O embotado prof. Rosas, do Bloco, deixa o parlamento para se dedicar ao ensino e à investigação. Devia ter-se ficado por estas duas onde é menos mau do que na política. Não deixa, como quase todos os seus colegas deputados, a menor saudade.
22 comentários:
Anónimo
disse...
Rosas como deputado não deixa nem boas nem más recordações ao cidadão comum. Pura e simplesmente nunca se deu por ele durante todo o tempo em que foi deputado, o que é algo estranho, já que até seria um dos deputados mais qualificados da AR sendo expectavel que se distinguisse mais do que o que se distinguiu. Concretamente em que consistiu a acção de Rosas enquanto deputado da nação? Fez algo mais do que levantar-se e sentar-se juntamente com os outros na altura das votações? Se algum bloquista ler isto agradecia que me explicasse.
Mesmo como historiador deixa muito a desejar. A versão sobre o eclodir da Guerra Cívil de Espanha é de enorme falta de honestidade intelectual bem como as virtudes que encontra na I República.
Esqueci-me de dizer que o dito Martelo invocou, em favor da sua tese, os nomes de Marques Mendes, Santana Lopes e Pacheco Pereira. Topete não chega, é mesmo falta de vergonha…
"para se dedicar ao ensino e à investigação" Ora a noção de investigação do "Nandinho" é muito limitada, começa em 1910 e abrange o período do Estado Novo, estudos sobre "movimentos sociais", mas tudo muito propagandístico, uma interpretação sectária e parcial, sem objectividade científica ou, o que define um verdadeiro estudioso, o respeito da "Arte pela Arte". Portugal precisa de investigaodres sim, mas não do calibre intelectual deste ex-deputado.
Oito anos como deputado e lá vou eu... pois este tempo já me dá direito a reforma. Do CDS ao BE só existe uma cor que realmente importa... a cor do dinheiro.
Rosas ficou rapidamente frustrado e entediado com a baixaria intelectual da AR - quem não ficaria? Sobretudo porque lá dentro, naquela caixa de vermes que agitam interesses ao focinho uns dos outros, o seu génio de investigador e a sua sapiência em séc XX não foram alvo de admiração incondicional - que ele, como todos os intelectuais de esquerda, julga merecer. Lá dentro o seu intelecto nada conta. Em Portugal, a "democracia" parlamentar não passa de um burocrático e sebáceo contar de espingardas, pois quase tudo fica decidido no próprio dia das eleições; e ainda por cima Rosas nunca poude rivalizar com Soares e Sá Carneiro ou Sotto-Mayor Cardia pois estes, no seu tempo, podiam alargar-se nas 'intervenções de fundo' - falando horas para um emiciclo transformado em aula-teórica: esta maravilhosa latitude foi há uns anos descontinuada, visto a revolução já ter acabado e a democracia ser estúpida. Para coisas vulgares não está disposto Rosas, mais dado aos combates e aos grandes ideais. E também é tudo "muito técnico!". Pois como não tem "contacto com a realidade no parlamento", Sr. Professor, desejo-lhe sinceros votos de sucesso no "contacto com a realidade cá fora". Já me esquecia! Esse contacto não se dará: o Pof. Rosas tem cátedra à sua espera e não corre o risco de ser despedido antes de juntar uma boa reforma...
Discordo. No parlamento era como o Melhoral, não fazia bem nem mal. Na investigação, pergunto que investigador é este que é incapaz de uma leitura da História que não seja através do caleidoscópio marxista-leninista-trotskista (espero estar a catalogar bem este bloquista). No ensino, pergunto o que é que um tipo destes tem para ensinar seja a quem for. Ele é, antes de mais e até ao fim, um militante duma causa, convicto da sua razão e de que todos os outros estão errados.
Por falar em académicos, professores e "investigadores": decorre neste momento um triste espectáculo, conduzido na RTP-2 pela inevitável Paula Moura Pinheiro (a cleópatra-cultural); a criatura fala neste momento com enormíssimos talentos da arquitectura nacional e internacional - Graça Dias, Manuel Mateus e Carrilho da Graça (e o rapaz Delfim, que aparenta ser comissário 'por favores vários'). Estes famosos senhores falam muito, usam conceitos e paradoxos à tripa-forra; e só dizem vacuidades. Vivem aliás de vacuidades, projectos falsos, concursos inventados e comissões feitas às suas medidas-pessoais. Quando nada há de útil para construír e projectar inventa-se um programa, um comissário e verbas do Estado para a malta viver - bem.
na sua deambulação sobre a historia,estará nos horizontes de rosas, a historia dos que se mijaram e bufaram na pide??? onde estão os ficheiros da pide que diziam que tinha dado com a lingua nos dentes???
Como tem a gamela do ensino à sua espera,cobrará este pedaço de asno também aos proletários o subsídio de reintegração da praxe? Está gordo que nem um texugo,como qualquer bom marxista incapaz de conviver com a exploração capitalista. Daí que esteja sempre do lado das massas(€). Cede o lugar no palheiro da democracia a um colega que precisa de se reformar. Bons ventos o levem(para loge!).
Os excelsos comentadores já saberiam, porventura, que as suas actividades enquanto docente e investigador não cessaram enquanto a sua permanência no parlamento; ele apenas descontinuou a última, continuando as restantes. Não receberá nenhum tostão que já não fosse dele, de qualquer forma. Exceptuando a (re)forma, lá está. Mas dessas rosas está o jardim cheio.
O delfim Pardo e de ideias acinzentadas, vive de favores academicos apesar da sua singela licenciatura. Essas bienais e trienais, alimentam-se da pseudo cultura, onde a fenomenologia incha e ganha mais valor do que a propria obra funcional. Enfim arquitectos e "fala com eles", para quem o virem-se num catalogo é o mais importante. Preencher um caderno de encargos é secundário...aliás nem sabem o que isso é. ass: Arq. da "ala" do risco.
22 comentários:
Rosas como deputado não deixa nem boas nem más recordações ao cidadão comum. Pura e simplesmente nunca se deu por ele durante todo o tempo em que foi deputado, o que é algo estranho, já que até seria um dos deputados mais qualificados da AR sendo expectavel que se distinguisse mais do que o que se distinguiu.
Concretamente em que consistiu a acção de Rosas enquanto deputado da nação? Fez algo mais do que levantar-se e sentar-se juntamente com os outros na altura das votações? Se algum bloquista ler isto agradecia que me explicasse.
é demasiado gelatinoso para o meu gosto
Rosas é humano e igualmente tão interessante como Rui Ramos.
menos um traídor á nação no parlamento...
Portugal aos portugueses
Mesmo como historiador deixa muito a desejar. A versão sobre o eclodir da Guerra Cívil de Espanha é de enorme falta de honestidade intelectual bem como as virtudes que encontra na I República.
Consta que irá apoiar um amigo.
Por isso fizemos um esforço e propomos a leitura da
TROVA DA PENSÃO QUE PASSA
do tristemente Alegre poeta.
Aceda a http://forcemergente.blogspot.com/
Vai-se dedicar ao ensino e à investigação, por esta ordem. Primeiro ensina, depois investiga.
Está bem. Quem sabe faz, quem não sabe ensina.
FU Rioso
Ser "menos mau", dito por si, é seguramente grande elogio, não?
O ridículo Martelo acaba de decidir na TVI: Passos Coelho tem de viabilizar o orçamento do Sócrates!
É preciso topete, como diria o outro.
Boa pergunta.
Esqueci-me de dizer que o dito Martelo invocou, em favor da sua tese, os nomes de Marques Mendes, Santana Lopes e Pacheco Pereira.
Topete não chega, é mesmo falta de vergonha…
"para se dedicar ao ensino e à investigação" Ora a noção de investigação do "Nandinho" é muito limitada, começa em 1910 e abrange o período do Estado Novo, estudos sobre "movimentos sociais", mas tudo muito propagandístico, uma interpretação sectária e parcial, sem objectividade científica ou, o que define um verdadeiro estudioso, o respeito da "Arte pela Arte". Portugal precisa de investigaodres sim, mas não do calibre intelectual deste ex-deputado.
Oito anos como deputado e lá vou eu... pois este tempo já me dá direito a reforma. Do CDS ao BE só existe uma cor que realmente importa... a cor do dinheiro.
Rosas ficou rapidamente frustrado e entediado com a baixaria intelectual da AR - quem não ficaria? Sobretudo porque lá dentro, naquela caixa de vermes que agitam interesses ao focinho uns dos outros, o seu génio de investigador e a sua sapiência em séc XX não foram alvo de admiração incondicional - que ele, como todos os intelectuais de esquerda, julga merecer. Lá dentro o seu intelecto nada conta. Em Portugal, a "democracia" parlamentar não passa de um burocrático e sebáceo contar de espingardas, pois quase tudo fica decidido no próprio dia das eleições; e ainda por cima Rosas nunca poude rivalizar com Soares e Sá Carneiro ou Sotto-Mayor Cardia pois estes, no seu tempo, podiam alargar-se nas 'intervenções de fundo' - falando horas para um emiciclo transformado em aula-teórica: esta maravilhosa latitude foi há uns anos descontinuada, visto a revolução já ter acabado e a democracia ser estúpida. Para coisas vulgares não está disposto Rosas, mais dado aos combates e aos grandes ideais. E também é tudo "muito técnico!". Pois como não tem "contacto com a realidade no parlamento", Sr. Professor, desejo-lhe sinceros votos de sucesso no "contacto com a realidade cá fora".
Já me esquecia! Esse contacto não se dará: o Pof. Rosas tem cátedra à sua espera e não corre o risco de ser despedido antes de juntar uma boa reforma...
Ass.: Besta Imunda
Discordo. No parlamento era como o Melhoral, não fazia bem nem mal. Na investigação, pergunto que investigador é este que é incapaz de uma leitura da História que não seja através do caleidoscópio marxista-leninista-trotskista (espero estar a catalogar bem este bloquista).
No ensino, pergunto o que é que um tipo destes tem para ensinar seja a quem for. Ele é, antes de mais e até ao fim, um militante duma causa, convicto da sua razão e de que todos os outros estão errados.
Lá vai ele para um lugarzinho no "ensino" e "investigação" pago por todos nós.
lucklucky
Por falar em académicos, professores e "investigadores": decorre neste momento um triste espectáculo, conduzido na RTP-2 pela inevitável Paula Moura Pinheiro (a cleópatra-cultural); a criatura fala neste momento com enormíssimos talentos da arquitectura nacional e internacional - Graça Dias, Manuel Mateus e Carrilho da Graça (e o rapaz Delfim, que aparenta ser comissário 'por favores vários'). Estes famosos senhores falam muito, usam conceitos e paradoxos à tripa-forra; e só dizem vacuidades. Vivem aliás de vacuidades, projectos falsos, concursos inventados e comissões feitas às suas medidas-pessoais. Quando nada há de útil para construír e projectar inventa-se um programa, um comissário e verbas do Estado para a malta viver - bem.
Ass.: Besta Imunda
na sua deambulação sobre a historia,estará nos horizontes de rosas, a historia dos que se mijaram e bufaram na pide???
onde estão os ficheiros da pide que diziam que tinha dado com a lingua nos dentes???
Este ao menos tinha piada quando era do MRPP!
Como tem a gamela do ensino à sua espera,cobrará este pedaço de asno também aos proletários o subsídio de reintegração da praxe?
Está gordo que nem um texugo,como qualquer bom marxista incapaz de conviver com a exploração capitalista.
Daí que esteja sempre do lado das massas(€).
Cede o lugar no palheiro da democracia a um colega que precisa de se reformar.
Bons ventos o levem(para loge!).
Os excelsos comentadores já saberiam, porventura, que as suas actividades enquanto docente e investigador não cessaram enquanto a sua permanência no parlamento; ele apenas descontinuou a última, continuando as restantes. Não receberá nenhum tostão que já não fosse dele, de qualquer forma. Exceptuando a (re)forma, lá está. Mas dessas rosas está o jardim cheio.
O delfim Pardo e de ideias acinzentadas, vive de favores academicos apesar da sua singela licenciatura. Essas bienais e trienais, alimentam-se da pseudo cultura, onde a fenomenologia incha e ganha mais valor do que a propria obra funcional. Enfim arquitectos e "fala com eles", para quem o virem-se num catalogo é o mais importante. Preencher um caderno de encargos é secundário...aliás nem sabem o que isso é.
ass: Arq. da "ala" do risco.
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