Manuel Alegre está cada vez mais "fino". Depois da metáfora das criancinhas, o "descarado". Ainda o vamos surpreender numa four letter word. Uma asneira, uma especialidade sua.
Para tudo dizer de uma penada, Manuel Alegre, que conheci «antes da tropa» foi um produto espúrio do neo-realismo já então defunto, anos 60, da Coimbra serôdia e pacóvia, lançado porque rimava gaivotas com liberdade e outra trivialidades então triunfantes na nossa paupérrima literaura. Em abono da verdade se diga que alguns neo-realistas torturados da forma da entrelinha anti-censória de então algo conseguiram de escorreito perfeccionismo aqui e ali. Veio o tempo e o modo que pulverizou essa cambada dos escaparates excepto os de nome feito porque repetido à exaustão por émulos proto-comunistas. E com sua máquina oleada das trivialidades «resistentes» de «República» e «Diário de Lisboa». Outros seus coevos -- como Assis Pacheco e Namora -- em rdor de um Quintela de ideias feitas mas de notável dicção poeira a muito pobre olho lançaram que na anestesiada incultura do marcelismo-post-salazarista vingavam porque mais pão para o espírito não havia. Sena e Blanc de Portugal eram doutra leva temperada queiramos quer não pelo Verdo cristão e camoneano e por uma elite de pensamento que teve em T.S.Eliot um cimeiro expoente de autenticidade. Alegre que João Gonçalves cita citado por Sena como arroto ou arrotando pecava e peca por tudo o que de intriga e estúrdia coimbrãs afectava e afecta a dita sinistra esquerda gauche na vida (expressão doutro equívoco aqui e ali lampejando Carlos Drummond de Andrade). Pois se ressalvarmos Joaquim Manuel Magalhães e o ido Victor de Matos e Sá não ressuma do fervilhar coimbrão nada de melhor do que Alegre. Por tristíssima nossa sina ou «fatum». Mas enganou e engana muitos esse que no dizer «grandiloquente» (entre comas) tem carta de alforria para a asneira grossa. Melhor fora que arranjasse um cão como ele ou como nós e metesse pés em pantufas. Festas melhores seriam as nossas e as suas ... Se passasse lustro a pelo de cão. Justiça lhe faço que das milhentas páginas que obrou e editou e reeditou o «cão como nós» se salva e... o verso: «enquanto um automóvel se afastava.» -- pérola surrealista num triste Alegre triste que cada dia se vai fazendo da alegre triste... Comecei com alegre e na noite empedernida dos cifrões povoada vou acabando com «Aquela triste e leda madrugada» que «enquanto houver no mundo saudade» há-de ser rememorada. (Camões de quem todos fartam pança, no dizer de Almada, e que morreu de fome... como um terço ou melhor 30% dos nossos (3biliões) -- contas outras deste rosário de penas português coração. Abraço-o, João Gonçalves, desconhecido, Ochôa
Entro em conflito com a minha disposição, e não devia, quando me falam, leio ou vejo o nome do vate Alegre: estranho ... fico triste, mas não quero saber porquê?.
"3 poemetos com 20 versos do périplo de ochôa"!!!Ui que maravilha....que profundo!Quanto ressábiamento,tão próprio de um "intelectual humbiguista",que aliás,tudo e todos conhece!!!A ligeira passagem,ainda que muito breve,sobre o "sitio" do Sr.,é mui interessante,diria mesmo que se trata de um autêntico hino à boçalidade... Luis Santos
sr luis santos, obrigado; acresço link, para os 3 poemetos, com 20 versos, aliás 17, do périplo do ochôa: http://www.youtube.com/watch?v=XuSVomMuutE nota escusa: gaivota NÂO RIMA com liberdade!!!
8 comentários:
DESCARADO É O DONO DELE.DES-MIOLADO COM OS DISPARATES QUE DIZ,CARA-QUANDO VAI ÀS COMPRAS AO BIJAN DE RODEO DR. E DO-DESASTRE NACIONAL QUE PROVOCOU.
Para tudo dizer de uma penada, Manuel Alegre, que conheci «antes da tropa» foi um produto espúrio do neo-realismo já então defunto, anos 60, da Coimbra serôdia e pacóvia, lançado porque rimava gaivotas com liberdade e outra trivialidades então triunfantes na nossa paupérrima literaura. Em abono da verdade se diga que alguns neo-realistas torturados da forma da entrelinha anti-censória de então algo conseguiram de escorreito perfeccionismo aqui e ali.
Veio o tempo e o modo que pulverizou essa cambada dos escaparates excepto os de nome feito porque repetido à exaustão por émulos proto-comunistas. E com sua máquina oleada das trivialidades «resistentes» de «República» e «Diário de Lisboa». Outros seus coevos -- como Assis Pacheco e Namora -- em rdor de um Quintela de ideias feitas mas de notável dicção poeira a muito pobre olho lançaram que na anestesiada incultura do marcelismo-post-salazarista vingavam porque mais pão para o espírito não havia. Sena e Blanc de Portugal eram doutra leva temperada queiramos quer não pelo Verdo cristão e camoneano e por uma elite de pensamento que teve em T.S.Eliot um cimeiro expoente de autenticidade. Alegre que João Gonçalves cita citado por Sena como arroto ou arrotando pecava e peca por tudo o que de intriga e estúrdia coimbrãs afectava e afecta a dita sinistra esquerda gauche na vida (expressão doutro equívoco aqui e ali lampejando Carlos Drummond de Andrade). Pois se ressalvarmos Joaquim Manuel Magalhães e o ido Victor de Matos e Sá não ressuma do fervilhar coimbrão nada de melhor do que Alegre. Por tristíssima nossa sina ou «fatum».
Mas enganou e engana muitos esse que no dizer «grandiloquente» (entre comas) tem carta de alforria para a asneira grossa. Melhor fora que arranjasse um cão como ele ou como nós e metesse pés em pantufas. Festas melhores seriam as nossas e as suas ... Se passasse lustro a pelo de cão.
Justiça lhe faço que das milhentas páginas que obrou e editou e reeditou o «cão como nós» se salva e... o verso:
«enquanto um automóvel se afastava.» -- pérola surrealista num triste Alegre triste que cada dia se vai fazendo da alegre triste... Comecei com alegre e na noite empedernida dos cifrões povoada vou acabando com «Aquela triste e leda madrugada» que «enquanto houver no mundo saudade» há-de ser rememorada. (Camões de quem todos fartam pança, no dizer de Almada, e que morreu de fome... como um terço ou melhor 30% dos nossos (3biliões) -- contas outras deste rosário de penas português coração.
Abraço-o, João Gonçalves, desconhecido,
Ochôa
Entro em conflito com a minha disposição, e não devia, quando me falam, leio ou vejo o nome do vate Alegre: estranho ... fico triste, mas não quero saber porquê?.
antónio chupado
Julgo que o pateta alegre apelidou de "descarado" Marcelo R Sousa, e não Cavaco. Mas claro que lhe convém a eventual confusão.
O descaro é todo ao lado perpetrado pelo Anti-Cristo de serviço.
Algum alegre descaramento é necessario para dar a cara pelo partido socialista de gaveta.
"3 poemetos com 20 versos do périplo de ochôa"!!!Ui que maravilha....que profundo!Quanto ressábiamento,tão próprio de um "intelectual humbiguista",que aliás,tudo e todos conhece!!!A ligeira passagem,ainda que muito breve,sobre o "sitio" do Sr.,é mui interessante,diria mesmo que se trata de um autêntico hino à boçalidade... Luis Santos
sr luis santos, obrigado; acresço link, para os 3 poemetos, com 20 versos, aliás 17, do périplo do ochôa:
http://www.youtube.com/watch?v=XuSVomMuutE
nota escusa:
gaivota NÂO RIMA com liberdade!!!
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