António Costa, hipoteticamente "nº 2" do PS albanês, proclamou ontem no programa de comentário político do bloco central alargado - denotado pelo título de "quadratura do círculo" - que o ministro das finanças fez o discurso mais desastroso de que há memória, pelo menos no hemisfério norte. Referia-se à apresentação quase confidencial do PEC 4 a semana passada ao mesmo tempo que Sócrates chegava a Bruxelas. Costa, apesar de insuportável, não é um qualquer. Já quando era ministro plenipotenciário de Sócrates maioritário, Costa distiguiu-se por ter pressionado politicamente a saída de Campos e Cunha, um ministro que se anunciava incómodo para as megalomanias que se seguiram. Sócrates não tem coragem para juntar ao PEC 4 uma moção de confiança e impediu os seus mansos deputados de apresentarem uma resolução parlamentar que teria o mesmo efeito. A fala de Costa, porém, é um sinal. Um sinal de que nada neste improviso organizado pode continuar.
10 comentários:
Teixeira dos Santos tem sido um técnico cobarde, sem ética e instrumental; pinto-de-sousa, um patife simiesco numa loja falida da Vista Alegre - perpetrando crimes sucessivos lesa-pátria; Costa revela-se agora ainda mais sebáceo, oportunista e cabra-macho-de-grande-dimensão, usando do expediente mais tosco e primitivo que está acessível no manual: com a desorientação e o pulhismo político a atingir o paroxismo, há que encontrar uns bezerros pascais para o sacrifício. Javardices.
Ass.: Besta Imunda
Nem escondem! Transformaram Teixeira dos Santos num carneirinho a abater para salvar o Querido Líder. E ele, responsável pelas finanças, coitadinho, nem pode fugir porque se o fizer é confissão. O PS bate palmas em delírio. Brilhante! Foi mesmo um mal entendido! Estes tipos não são todos aldrabões!
Não vi o Costa nem quis ver. Desde que foram buscá-lo para a Quadratura que deixei de ver o programa - a repulsa não mo permite.
Se eu fosse optimista, estaria cheio de entusiasmo, convencido de que estas frases de Costa são o início do fim do dito-cujo, o sinal de que o PS político está-se a preparar para lhe dar o piparote final.
Mas eu não sou optimista. Por estas frases, a única coisa que posso achar provada é que Costa está a apresentar, numa bandeja, o cordeiro para sacrificar: Teixeira dos Santos. Para Costa, o problema não parece ser a existência ou necessidade de um PEC4. Nem a criação clandestina desse PEC4 por quem não se preocupa com a forma dos processos democráticos. A origem do mal, pelos vistos, foi o discurso de Teixeira dos Santos, pois tudo o resto são borboletas a voar e passarinhos a cantar.
Quanto menos conversa melhor. O que é preciso é acção rápida e eficiente.
Proponho um pontapé no cu de cada um deles, para poderem ir pastar para outro lado.
Que tristeza.
Cuidado com os futuros ministros de Costa. Que se cuidem.
Solidariedade a toda a prova, (ir)responsabilidade garantida ao Chefe.
Bela forma de sacudir a culpa.
São isto, desta cepa, os líderes do Regime do estado a que chegou este Estado.
Nesta conjuntura, o Costa é peão de brega.
Ninguém lhe liga. Só o tio Pacheco!
Este pretinho é um suíno gordo mas não daqueles de Barrancos... Tudo se conjuga para que corram com o pior "menistro" da União e deixem ficar o maior vigarista, o dito cujo ranhoso. Falta saber quem quererá substituir o beiçolas da verruga... Não contem comigo!!!
PC
Duas ideias na mesma acção: Safar o patrão,queimando o TS, e distanciar-se do partido. Ja deve estar a pensar nas presidenciais.
De Medeiro Ferreira a Pacheco Pereira, Costa está a ser promovido a sucessor de Sócrates. Não creio que deseje que Teixeira dos Santos saia, apenas que fique ainda mais refém de Sócrates de tal modo que os desmentidos do ministro por absolutamente inverosimeis se tornem recuos de Sócrates e o afectem. Creio que Costa já deve ter declarado que se encontra na corrida à sucessão e a queda de Socrates decidida.
Costa apenas deu a Sócrates a oportunidade de dar a volta por cima relativamente às medidas anunciadas. O conteúdo da sua pífia declaração sobre o hemisfério norte resume-se a isto: afinal as medidas não eram más, apenas foram apresentadas como se o fossem. Teatro puro.
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