1. Não conheço o sujeito do vídeo de lado algum. Porém, há nele qualquer coisa de profiláctico. Impede nomeadamente que milhares de criaturas que se julgam subtis e talentosas surjam à porta de concursos públicos a pedir subsídios para a sua "arte". Ou que ensurdeçam e estupifiquem cabeças à conta de ruídos gravados a que, por caridade, apelidam de música. Tudo o que sai da boca daquele homem vale, pois, por um batalhão de politólogos e de reformadores do país. Ele, sim, acarinha o nosso futuro se é que ainda temos algum.
2. Calhou ver na televisão, a semana passada, um treinador de bola que não leu Wittgenstein mas que podia ter lido outra coisa qualquer, ser especialista em mudar pneus, uma actividade que invejo, ou marinador de pêras. Dizia o homem que um vintém é sempre um vintém tal como um cretino é sempre um cretino. Vale cem "quadraturas do círculo", sessenta e nove "actuais" e trinta e sete "ípsilons".
3. É apenas um número. O primeiro. Mas as reacções salivares dos blogues "regime friendly", tão imediatamente favoráveis ao Público/Bárbara e ao seu "editorial" - só à conta dessa esquerdina São José Almeida vão não sei quantos artigos sempre tão mal atamancados -, são previsíveis como a maçã (podia ter sido uma pêra destinada a uma sobremesa marinada) que surpreendeu Newton durante a sesta. É sempre bom poder contar com o quentinho dos nossos. E se for tudo nosso, ainda melhor, como diria esse grande inspirador de editoriais luminosamente brancos que é Kim Jong Il. Daí os permanentes óculos escuros que, na ocorrência portuguesa, são substituídos por fatos permanentemente pretos. E por tolices destas. Ou por «modelos canónicos», o outro nome das marinadas que tanto me emudecem.
4, A invenção do humano, isto é, de Iago. Aliás, Iago previne logo que não passa de um crítico.
2. Calhou ver na televisão, a semana passada, um treinador de bola que não leu Wittgenstein mas que podia ter lido outra coisa qualquer, ser especialista em mudar pneus, uma actividade que invejo, ou marinador de pêras. Dizia o homem que um vintém é sempre um vintém tal como um cretino é sempre um cretino. Vale cem "quadraturas do círculo", sessenta e nove "actuais" e trinta e sete "ípsilons".
3. É apenas um número. O primeiro. Mas as reacções salivares dos blogues "regime friendly", tão imediatamente favoráveis ao Público/Bárbara e ao seu "editorial" - só à conta dessa esquerdina São José Almeida vão não sei quantos artigos sempre tão mal atamancados -, são previsíveis como a maçã (podia ter sido uma pêra destinada a uma sobremesa marinada) que surpreendeu Newton durante a sesta. É sempre bom poder contar com o quentinho dos nossos. E se for tudo nosso, ainda melhor, como diria esse grande inspirador de editoriais luminosamente brancos que é Kim Jong Il. Daí os permanentes óculos escuros que, na ocorrência portuguesa, são substituídos por fatos permanentemente pretos. E por tolices destas. Ou por «modelos canónicos», o outro nome das marinadas que tanto me emudecem.
4, A invenção do humano, isto é, de Iago. Aliás, Iago previne logo que não passa de um crítico.
4 comentários:
organizei várias festas de Natal na empresa. conheci a frase que se dizia noutras paragens quando faltava o "pilim"
«não há dinheiro,
não há palhaços»
esperem! já faltou mais
João, da revista Veja um artigo que vale a pena ler:
http://veja.abril.com.br/041109/reconstrucao-ministra-p-062.shtml
Um excerto:
"Dilma reserva um dia para se dedicar integralmente ao treinamento e à preparação da "candidata ideal". Ao lado de João Santana e de sua equipe de marqueteiros, a ministra é submetida a sessões de entrevistas, debates simulados e pronunciamento para programas de TV. A postura, o tom de voz, o modo de encarar as câmeras e até a melhor roupa para cada ocasião são experimentados à exaustão. "Esse treinamento é normal para todo candidato em campanha..."
O Tomás tem, por vezes, peidorrento na escrita: a Direita? Que Direita? O Público abichanou, ponto. O Público entrou no redil socratino, ponto! Eis mais um jornal dentro do aprisco socratinesco, ponto. A Direita é um chavão quando a censura e a torção da liberdade acontecem sob o patrocínio do do costume.
Mais um "Pravda" Luso.
Está quase como o Brasil
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