em Coimbra 1952-5 conheci a mãe na garagem da casa de seu tio, Prof. Couceiro da Costa, onde se reunia um grupo de alunos da Fac de Ciências. conheci a Senhora no PPD: inteligente, culta, dinâmica; diferente do lixo politico que a liquidou. o Senhor António sabia escolher os colaboradores. enganou-se com soares na herança Sommer; felizmente Zenha tapou o buraco. acabada a licenciatura vivi na rua Castilho na casa do crime que liquidou um dos Champalimauds.
De qualquer maneira, sócrates cobrar-lhe-á bem caro a autorização de construção da Fundação à beira-rio, forçando-a (ó santa lógica dos torpes tráficos! é a vida...) a aceitar a inauguração no dia 5 de Outubro, e com a sua carantonha pestífera de mitómano no "boneco", capitalizando votinhos junto de corações sangrantes. Pinto-de-sousa é um predador - como o percevejo.
Sobre esta Senhora: Vi-a uma única vez, no final dos anos 80 ou início dos anos 90 do século passado. Era eu um jovem advogado e já a Senhora em questão era uma conhecidíssima "pessoa pública", com notável passagem por um Governo (quando Governo ainda se escrevia com maiúscula). Terminada a sua passagem pelo Governo, a Senhora em causa, já notável universitária e jurisconsulta, resolveu fazer o estágio de advocacia. Fê-lo a sério, coisa que já na altura pouco se usava e hoje caiu completamente em desuso entre quem pode "resolver as coisas de outra maneira", como por exemplo tirar uma licenciatura via fax e tratando o professor por "caro amigo". Entrei no gabinete de uma juíza do Tribunal de Família de Lisboa para uma tentativa de conciliação e, instantes depois, aparece uma funcionária judicial pedindo autorização para alguns estagiários de advocacia assistirem à diligência. Sim senhor, lá entraram os estagiários, entra os quais estava a então célebre Leonor Beleza, discretíssima, digníssima, folha de presenças na mão para recolher a assinatura da juíza. Entrou entre os outros, encostou-se à parede como os outros (não havia cadeiras para todos), assistiu como os outros, recolheu a assinatura como os outros e foi à sua vida como os outros. É esta capacidade de ser como os outros, de ser um simples filho de Deus como todos nós, que define os grandes Homens. E as grandes Senhoras também. Nunca mais me esqueci deste singelo episódio. Lembro-me dele em inúmeras circunstâncias, nomeadamente quando vejo certos pobres de Cristo andarem por aí armados em grandes senhores, com a soberba própria dos mentalmente indigentes que de repente triunfam num desgraçado momento da longa História de uma grande Nação.
Lamentavelmente, só António Chapalimaud lhe reconheceu o mérito. Os súcias nunca lhe perdoaram a sua capacidade intelectual, e por isso trataram de a arrumar politicamente.
Champalimaud deu-lhe meios de se redimir nesta vida... Algum merecimento lhe há-de ter visto ele. De resto as teorias da conspiração tanto valem para ela como para o aldrabão de feira. E isso não é bom. Cumpts.
Como a Historia demonstra abundantemente, nós os portugueses temos uma atracção fatal para o abismo, e de caminho arrastamos os nossos melhores para lá. O que aconteceu a Leonor Beleza, foi um "aviso à navegação" com os resultados que se conhecem. Como seria diferente este país se em 95, Guterres tivesse Leonor Beleza para disputar as eleições no lugar do circunspecto Fernando Nogueira.
12 comentários:
Lamentavelmente, Portugal, esta carniça está entregue ao chacal.
Seria bom demais.
Pois é. Mas esta foi trucidada (politicamente, porque quem me dera ter o tacho dela) pelos poderes "ocultos"... e pela "famelga".
PC
em Coimbra 1952-5 conheci a mãe na garagem da casa de seu tio, Prof. Couceiro da Costa, onde se reunia um grupo de alunos da Fac de Ciências.
conheci a Senhora no PPD: inteligente, culta, dinâmica; diferente do lixo politico que a liquidou. o Senhor António sabia escolher os colaboradores. enganou-se com soares na herança Sommer; felizmente Zenha tapou o buraco.
acabada a licenciatura vivi na rua Castilho na casa do crime que liquidou um dos Champalimauds.
Obviamente que não. A senhora gosta de quotas.
lucklucky
Ousou mexer nas coutadas dos barões da medicina...bem protegidos por famílias reinantes na res publica... não lhe perdoaram.
De qualquer maneira, sócrates cobrar-lhe-á bem caro a autorização de construção da Fundação à beira-rio, forçando-a (ó santa lógica dos torpes tráficos! é a vida...) a aceitar a inauguração no dia 5 de Outubro, e com a sua carantonha pestífera de mitómano no "boneco", capitalizando votinhos junto de corações sangrantes. Pinto-de-sousa é um predador - como o percevejo.
Ass.: Besta Imunda
Sobre esta Senhora:
Vi-a uma única vez, no final dos anos 80 ou início dos anos 90 do século passado.
Era eu um jovem advogado e já a Senhora em questão era uma conhecidíssima "pessoa pública", com notável passagem por um Governo (quando Governo ainda se escrevia com maiúscula).
Terminada a sua passagem pelo Governo, a Senhora em causa, já notável universitária e jurisconsulta, resolveu fazer o estágio de advocacia.
Fê-lo a sério, coisa que já na altura pouco se usava e hoje caiu completamente em desuso entre quem pode "resolver as coisas de outra maneira", como por exemplo tirar uma licenciatura via fax e tratando o professor por "caro amigo".
Entrei no gabinete de uma juíza do Tribunal de Família de Lisboa para uma tentativa de conciliação e, instantes depois, aparece uma funcionária judicial pedindo autorização para alguns estagiários de advocacia assistirem à diligência.
Sim senhor, lá entraram os estagiários, entra os quais estava a então célebre Leonor Beleza, discretíssima, digníssima, folha de presenças na mão para recolher a assinatura da juíza.
Entrou entre os outros, encostou-se à parede como os outros (não havia cadeiras para todos), assistiu como os outros, recolheu a assinatura como os outros e foi à sua vida como os outros.
É esta capacidade de ser como os outros, de ser um simples filho de Deus como todos nós, que define os grandes Homens. E as grandes Senhoras também.
Nunca mais me esqueci deste singelo episódio. Lembro-me dele em inúmeras circunstâncias, nomeadamente quando vejo certos pobres de Cristo andarem por aí armados em grandes senhores, com a soberba própria dos mentalmente indigentes que de repente triunfam num desgraçado momento da longa História de uma grande Nação.
Lamentavelmente, só António Chapalimaud lhe reconheceu o mérito.
Os súcias nunca lhe perdoaram a sua capacidade intelectual, e por isso trataram de a arrumar politicamente.
Cps
S.G.
Champalimaud deu-lhe meios de se redimir nesta vida... Algum merecimento lhe há-de ter visto ele.
De resto as teorias da conspiração tanto valem para ela como para o aldrabão de feira. E isso não é bom.
Cumpts.
Foi minha professora de Direito de Família. Foi a única, além de Garcia Pereira e Martim de Albuquerque, que me deixou boas recordações .
Como a Historia demonstra abundantemente, nós os portugueses temos uma atracção fatal para o abismo, e de caminho arrastamos os nossos melhores para lá. O que aconteceu a Leonor Beleza, foi um "aviso à navegação" com os resultados que se conhecem.
Como seria diferente este país se em 95, Guterres tivesse Leonor Beleza para disputar as eleições no lugar do circunspecto Fernando Nogueira.
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