Não sou adepto de casamentos seja entre quem for. Julgo (mas isto sou eu a fazer de frívolo) que a sociedade portuguesa teria mais com que se preocupar. Mas, como não tem, merece mais de quinhentos mil desempregados, os grossos milhões com que nos endividamos todos os dias e demais pragas nada metafísicas que, a seu tempo, chegarão. Ocorreram-me as proposições porque vai entrar na "agenda" o casamento entre same sexers. Não perderei uma linha a discutir isto. Julgo que D. José Policarpo já terá combinado o desenrolar não melodramático da coisa (com a acutilância ética com que discutiu o aborto) com o actual primeiro-ministro naquela fase em que Sócrates estava "em exercício". Dito isto, tal como o país, se fosse sério, inscreveria outras coisas na agenda, não me parece que seja de inscrever um referendo para decidir isto. Quando batermos vigorosamente no fundo, casados e solteiros descem por igual ao inferno. De pouco adiantará aos same sexers casar, como disse Medina Carreira, porque não deixarão de passar fomeca. Para além disso ( sou eu a fazer de barato representativista de programa de televisão), contrariamente ao que prometeu para o aborto em 2005, o PS (a entidade que chegou primeiro a 27 de Setembro) não jurou por nenhum referendo agora. Ou seja, quem votou no PS - ou no BE e, pasme-se, até no PC - devia saber que também estava a votar nisto, na possibilidade desta "agenda". O PS e a esquerda dele têm, pois, legitimidade para recusar um referendo e resolver a coisa no quentinho do parlamento. É a vida? É. É a que escolheram.
9 comentários:
Eu não!
"Quando batermos vigorosamente no fundo, casados e solteiros descem por igual ao inferno."
Nem mais!
Triste tentativa de país que ignora os grandes problemas (estruturais) e se entretém com politiquice a bem da agenda partidária.Já não estamos a um passo do abismo... vamos a meio caminho da descida!
Cumprimentos,
Muitos casamentos mistos (português-estrangeiro) são em fraude à lei.
Casamentos simulados ou brancos.
Servem para legalização no país/europa de estrangeiros (na maioria brasileiros, eslavos e indostânicos), obtenção de vistos e cartão de resid~encia e posterior cidadania europeia, via nacionalidade portuguesa.
Com o casamento entre pessass do mesmo sexo, a coisa explodirá.
O SEF é um faz-de-conta, pois não tem meios legais e de recursos para travar o que o ps engendrou: para consolidar mais votos "agradecidos" (como no RSI, e na política de atribuição maciça de nacionalidade e de vistos de resdência).
Serão esses a ocupar os postos de trabalho (por menos dinheiro) que os grandes investimentos públicos querem gerar - e cuja salário será trangferido em boa parte para o brasil, áfrica, países eslavos ou indostânicos
Quem paga(rá) os desmpregados estrangeiros importados ou nacionalizados: os impostos, a seguramnça social, o serviço nacional de saúde, a segurança interna (e europeia), o sistema educativo,
Por outro lado muitos serão os que usarão o casamento para garantir que o superstite fique com a reforam do outro, para transmitir arrendamentos, para pactuar heranças e benefícios sociais e demais direitos e protecções que a lei conferia aos cõnjuges.
A simulação e a fraude, para mais em tempo de crise, subirá
Nos divórcios, boa parte deles, é para fugir a dívidas, não submeter patrimónios a avalização do cõnjuge, para engendrar descontos e deduções fiscais com prestações de alimentos a filhos e cõnjuge que não aufira rendimento (ou haja rendimento resídual)
Isto vai ganhar elan, com pessoas casadas do mesmo mesmo sexo, numa segunda fase (com a adopção a avançar, salamizando o prblema, numa estratégia faseada...)
Portugal pais do desenrasca, do xico-esperto, do esquema, do "agora é normal fazer assim" e do "toda a gente faz" - vai aproveitar mais este bodo.
A breve trecho o casamento entre pessoas do mesmo sexo, será visto como mais uma "nova oportunidade".
O povo verá no fenómeno, não um casamento gay, mas mais um artifício jurídico para se desenrascar.
Idosos, irão lançar da mão deste esquem, para somar mais uma pensão de sobrevivência.
Até nas aldeias, mais tarde, o esquema há-de pegar, depauperadas como estão.
Ou seja a corrupção e a vigarice serão mais "legais", até prova (quase impossível) em contrário.
Com piedosas intenções, de que o inferno está cheio, vai sendo
instalada a "(revolução"...de "mentalidades"...
Com rigor, foi a escolha dos 36,55% dos votantes que elegeram Sócrates.
Com rigor, mesmo rigor, só 1/5 da população portuguesa escolheu o "Homem".
Que terão a dizer disto, os restantes 4/5?
Com "Democracias" destas, não vamos a sítio algum!
Vai chegar o tempo, que meia dúzia de "marmelos" determinam "democraticamente" o futuro de um País.
Já pouco falta ...
A culpa de tudo o que está a acontecer neste país é exclusivamente do seu povo. Povo tolo, inculto, obtuso.
Quando lhe é solicitada colaboração para a defesa de causas de interesse geral, alheia-se, deixa que o seu comodismo domine.
Mexe-se apenas quando o fogo lhe alcança o rabo.
Recebi há pouco um e-mail em que era solicitado o meu apoio para uma campanha contra o pagamento de portagem numa A qualquer.
Nem me dou ao cuidado de perguntar ao seu autor ou autores qual foi a reacção que tiveram em relação aos meus apelos de boicote aos combustíveis da Galp, da BP e da Repsol; de boicote a todos os jornais e quaiquer outras publicações, incluindo os livros, que fossem escritos com a ortografia do novo acordo; de boicote da cultura brasileira; de boicote do BCP enquanto na sua administração houverem socialistas de merda, principalmente um tal Vara;de boicote dos jornais e das estações de rádio e televisão que estiverem enfeudados a governação tão prepotente.
A resposta que me dariam é aquela que dou a tais pedidos
Depois de sermos um país de carneiros, passamos a ser um país de paneleiragem ao mais alto nível.
Ao que isto chegou.
Será que estamos a perder a famosa latinidade, ou será apenas o aproveitamento de mais uns quantos imbecis úteis, para uma estratégia de distraír o pagode, para não provocar ondas de choque, nos problemas mais graves que virão aí seguramente ?
Aguardemos pelos próximos episódios.
Cps
S.G.
Não se esqueça de perguntar à sua psiquiátrica porque não foi capaz de dizer do "mesmo sexo" ou "homossexual" em vez de "same sexers". Talvez tenha uma surpresa.
O senhor gonçalves devia fazer uma declaração de interesses sempre que levantasse assuntos deste tipo. Assuma-se!
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