Abre-se esta página e nota-se logo a nova (?) "respiração". Por que é que todos os jornais, quando forem grandes, aspiram a "acção socialista" ou "diário de notícias" como, no passado, aspiraram a "avante" ou a "povo livre"? Será, como se escreve no editorial, que é por causa de «repor essa credibilidade ameaçada, conscientes que estamos da percepção pública de um excesso de peso ideológico no jornal» que é como quem diz, "repor" o respeitinho marinado em pêras e por analfabetos secundários?
16 comentários:
E a deselegância de uma direcção nova a dizer mal de quem deixa o cargo? E a "habilidade" de não assinarem editoriais - e outras coisas mais - "para responsabilizar todos", ou seja, para que tudo fique afinadinho pelo pensamento único. Adivinha=se qual. Mais "folclore transmontando".
Será que o Público já está desligado do "império" Belmiro de Azevedo? Ou o jornal acompanha uma mudança deste homem? Se for esta última hipótese, lamento profundamente. Continuo adepto das colunas vertebrais direitas e saudáveis.
Belmiro domesticado?...
«Não serviremos governos.» «Os editoriais não serão assinados.» Uma lástima.
Ninguém achou bizarro Paulo Azevedo apelar às maravilhosas Novas Oportunidades num spot televisivo?
Meus caros,
ninguém me paga para defender o Público mas há muitos e grandes jornais por esse mundo fora que não assinam os editoriais e sem que isso represente qualquer tipo de caução a quem governa. O melhor exemplo é o NYT ou o El País, mas há muitos outros. E com bons argumentos.
Dito isto, este editorial da nova direcção podia e devia ter tido uma palavra de reconhecimento pelo trabalho do JMF. Acho feio esse silêncio.
André
É jornal que não compro mais!
Já tenho saudades de JMF!!!!!!
Não é o Senhor Belmiro de Azevedo que manda neste Jornal?
E admitiu esta mudança? Ou foi jogada de "mestre" para ir buscar clientela ao DN, JN e Cª Lda?
Bem, da minha parte, perdeu um comprador. Lá se foram mais de uma vintena de € por mês!
Voltem a dá-lo no Continente, que eu levo e leio. Obrigado. Só assim. Se entretanto, não mudar de ideias e vá fazer compras a outro lado ... Também pode acontecer. O cliente tem sempre razão.
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O Editorial. Querem que lhes conte uma coisa? Parecia que estava a ouvir o Grande Líder, num dos seus discursos! Tudo. Desde a pestilência das palavras, à conversa fiada do costume. É uma tristeza! Um abraço para o José Manuel Fernandes. Homem corajoso e íntegro.
O 'link' para este "neo-pasquim" já está retirado dos 'bookmarks' do 'browser'! É a vida ...
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E a propaganda está a trabalhar bem. Porreiro, pá! Mais um que vai deixar de chatear. Principalmente agora, neste novo "affaire" sobre a circulação de uns favores de "chacha" e uns "dinheiritos" ... Coisa pouca.
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Como isto é um País de entendidos na matéria, até vão ganhar mais uns aficionados e votantes.
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Tudo gente porreira, pá!
Procurei mas não consegui encontrar.
Tenho que há uma lei que diz que os editoriais quando não assinados são da responsabilidade do director.
Quem ajuda (deve haver por aqui quem saiba do assunto).
Tinha que vir aí legalismo. Oh fado alexandrino, claro que o director é responsável por tudo quando se passa no jornal. Há uma responsabilidade última e solidária. Outra coisa diferente é imputar ao jornal e/ou ao director opiniões expressas no editorial. Num caso, há responsabilidade, noutro caso há autoria.
andré
Não vi o do papel, mas a entrada da versão online esteve todo o dia muito mais cor-de-rosa. A fotografia do Saudável Guru de Alijó até está bem catita.
Eu acho que assinar um editorial é um sinal de isenção, na medida em que o autor se separa do jornal que dirige. É ele. Não o jornal. O contrário implica a dissolução da opinião individual na do todo, controlando-a.
Outra coisa diferente é imputar ao jornal e/ou ao director opiniões expressas no editorial
Há um editorial que o enxovalha e que o senhor acha que não diz a verdade.
O senhor acciona a questão contra quem?
O contrário implica a dissolução da opinião individual na do todo, controlando-a.
Isso é o socialismo e está bem de acordo com o Novo-Público.
Não compro jornis nem revistas por considerar que o socialismo de merda, directa ou indirectamente, se introduziu neles.
Muito gostaria de saber se os países onde grandes jornais jornais não apresentam editoriais assinados não estão sob a pata de socialismo tão nojento?
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