12.3.09

QUATRO ANOS DE MISTIFICAÇÃO


Uma vez, o bonzinho Guterres, referindo-se no parlamento ao então chefe do PSD, o dr. Barroso, proferiu uma frase interessante: nunca há uma segunda oportunidade para causar uma primeira boa impressão. Quando Sócrates ganhou o partido, em 2004, concedeu uma entrevista "histórica" ao Expresso - da qual se arrependeu discretamente depois, a tal do "animal feroz" - que revelava o homem e o político. Afinal, uma e a mesma coisa já que, numa criatura tão pouco densa como Sócrates - e cuja "biografia" se resume ao charivari partidário - não existe distinção possível. Nela, o admirável dirigente, a propósito de tudo e do seu nada, a cada resposta juntava uma citação. "Como dizia", "como escrevia", "como pensava" fulano de tal e depois seguia-se a resposta. Isto é típico de quem nunca leu um livro de fio a pavio na vida. Para abreviar, Sócrates foi vulgar apesar de se pretender sofisticado. Esta primeira má impressão, afinal, nunca "descolou" verdadeiramente do político que hoje completa quatro anos de mando absoluto. Um homem que anestesiou o seu partido e que embruteceu o país com a mais devastadora propaganda fantasista destes trinta e tal anos de regime. Começou por passar por "reformista" e isso valeu-lhe a vassalagem de muita gente dita de direita que viu no exercício uma manifestação daquela autoridade de ginásio que faz as delícias dessa direita mal resolvida e oportunista. Depois veio a "determinação" lá onde só havia teimosia oca e, pormenor não negligenciável, poder. Poder esse que foi transmitido aos mandarins do partido e a alguns "companheiros de estrada" espalhados estrategicamente por todo o lado: administração pública, "sociedade civil", jornais, televisões e blogues. Não lhe faltam, graças a Deus, caniches ou mastins ancorados em dois ou três ademanes de "esquerda" com que ornamentou a legislatura. Feitas as contas, estes quatro anos correspondem a uma genial mistificação que culmina nesse insulto à inteligência cívica (em morte cerebral) que é o slogan "Sócrates 2009", uma tentativa pífia (adeaquada a desbiografado) do remake de "Cavaco1991". O país que não cabe na mistificação está mais pobre, mais desiludido, mais desesperado, mais injusto e mais medroso. A nação arrisca-se a ficar sem crédito externo. A "batalha da qualificação" ficou-se pelo "Magalhães" e pela demagogia analfabeta mais rasca que destruiu o sentido de escola graças às guerras de "alecrim e manjerona" em que se meteu. Mesmo assim, o homem pede nova maioria absoluta - desta vez citando-se a si próprio - em nome da "crise" da qual se apropriou e na qual se afogará em devido tempo. Eu prefiro que ele se afogue sozinho. E você?

20 comentários:

Anónimo disse...

Ontem ouvi a DrªM.Ferreira Leite fazer um relato da Governação Sócretina.Apesar de eu ser "socialista",considerei a análise dessa Dama Laranja SUBLIME!
Sim, sim e explico: porque disse tudo certo acerca desta corja socrática que nos mente e rouba!!!Mais,o melhor de tudo qto disse foi ainda:«...estes 4 anos de governo socialista têm sido um LONGO INTERVALO DE PUBLICIDADE!!!».
Sem dúvida,nunca tinha ouvido uma SÍNTESE POLÍTICA tão(como já disse)SUBLIME!
Parabéns Manelinha!!!
FáPD

Anónimo disse...

QUATRO ANOS DISTO: Quem é o Sócrates e quem é esse filho da puta do Afonso Camões que o Sócrates nomeou para presidir e censurar na Lusa? Esteve em Macau como director do Gabinete de Comunicação Social do governador Rocha Vieira. Roubou mais de 5 milhões de euros. Foi um dos maiores corruptos em Macau. Subsidiava todos os jornais e revistas que diziam bem do governador. Tentou fechar um jornal dizendo aos chineses para retirarem a publicidade desse jornal. Os chineses mandaram-no à merda. Financiou o Diário de Notícia, Expresso, Independente e revistas cor-de-rosa na ordem dos 10 milhões de euros durante 10 anos para publicarem apenas loas ao governador, ao Mário Soares e ao Jorge Sampaio. Comprou casas no centro de Castelo Branco, quintas e montes. Jornais regionais e rádios da província. Convidou duas vezes o Sócrates para ir a Macau. Andaram lá de uma forma que as más-línguas sempre me disseram que os dois se "comiam". Ofereceu ao Sócrates uma quinta em Castelo Branco. Depositaram os dois muito dinheiro em offshores. Esteve no Grupo Lena a ajudar a comprar jornais e rádios, que hoje só divulgam propaganda socretina. Ajudou à fundação desse novo diário que vai aparecer com o título ridículo de "i", de "invertebrados".
O Sócrates obrigou o Joaquim Oliveira a colocá-lo na administração da Controlinveste e nos últimos tempos este cabrão do Camões, que se diz jornalista sem nunca o ter sido verdadeiramente e que não tem o 7.º ano antigo, dizendo que tem um curso de jornalismo em Paris, aldrabão e vendilhão de templo, foi o pai dos 140 despedimentos e como prémio vai agora para a Lusa, para ser o maior comissário político do socretismo.
Isto deixa doente quem é honesto, sinceramente. Anda um gajo uma vida inteira a ser sério, para acabar a vida sem emprego, sem subsídio, sem reforma, sem nada. Filhos da puta que só aos tiros nos cornos.

joshua disse...

Quatro anos de iniquidade sebosa e reles nos quais se alguns chafurdam outros se apagam e afundam moral e materialmente.

Ele tem Portugal na mãos como um vulgar régulo africano e talvez tenha como povo-ganadaria um ainda mais sul-americano que qualquer daqueles sob ditadura não formal.

Anónimo disse...

Eu estou totalmente de acordo, exepto num pequeno detalhe: eu preferia que ele se "afogasse" acompanhado de alguns do seu séquito (Exmos. Santos Silva, Jaime Silva, Silva Pereira, Rui Pereira, Manuel Pinho, Ministra e secretários de Estado da Educação, Ana Jorge, Alberto Costa, Candais e outros que tais, o exelso Lello, o narciso Laurentino, ...

Ainda dava para encher um Titanic. Isso ou punha-os a gerir empresas nacionalizadas nesse farol do socialismo que é a Venezuela do querido e grande amigo Hugo Chavéz.

Anónimo disse...

"Isto é típico de quem nunca leu um livro de fio a pavio na vida".

Engana-se.
O "tio" Pitinhas garante que ele leu o "Tio Patinhas" até ao fim.

Viriato disse...

Afogue-se sozinho não! ele e mais a corja que o acompanha (vide Augusto santos silva, silvas pereiras e companhia!)

... disse...

o espelho de quatro anos...
http://aoutravarinhamagica.blogspot.com/2009/03/f.html

Vitor Esteves disse...

Eu não, prefiro que com ele vão todos os outros que são piores do que ele.
Mal vai este país que tem, pelo menos para já, em Sócrates o melhor dos piores.
Olhamos á volta e o que vemos? Sempre os mesmos a dizer as mesmas coisas de forma diferente, gozando com a inteligência de um povo, que mentalmente lhes diz: bardamerda, todos.

Anónimo disse...

Se a teoria politica sustenta que uma maioria absoluta é condição "sine qua non" para uma almejada "estabilidade", então esta maioria socretina derrubou este dogma académico.

Esta maioria socretina colocou o país na miséria, no caos, na maior instabilidade politica, económica e financeira desde os tempos do gonçalvismo.

Aliás o general Vasco Gonçalves (ex-PM)ao pé deste
impostor era um homem sincero, autêntico e decente...

Anónimo disse...

Quatro anos que devem ser visto como uma lição. Portugal tem de aprender a votar em condições.

manuel gouveia disse...

Posso por-lhe o pé no pescoço?

Hoje o Magalhães chegou a Cabo Verde! Voltámos a evangelizar o mundo!

Lura do Grilo disse...

Cheira a bafio por todo o lado onde se anda.

Anónimo disse...

Corramos com este sabujo, para o mar ou para Espanha (pode ser que o amigo sapateiro espanhol o queira), com energia. O chuto no cu deste vigarote começa já em Junho. Quem não votar não pode reclamar...

PC

Anónimo disse...

Nem tudo foi mau. Num País onde é mais fácil criticar do que fazer aí vão algumas das medidas que agradaram a um líder da oposição e muito naturalmente a milhões de portugueses - na área social destacou nove medidas:o sistema de avaliação dos professores - o estatuto do aluno- a vacina contra o cancro do útero - a redução das listas de espera para as operações às cataratas - a venda de medicamentos em unidose - as taxas moderadoras no ambulatório - a assistência medicamentosa aos deficientes nas pensões de reforma - e o aumento de tempo na atribuição do subsídio de desemprego - na área económica foram dez medidas:refrear o fanatismo fiscal(combater a evasão fiscal com mais eficácia) - reembolso mais rápido do IRS -o pagamento das dívidas do Estado - doações entre famílias - baixa da taxa de IRC no interior de Portugal - pagamentos da portagem sob o Tejo em Agosto - as dívidas aos agricultores - o aumento da taxa social única nos contratos a termo - a agilização das regras da QREN - o bom senso da ASAE (sem fugir à fiscalização certa no momento certo)- e o fim do erro (PSD) da OTA - na área institucional entre os quais o aumento do número de efectivos policiais - o cadastro dos PEDÓFILOS - e a transformação do debate mensal do primeiro-ministro na AR em quinzenal.
É evidente que ainda falta muito para fazer em termos individuais e colectivos.
A crise planetária que está na ordem do dia pode ser um mal que veio por bem desde que todos façam mais pelos outros do que por si próprios.

joshua disse...

Portugal, vassalo de Angola e da Venezuela tem pouco tempo para compreender que a devastação chavista pode ser a sua. Será que Portugal quer persistir e aprofundar estes quatroanos de Governo Sócrates com sinais péssimos para a Liberdade, para a Transparência e para a Verdade? Na área social o horroroso sistema de avaliação dos professores; o miserável estatuto do aluno, a vacina contra o cancro do útero sabe Deus com quantas lutas pela comparticipação pelo Estado; a redução das listas de espera para as operações às cataratas aproveitando um timing oportunista e instado pela sociedade e pelas oposições; a tardia e arrancada a ferros da venda de medicamentos em unidose; as taxas moderadoras no ambulatório actualmente cruéis e ultrapenalizadoras; a assistência medicamentosa aos deficientes nas pensões de reforma, enquanto se cortaram isenções fiscais de modo escandaloso; o aumento de tempo na atribuição do subsídio de desemprego, enquanto se excluíam dezenas de milhar por minudências burocráticas mal assimiladas num país iletrado; na área económica dez medidas fatais: acentuar o fanatismo e a perseguição fiscal não à Banca e aos Negócios de Estado com Particulares (combater a evasão fiscal com mais eficácia sobre cidadãos previamente arruinados, desempregados e empobrecidos, brilhante!); reembolso mais rápido do IRS, quando não é por inteiro captivado a cidadãos arruinados, desempregados, emprobrecidos precisamente graças a leis retroactivas que vieram punir cidadãos compradores de imóveis segundo as regras ditadas pela lei ao tempo e na boa fé dos seus mediadores imobiliários; o pagamento das dívidas do Estado que fica a dever e não paga a tempo e horas; baixa da taxa de IRC no interior de Portugal onde ninguém nem nenhuma estrutura produtiva se fixa graças ao desmantelamento de hospitais e de escolas; pagamentos da portagem sob o Tejo em Agosto; a retenção dos subsídios comunitários ao longo de quase quantro anos e o pagamento a conta-gotas das dívidas aos agricultores; o aumento da taxa social única nos contratos a termo que mal se fazem numa economia estagnada há dez anos; a morosidade lenta e lentinha das regras amiguistas a roçar o neptamiguismo da linhas de crédito e do QREN; o raro bom senso da ASAE (sem fugir à fiscalização certa no momento certo, excessiva e abusiva); o fim arrancado a ferros do erro da OTA; na área institucional, o aumento muito lento e arrastado do número de efectivos policiais explorados e mal pagos com imensos casos de suicídio por desespero económico; o cadastro dos pedófilos, mas o arrastamento ofensivo e obsceno de um julgamento por pedofilia, que vai morrendo e cansando e zero; a transformação do debate mensal em que o primeiro-ministro na AR grasna e grita em grande estilo com o braço à cintura atacando a Oposição como se governasse num debate quinzenal para o mesmo efeito.

joshua disse...

Será que Portugal quer persistir e aprofundar esta deriva socratina? Quatro anos de Governo Sócrates com sinais péssimos para a Liberdade, para a Transparência e para a Verdade. Além de imensa sintomatologia de carácter ambiental, houve medidas marcadas por larga ambiguidade: na área social, o horroroso sistema de avaliação dos professores e o miserável estatuto do aluno; a vacina contra o cancro do útero, sabe Deus com quantas lutas pela devida comparticipação estatal; a redução das listas de espera para as operações às cataratas, aproveitando um timing oportunista e instado pela sociedade e pelas oposições pelo escândalo que até certo ponto se previa; a tardia e arrancada a ferros a venda de medicamentos em unidose; as taxas moderadoras no ambulatório, actualmente cruéis e ultrapenalizadoras dos que já mal podem nos casos que envolvem cirurgias; a assistência medicamentosa aos deficientes nas pensões de reforma, enquanto se lhes cortaram isenções fiscais de modo escandaloso; o aumento de tempo na atribuição do subsídio de desemprego, enquanto se excluíam dezenas de milhar por minudências burocráticas mal assimiladas num país iletrado; na área económica, dez medidas fatais: o acentuar do fanatismo e da perseguição fiscais, não à Banca e aos Negócios de Estado com Particulares (combater a evasão fiscal com mais eficácia sobre cidadãos previamente arruinados, desempregados e empobrecidos é algoi de brilhante!); reembolso mais rápido do IRS, quando não é por inteiro captivado a cidadãos arruinados, desempregados, emprobrecidos precisamente graças a leis retroactivas que vieram punir cidadãos compradores de imóveis havia anos, segundo as regras ditadas pela lei ao tempo e fiados na boa fé lúcida dos seus mediadores imobiliários; o pagamento das dívidas do Estado que fica a dever e não paga a tempo e horas como regra; baixa da taxa de IRC no interior de Portugal, onde já ninguém nem nenhuma estrutura produtiva se fixam, graças ao desmantelamento de hospitais e de escolas capazes de fixar populações e equilibrar o território; pagamentos da portagem sobre o Tejo em Agosto, ui, que rigor!; a retenção dos subsídios comunitários ao longo de quase quatro anos e o pagamento a conta-gotas das dívidas aos agricultores; o aumento da taxa social única nos contratos a termo que mal se fazem numa economia estagnada há dez anos e ainda pior desde há quatro; a morosidade lenta e lentinha das regras amiguistas a roçar o nepotamiguismo das linhas de crédito e do QREN, 'faça chegar o seu caso pessoal ao meu gabinete e tudo se resolverá'; o raro ou raríssimo bom senso da ASAE (sem fugir à fiscalização certa ou errada no momento certo ou errado, tantas vezes excessiva e abusiva sobre pobres, fracos e já em dificuldades para sobreviver, coimados e estropiados sem dó nem pedagogia); o fim arrancado a ferros do erro da OTA, graças à pressão dos media, dos blogues, da imprensa e das organizações mais diversas; na área institucional, o aumento muito lento e arrastado do número de efectivos policiais explorados e mal pagos com imensos casos de suicídio por desespero económico; o cadastro dos pedófilos, mas o arrastamento ofensivo e obsceno de um julgamento por pedofilia, que vai morrendo e cansando e zero; a transformação do debate mensal num debate quinzenal na AR, sítio em que o primeiro-ministro grasna e grita em grande estilo com o bracito-mãozinha à cintura, atacando a Oposição, como se fosse ela a governar.

Anónimo disse...

Não. Erro absoluto. Sócrates, por agora, não interessa. É o candidato a PM e só depois de se saber em que qualidade vai exercer o cargo - se com ou sem maioria absoluta - é que volta a interessar ao país decentemente inteligente. Por ora, só Manuel Alegre e uma eventual emenda na postura de Ferreira Leite importam. O primeiro, porque chegou a um ponto em que SE FAZ AS PAZES COM SÓCRATES ABRE UMA GUERRA PARA PERDER COM O PAÍS E O SEU MILHÃO DE VOTOS! não tem como recuar. A líder do PSD, porque pode contribuir decisivamente para dar uma boleia a Sócrates até ao apeadeiro da maioria absoluta. Ora, Alegre já só pode seguir em frente e Leite já só pode virar no primeiro cruzamento para o país real. Vai mesmo ter de ir comer uns jaquinzinhos à Feira de Vila Nova de Cerveira.
Tudo o resto, é treta, até a pseudo-guerrinha com o grupo parlamentar, que só tem como objectivo sublimar aquele erro do congresso norte-coreano de Aveiro.
RIBO

Anónimo disse...

“Dos 40 aos 50 limpa-se a casa, põem-se as telhas onde faltam, instala-se um novo sistema sentimental e no jardim das delícias, depois do jantar, nas madrugadas sem Deus, ouvimos uma voz que nos buzina que dali para a frente a contagem é outra”.

Anónimo disse...

Também é verdade que há muita gente arruinada por falta de cabeça (massa cinzenta). São pessoas que existem mas não pensam. Endividam-se por tara ou por luxo não por necessidade. É o tal velho ditado - saber estender o lençol à medida do corpo. A sociedade de consumo cria necessidades inúteis. Está na cabeça do racional saber separar o inútil do essencial. Cada pessoa tem a sua inflação maior ou menor consoante o seu cabaz de compras. "Há carrinhos de supermercado atafulhados em "lixos" e há carrinhos de supermercado com bens essenciais"

Anónimo disse...

AINDA bem que os blogs não têm censura.!!!

Quando é que alguém lhes dá 1 tiro nos cornos desses filhos da puta corruptos!!!!!????

Marisa