Basta ver a dimensão da dívida das empresas públicas e a impunidade com que tal dívida é aceite.
Uma CP que deve ao contribuinte mais de 3 mil milhões de euros aceita que funcionários seus façam greve. Como consequência, quem sai fodido? O contribuinte que despeja dinheiro numa caverna sem fundo. Não pode ir trabalhar porque funcionários de uma empresa cancerosa decidiram fazer greve.
É a vergonha que impera no Estado. Mais Estado? Irra!
«Continuam as tormentas e chuvas, como o ano passado, e no amr e na terra se sentem os seus estragos: não menos sentem as gentes a falta de pão, o qual já aqui (…) se vende a dez tostões (…); o que não esquece porém são os banquetes de palácio, com gasto de mil cruzados por dia na mesa do Estado; e com outros tantos nas dos particulares (…) que el-rei está sustentando à sua custa; e talvez que ignorando semelhante despesa, e não lhe constando o miserável estado de todo o seu reino, que com (…) uma fome aberta bem pode temer o terceiro castigo, que já se ameaça nas repetidas doenças e agudas que em toda a parte se sentem, que há lugares daqui apra fora que estão meio despovoados, e aqui nesta cidade (…) rara é a casa que se não veja coberta de lutos. Deus se lembre de nós.» José Soares da Silva, Gazeta em forma de carta, 1701-1716, Lisboa, Biblioteca Nacional, 1933, p. 187.
9 comentários:
Basta ver a dimensão da dívida das empresas públicas e a impunidade com que tal dívida é aceite.
Uma CP que deve ao contribuinte mais de 3 mil milhões de euros aceita que funcionários seus façam greve. Como consequência, quem sai fodido? O contribuinte que despeja dinheiro numa caverna sem fundo. Não pode ir trabalhar porque funcionários de uma empresa cancerosa decidiram fazer greve.
É a vergonha que impera no Estado. Mais Estado? Irra!
ATÉ O BES E O COELHO DO MOTA JÁ OS DESMENTIU.MAIS UMA FALCATRUA DA DUPLA DO COSTUME PARA ENFIAR 500 E TAL MILHÕES SABE-SE LÁ ONDE.
Fevereiro de 1709:
«Continuam as tormentas e chuvas, como o ano passado, e no amr e na terra se sentem os seus estragos: não menos sentem as gentes a falta de pão, o qual já aqui (…) se vende a dez tostões (…); o que não esquece porém são os banquetes de palácio, com gasto de mil cruzados por dia na mesa do Estado; e com outros tantos nas dos particulares (…) que el-rei está sustentando à sua custa; e talvez que ignorando semelhante despesa, e não lhe constando o miserável estado de todo o seu reino, que com (…) uma fome aberta bem pode temer o terceiro castigo, que já se ameaça nas repetidas doenças e agudas que em toda a parte se sentem, que há lugares daqui apra fora que estão meio despovoados, e aqui nesta cidade (…) rara é a casa que se não veja coberta de lutos. Deus se lembre de nós.»
José Soares da Silva, Gazeta em forma de carta, 1701-1716, Lisboa, Biblioteca Nacional, 1933, p. 187.
Abundância no Presépio
É pra adquirir mais uma nova charrete com um bom par de cavalos e um Ambrósio de luvas brancas pó nosso primeiro.
"ENTÃO NÃO ESTAMOS MESMO E VER ?" O CÚMULO DO DESCARAMENTO E DA POUCA VERGONHA ?
Madail, o "trapezista", como é conhecido na sua terra natal - sabe-se lá porquê? -, disse que «é preciso fazer uma limpeza na fifa» !!!.
Um dia destes, o Sócrates vem anunciar que é preciso fazer uma limpeza neste decrépito governo, afilhado da bagunça.
antónio chupado
Como essa habilidade deverá haver muitas.
http://povileu.blogspot.com/2010/10/pais-de-cagarolas.html
Que corja danada. Enquanto não houver gente séria a gerir esta traquitana não vamos a lado nenhum. É só arraia-miúda.
veja-se a pag. www.ps.pt, que confunde seriamente o partido com o governo...
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