13.11.09

UM PIONEIRO DA BLOGOSFERA


As Edições 70 acabam de editar Diário de Luto, um "inédito" de Roland Barthes, que supostamente não deveria ter conhecido a luz do dia - como conta Assouline - onde é feito o "recueil de 330 fiches datées que l’écrivain rédigea pendant deux ans dès le lendemain de la mort de sa mère." Um amigo recorda que Barthes teria feito noventa e quatro anos, ontem, se fosse vivo. «Cumprindo as disposições de Barthes, de que nenhum inédito deveria ser publicado, François Wahl, como executor testamentário, opôs-se sempre a qualquer publicação póstuma sem sua autorização.» Não foi bem sucedido. Ainda bem.

1 comentário:

radical livre disse...

escreveu um poeta portugues (creio ter sido S. Carneiro)
«a um morto nada se recusa».