17.11.09

PRÓS, CONTRAS E INDIFERENÇA

Enquanto lia alguns "posts" do filósofo abaixo mencionado - e que imenso blogue - espreitava a D. Fátima e os seus cúmplices. Só um país e uma sociedade de irresponsáveis aceita bovinamente um debate televisivo de três horas sobre algo que já está resolvido. A sobranceria de criaturas como Vale de Almeida ou a filha do prof. Adriano Moreira - Lacão, a psicóloga Moita ou a deputada Heloísa só relevam do plano mais primitivo da propaganda - só serviu para excitar a resolução já tomada pelo PS e pelo governo. Do outro lado praticamente ninguém ajudou porque não perceberam que a coisa estava "montada" para os humilhar. Dito isto, os primeiros não têm razão mas têm legitimidade política para recusar o referendo. E os segundos alguma razão terão sem que a consigam fazer passar. É-me indiferente. Não gosto de casamentos.

12 comentários:

Anónimo disse...

Portanto os segundos é que têm razão, mas nem eles, nem você, são capazes de explicar porquê.. é um feeling, suponho.

An7ónio disse...

"A filha do professor Adriano Moreira", "a psicóloga Moita", " a deputada Heloísa"... tão poucas palavras e tanto que havia para comentar.

Mas é-me indiferente, não gosto de si.

Observador disse...

A filha do pai bebeu pouco chá em jovem e é o que se vê: uma mal educada a precisar de uns açoites

Merkwürdigliebe disse...

Bravo.

Anónimo disse...

O facto de se dizer "filha do prof. Adriano Moreira" ou "sobranceiras criaturas" demonstra falta de postura. Será difícil manter a decência da crítica? Ou será que o que impera mais o estilo "Moura Guedes" do 'bota abaixo' ?

S.C. disse...

Não deixa de me surpreender como há gente que se dá ao trabalho de vir aqui deixar um comentário a dizer que não gosta do autor do blogue. Assim mesmo, sem mais nada, não gosta, pronto!É uma patologia curiosa, sim, senhor.

Tino disse...

Alguém tem a gentileza de me dizer quem é a filha do Prof. Adriano Moreira?

Fiquei curioso.

An7ónio disse...

Pois que cesse a supresa, S.C. Eu estava só a fazer uma graçola - mal-conseguida, pelos vistos - com a última frase do post. O que quis mesmo foi dizer que não gostei do modo como os defensores do sim ao casamento gay (e do não ao referendo) foram referidos, nesta casa. "A filha de" ou "a deputada Heloísa" apouca. É feio.

C.S. concordará que o conteúdo dos posts pode ser apreciado com ânimo ou repúdio por quem os lê - pelo menos, enquanto houver caixa de comentários. As pessoas que se dão "ao trabalho de vir aqui" deixar comentários negativos podem muito bem ser as mesmas que cá passam para felicitar linhas outras, já pensou? É a chamada patologia da opinião.

De mais a mais, nem faço ideia de quem seja o autor deste blogue - vim aqui parar por acaso. Se calhar até gosto imenso dele.

Mas olhe, de si é que não gosto mesmo nada.

Deixo-lhe cumprimentos, ainda assim.

Pagamico disse...

"Não gosto de casamentos."

Se casamento fosse coisa boa,os padres tambem casavam.

Xico disse...

caro anónimo das 8H58 AM
O casamento visa e sempre visou regular a união entre um homem e uma mulher no pressuposto da procriação e da relevância social desse facto. Ninguém está excluído desse contrato. Vai quem quer. Não há portanto direitos negados.
Há quem entenda que outras uniões devam ser reguladas. Tudo bem. Se o estado e a sociedade assim o entenderem. O direito é capaz de regular as uniões que se queiram. O que não é capaz é de fazer igual o que é diferente!
Percebeu?
Se disser que a união entre duas pessos do mesmo género deverá ser igual a casamento, há alguma coisa que correu mal na sua educação sexual e no estudo da semântica!

Anónimo disse...

Caro Xico,

o casamento já é, em vários países, um contrato que celebra a união entre duas pessoas independentemente do sexo. Nunca houve uma definição universal do que é o casamento. E nunca este foi um conceito imutável ao longo da história. Dos casamentos arranjados avançou-se para os casamentos amorosos p.ex.

Escusar-me-ei a fazer comentários sobre a sua educação sexual ou outra, não é esse o meu tom.

anónimo das 8H58 AM

Xico disse...

Caro anónimo
Bem sei que há contratos para celebrar a união entre duas pessoas independentemente do sexo. Nem me verá contrário a isso. Quanto à universalidade do casamento está aberto à evidência essa universalidade. Foi sempre a celebração ritual, simbólica e do direito, entre pessoas de sexo diferente por causa da diferença que faz toda a diferença! O estado nunca interferiu no arranjo ou no amoroso. A Igreja obrigou ao consentimento das partes. Tudo isso o direito regulará. O que não fará é alterar a natureza que fez o bicho homem, macho e fêmea, e nessa condição possibilita a continuação da espécie com o "acasalamento num só". E temos o casamento. Tudo o resto é muito respeitável e digno. Mas se lhe chamar casamento empobrecerá o conceito, porque roubará a uns o que não pode dar a outros.
Se lhe pareci ofensivo foi porque aqui disse que alguns eram contra porque sim, e isso não é verdade. E rejeito os epítetos de preconceituoso, homofóbico ou outros que tais.
Peço desculpa se o melindrei. Por vezes toco desafinado...