O excelentíssimo público quer "sangue". Ou, para falar num assunto contemporâneo, lixo, sucata. Sucede que para isso tem dois comentadores privilegiados, por sinal ambos conselheiros. Um é PGR, o outro é presidente do STJ. Escapa-me aqui um terceiro conselheiro, Acácio, o eminente jurista Pitta. Falar recorrentemente de processos em curso - cedendo ao tropismo mediático - é uma maneira subtil de dar cabo deles. É por isso que estes extraordinários processos - feitos de "polvos", mariscos e carapaus do gato - acabam invariavelmente com um ou dois "bibis" imolados no altar das formalidades jurídicas. Para quê, pois, derivar desta evidência?
9 comentários:
o zé povinho dizia nos tempos dos manguitos:
«o mar batena rocha,
mas quem se aleija é o mexilhão»
hoje senti mis uma vez vergonha de viver num «estado com este direito»
parecia estar a observar duas medusas gelatinosas, ondulantes e com veneno de contacto muito irritante
Mário Crespo: a atitude do juiz indicia que há coisas muito graves nas conversas. Resposta de José Seguro: indicia que há um procedimento (de validação das escutas) a cumprir. O facto de um juiz extrair certidão sobre factos indicia que há um procedimento a cumprir que deriva da existência da certidão e não dos factos. É com gente desta que vamos a enterrar.
É assim, porque a "família" não está em processo de desagregação ou, por outras palavras, a "orquestra" está afinadíssima.
Ainda há muito pouco tempo aplaudimos a decisão do tribunal italiano que considerou que Berlusconi não tem imunidade para delitos de fraude e corrupção.
Agora por cá são outras cantigas: não há direitas só esquerdas e o dinheiro não se "pega" a mãos socialistas.
MJP
Anda aqui mão da "pedraria livre" que cada vez mais controla os poderes de decisão do Estado. Ora, um dos ideias da gente do avental, é o amiguismo, apoio, defesa daqueles que aderiram à causa, empregos se possível, influências compadrios para proteger a malta etc. A justiça, ao que tudo indica, está na mão desta malta. Daí não se esperar nada de novo em mais este processo de corrupção em, eventualmente, poderá que haver algum pessoal menor sacrificado.
Diz k sem a autorização das escutas ao pm, pelo stj elas n prestam.
Diz k estas alterações foram feitas na cessante legislatura: percebe-se bem pk, ora n percebe...
A culpa é da sociedade: os pm nascem bons e ela estraga-os...:)))
Se o Chefe Silva (suspiro) n dá uma sampaiada, a quadrilha abana, mas n cai (suspiro).
A n ser k se possa pegar o bicho de cernelha, puxado à força de varas e penedos.
Isso (suspiro) isso é k era lindo (suspiro).
Ai, a miséria k vasi pelo mundo (suspiro).
Ora vejamos: e se um dia destes alguém tiver a coragem de aludir, sussurrar, indiciar de forma sibilina, que toda esta merda de gente-com-tentáculos tem um vértice com nome de político antigo e gorducho, que é "peixe" e, graças a isso, anda há décadas a investir forte e feio na procura, por vezes conseguida, de influência na narrativa histórica desge azarado país com gente boa dentro, ainda!?
É que só então será possível perceber como é que alguém com tantos e pesados albardos às costas segue ligeirinho pela vida como se fosse essa a sua natureza e não fruto de um ardiloso esquema do qual apenas conhece "de ouvir falar" quem por trás dele está.
Mas, caros amigos, há quem comece a ficar deveras preocupado com isto e, ainda, com alguma capacidade de influir no curso e escorrências desta triste realidade do Portugal de hoje. Esses homens, ainda bons, têm e devem agir. Têm essa obrigação para com todos nós. Devem-nos isso apenas porque nós lhe devemos essa exigência.
E hoje é um dia tão bom como outro qualquer para ver um sinal de que estes homens bons se começam a movimentar por tudo "isto" ter já sugado os limites todos.
ASS: O HOMEM DA ESQUINA
De um diz-se que é irmão de um professor de Coimbra que é muito amigo do aldrabão. Compreende-se, assim, porque está no lugar em que está.
Do outro diz-se apenas que também usa avental. Mas se não chafurda também no socalismo de merda é um dos muitos infiltrados que lhe presta bons serviços.
Enviar um comentário