2.10.10

LORPAS



Há um ano, o país lorpa e embrutecido pela propaganda de Sócrates tirou-lhe quinhentos mil votos mas manteve-o. Daí em diante, Sócrates atirou-se naturalmente a mais propaganda e fez os lorpas ainda mais lorpas, fingindo governar. A prova disso é que, ao anunciar o que anunciou esta semana, o homem começou a conversa por um misterioso "é o momento para agir". A nenhum ou a nenhuma lorpa jornalista ocorreu perguntar-lhe em que mundo é que ele tinha vivido até à noite de 29 de Setembro (apenas Lobo Xavier, dos "quadratura", levantou a óbvia questão). E qual era, afinal, o mundo que ele vinha apregoando desde 2005. Esteve ele porventura interdito durante cinco anos para "agir"? Sofre de delírios intermitentes que o atacam mais nas tendinhas do betão ou do TGV perante o temor reverencial dos "jornalistas"? É um clone expelido pela dupla Almeida Santos- Ana Gomes, vindo de uma outra galáxia, que foi enviado para gozar com os lorpas que o apascentam? Dão-lhe tempo de antena por algum motivo terapêutico? Não se sabe. Fosse ele dotado de carácter e a conversa da noite de 29 de Setembro teria começado pela palavra fracasso como declaração prévia de interesses. Se o deixarem, haverá muitas mais noites como essa com a miserável complacência dos papagaios e dos paralíticos mentais. O país lorpa volta a falar nas presidenciais de Janeiro próximo. Alegre, esse pobre caçador apatetado e pusilânime, é o candidato do homem da noite de 29 de Setembro. Cavaco sugeria na última eleição que aquela era "a última oportunidade" antes do ciclo eleitoral de 2009. Nem uma nem as outras foram, como se vê. Agora não pode mesmo deixar de ser.

16 comentários:

De nihilo nihil disse...

Eu desconfio que seja uma doença. Com manifestações semelhantes à demência, "geneticamente" adquirida ao nível da estupidez e que evolui compulsivamente para a mentira. Altamente contagiosa, facto comprovado pelo elevado número de doentes.
Felizmente existe cura para esta maleita sem recorrer a qualquer medicamento.

Olhai mais um caso, também ele grave:
http://www.youtube.com/watch?v=m02H_kJ2-Ic&feature=player_embedded

Anónimo disse...

Fosse Cavaco outro homem e, há muito tempo, já tinha dado a Sócrates (eleito por uma minoria de portugueses, convém lembrar!) uma boa piçada que o fizesse aterrar na real

joshua disse...

A 29 de Setembro, parece ter acabado o mundo do optimismo imbecil, imbecilizante, esse que hordas de tugas adoram e por isso caucionaram.

Cáustico disse...

Tudo isto existe. tudo isto é triste, tudo isto é merda.
Merda, sim, que temos de aguentar, por culpa de um certo número de mentecaptos que deram poder a pessoa tão néscia, a um patarata tão nojento.

Mani Pulite disse...

VOTAR CONTRA O ORÇAMENTO ALDRABADO DE SÓCRATES,VOTAR CONTRA OS TGVs E A CORRUPÇÃO É VOTAR POR PORTUGAL E A DIGNIDADE DOS PORTUGUESES.SÓCRATES QUE VÁ FAZER BLUFF PARA CASA DOS TIOS , PRIMOS E RODRIGUES.

Anónimo disse...

Felizmente há a França

Quando milhões de franceses se movimentaram para protestar contra o aumento da idade da reforma dos 60 para os 62 anos, não faltou quem lhes viesse com as ameaças do costume: Olhem que aqui ao lado, na Alemanha, é aos 67… Vejam lá, não refilem muito, senão ainda vos pode acontecer o mesmo… Vá lá, sejam realistas… Não queiram viver acima das vossas possibilidades…

Mas os franceses, honra lhes seja feita, são gente bem menos submissa que os alemães, e menos cegos à nudez do rei quando este calha de ir nu. E assim, quando um jornalista televisivo confrontou um manifestante anónimo com aquela argumentação, recebeu como resposta que a produtividade francesa era hoje o dobro do que há vinte anos, pelo que não havia nada de irrealista nas suas reivindicações.

Ora acontece que nos nos vinte anos anteriores a produtividade cresceu ainda mais – como não podia deixar de crescer dados os enormes e espantosos avanços tecnológicos a que temos assistido. Ou seja: entre 1970 e 2010, a produtividade mais que quadruplicou. Ou seja, para quem não está a ver o alcance deste facto: cada hora de trabalho humano vale hoje por quatro horas em 1970.

Este número poderá mudar se considerarmos factores de ponderação como o factor demográfico, num sentido, ou no sentido oposto a entrada para o grupo dos países desenvolvidos de outros que não faziam parte dele há 40 anos. Um facto subsiste: o Mundo está hoje muito mais rico do que estava há 40 anos. Se o ócio é um luxo e custa caro, somos suficientemente ricos para o pagar; e parece que em todo mundo ninguém entende isto a não ser os franceses.

Se abstraíssemos do politicamente possível e considerássemos apenas o objectivamente possível, podíamos ter hoje horários de trabalho de dez horas semanais; ou salários quatro vezes mais altos; ou reformas aos 45 anos; ou um qualquer compromisso que combinasse estes bens segundo a vontade de cada um e a vontade democraticamente expressa dos povos. Uma jornalista portuguesa de direita ironizava, não há muitas semanas, com aqueles “atrasados” que ainda sonham com a Suécia dos anos 70. Cometeu aqui um erro de diagnóstico: não sonhamos, exigimos; e não queremos a Suécia dos anos 70: queremos muito mais e muito melhor.

Se isto parece utópico, tal não se deve a qualquer impossibilidade objectiva, mas sim a uma impossibilidade política. Nem os mercados, nem nenhuma lei natural alguma vez determinaram a distribuição da riqueza ou do ócio. Hoje, como há dez mil anos, o melhor bocado cabe sempre ao mais forte. E se hoje a maioria dos seres humanos não recebe o dividendo que lhe cabe do progresso económico e tecnológico das últimas décadas, isto deve-se a um facto e a um facto só: há poder a mais nas mãos erradas e poder a menos nas certas.

Utopia? Não há nada de utópico em “exigir o impossível” quando o impossível só o é politicamente. Se queremos falar de utopia, falemos do discurso da inevitabilidade inaugurado por Reagan e Thatcher e repetido hoje, até à saturação, pelos economistas mediáticos, pelos medinacarreiras, pelos tonibleres e pelos “socialistas” da Terceira Via – todo ele um jogo perverso de utopias que visa convencer-nos que o impossível é possível e o possível impossível.
www.legoergosum.blogspot.com/2010/09/felizmente-ha-franca.html

A.

Anónimo disse...

Excepcional diagnóstico do país ...

Frei Fernando Ventura sobre a situação do País

http://sic.sapo.pt/online/video/informacao/Edicao+da+Noite/2010/10/frei-fernando-ventura-sobre-a-situacao-do-pais02-10-2010-01611.htm

Anónimo disse...

Almeida Santos.
Tanto por contar,
na SLN/BPN.
Façam por perceber, porque é que o BPN 'teve' que ser socorrido por Sócrates.
JB

Manuel Brás disse...

... que não despegam!

Invertendo a realidade
com vocábulos aparatosos,
assim esconde-se a verdade
através de termos desditosos.

Miseravelmente esmagado
por um regime sem piedade,
o pobre povo é fustigado
por abjecta imbecilidade.

Anónimo disse...

E a desgraça Presidencial - Supremo Comandante das Forças Armadas ainda não mandou nenhum recado sobre o vergonhoso espectáculo das mentiras de Sócrates sobre os Submarinos pondo em causa as Forças Armadas. Mostra mais uma vez o seu nível.

lucklucky

Anónimo disse...

Depois das medidas duras, nada melhor que uma nova publicidade do ministério da saúde na televisão, com os miúdos a anunciar o recebimento do cheque dentista pago com o dinheiro que acaba de lhes ser roubado ao abono de família. Se isto não é o PS a cuspir na cara das pessoas...

Garganta Funda... disse...

É pornográfico a forma como o Sócrates trata os portugueses.

Só um país com um povo bruto, analfabeto e lorpa é que tem como chefe de governo um indíviduo como este!

Pergunto novamente: onde esteve este tempo todo o «Presidente de todos os Portugueses»?

Onde estão essas «élites» que todo o santo dia se doutoram, se graduam, investigam, comentem, escrevem,etc?

Anónimo disse...

é tempo de agir. sentar na tripeça dos tribunais esta tropa fandanga que arruinou o país.

Anónimo disse...

Já agora, se me permite a indelicadeza:

e aquele, como o Sr. João Gonçalves, que votaram na criatura para um primeiro mandato, não foram lorpas?
Isabel Lucena

Anónimo disse...

JG, A Isabel Lucena parece estar com razão... O insuportável dito cujo já era um bandalho antes e sabia-se. As parvoeiras do tipo eram públicas. Lembro a patarequice das garrafas de vidro e de plástico...

Nos últimos anos começaram a esgravatar no quintal dele e foram desenterrando os "tesourinhos": "fripôr", "canudo domingueiro", "chalets" da Guarda, lixeira do Fundão, "apart" da Brancaamp, primos e outra famelga, etc., etc.

Mas o bandalho era notoriamente bandalho, já em 2005.

PC

Anónimo disse...

O país está condenado, a mais uma longa noite f...
Nestes últimos cem anos, os tugas retardados, deixaram-se pisar sempre pelos mandantes das máfias políticas. Durante o reinado do homem de santa comba dão, nunca foi capaz de um gesto de revelia, mesmo quando vivia na mais abjecta pobreza. Emigrou clandestinamente para não morrer de fome e ser explorado em terras de frança. Regressava ao país , para matar saudades do "rectãngulo" e da merda de vida que levava. Adorava o canalha do ditador, pois, como lorpa que era, acreditava piamente na bondade do mesmo.
Daí que não haja futuro. Ontem como hoje, a mentalidade do tuga não se alterou e quer-me parecer que até piorou, vivendo em democracia há 36 anos, ainda não é capaz de vislumbrar que o actual presidente do conselho é um grandíssimo aldrabão e vigarista.
É preciso ser muito asno, Irra.
Lá terá o injinheirero cumprir mais um mandato, agora com maioria! Querem apostar?