para esse efeito em cada boletim de voto? Esta intransmissível , pessoal e inconfundível opção merece e deve exigir a dignidade de voto validamente expresso! Tenho lavrado o meu surdo protesto não indo votar, por me estar vedada a possibilidade de presencialmente me abster querendo. Acham bem que a dignidade de uma civilizada, consciente e ponderada escolha seja obrigada a ficar na rua em corrente avulsa e depositada no cemitério de incertos sem lápide? Porquê tal discriminação em relação aos nossos deputados, que na Assembleia da República, apesar da aviltante disciplina partidária a que se submetem, para se abster tem que marcar presença? Porque um direito pode não ser exercido, então vou faltando até que veja por aí alguma explicação para as dúvidas expostas. Ou será que uma abstenção assumida presencialmente ao ganhar o estatuto de voto validamente expresso iria espremer e secar a fórmula e contas que protegem a comunidade de profissionais da política e daí habilidosa maquinação orquestrada pela ditadura dos partidos?
Na onda desta dúvida ainda não esclarecida permito-me avançar uma sugestão para início da abertura de portas á intervenção e representação política da sociedade civil nomeadamente com presença no parlamento, começando por contemplar o direito a assento por inerência a representantes de organizações sindicais, patronais e outras organizações não estatais, e ainda representação de profissões como operários, engenheiros, médicos, professores, jornalistas, banqueiros, reformados.......... Da obediência dos partidos só entraria gente por eleição mas com ligação efectiva ao eleitor. Aplicaria a regra dos 3x33 =99 deputados. 1/3 por inerência para autarcas, 1/3 ainda por inerência aos grupos e profissões atraz assinalados e finalmente 1/3 para eleitos em nome dos partidos. Um povo bombardeado com doses cavalares de telenovelas, futebol aos molhos, alcofas abarrotadas de fantasias chiques e enxurradas de propaganda decorativa das elites instaladas com um sistema escolar transformado em depósito de peças sem etiqueta, onde nem 1 hora semanal é dedicada a aprendizagem e prática de cidadania e civismo. O tratamento puramente político-conjuntural da chamada ABSTENÇÃO não passa de um inútil enxofrar a rama que não cuida de cavar a terra e aconchegar as sementes. Para quando uma lei eleitoral que termine com um parlamento que é um tormento, para dar lugar a mais deputados da nação e menos a figurantes de guião.
Sim, é uncanny. Esta gente causa-me estranheza, e contudo a repulsa que me provocam é-me já familiar.
A propósito...
http://www.youtube.com/watch?v=HFt_q26hrMc
Pinto-de-sousa, o PS, o estado comatoso do País, a letargia e estupor do povo, a insegurança e confusão laranja, o delírio revolucionário-constante da esquerda; são como o programa "O Preço Certo" e o seu sebáceo apresentador: há anos - todos os dias e em horário nobre - que nos são impingidos, de forma labrega e impudente. Até a sociedade e 'o povo' estão requentados; é precisa e urgente a sua substituição, junto com os políticos; arejar, ventilar miolos.
Ass.: Besta Imunda
Obviamente que é preciso e urgente uma mudança de Regime. Tudo, de facto, está requentado.
O comentador apologista da abstenção como forma de combate a esta partidocracia, tem uma solução: fundar o Partido da Abstenção. Está visto que esta ditadura dos partidos só se exterminará por duas vias: 1 - à mocada, como a anterior, quando os militares virem algum direito adquirido beliscado; 2 - por implosão, após devidamente armadilhada no seu interior, o que poderia ser executado pelo tal Partido da Abstenção.
Com tanta abstenção não será difícil a maioria absoluta.
DE CARRAPATOS SUGADORES ESTAMOS NÓS FARTOS.ISTO SÓ LÁ VAI COM CACETES DE NOGUEIRA BEM RIJOS NAS MÃOS DE MUITOS ALEXANDRES.
@Licurgo: E quem sustenta a monarquia? Nós todos. O país nao tem dinheiro para sustentar uma monarquia de familia faustosa, so se for de chinela no pé: E todos os que apregoam a monarquia querem ser duques e barões, Tem juizo pá, vai la brincar aos cassamentos reais para inglaterra que aqui é tudo teso.
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