«Sexta-feira, Sócrates foi igual ao pior de si próprio quando se voltou a vitimizar e a repisar, pela enésima vez, a historieta da ‘campanha negra’. Num momento sul-americano, fazendo ameaças veladas a directores de televisões e de jornais e com um tom que lembrava um Mesquita Machado sem barba ou uma Fátima Felgueiras sem o penteado, Sócrates revelou a sua peculiar noção de Estado de Direito: "Em Democracia é o povo quem mais ordena." Ou seja, o voto popular inocentá-lo-á se o caso Freeport der para o torto. Esta táctica política desvaloriza a investigação em curso e amarra o destino do PS ao seu, aconteça o que acontecer.»
Carlos Abreu Amorim, Correio da Manhã
5 comentários:
zézinho vitima de si próprio.
em espinho não houve ideias.
foi uma extrema miséria da idade da pedra que passou por ali.
o ss malhadinhas andava maluquinho de todo a cuidar da encenação.
portugal entregue aos bichos.
radical livre
O caso Freeport já deu para o torto na Imprensa. Na Justiça dará ou não, sendo que tudo está a ser feito para que não dê.
É preciso não esquecer que um chefe de governo tem especiais responsabilidades POLÍTICAS (e especiais previlégios). Se quer ser tratado como qualquer cidadão, sem se sentir na obrigação de ter que inverter o "ónus da prova", então demita-se e torne-se um cidadão como outro qualquer (em países civilizados há políticos que se demitem por preencher incorrectamente a declaração de IRS!).
O que se exige e o que se esperaria, é que (a todos os portugueses e não só aos socialistas) nos fosse , muito bem explicadinho (como se costuma dizer, por A mais B), porque o processo de aprovação do Freeport foi aprovado tão rapidamente e porque razão o apartamento que comprou foi 155 mil euros mais barato que outro idêntico, no mesmo prédio, comprado por outra pessoa, um ano antes. Sem falar nos processos da estação de tratamento de lixos da Beira e no empreendimento de Setúbal.
Essas explicações deveriam ter sido dadas logo após se terem tornado públicos esses factos. Se até agora essas explicações não foram dadas é legitimo pensar-se que S. Exa. não as quer dar. E interrogarmo-nos nas razões que levam S. Exa. a não as querer dar.
Assim, a estratégia de defesa de S. Exa. assemelha-se à de qualquer suspeito de ter praticado um qualquer delito comum, desde o pilha-galinhas, ao ladrão de casas ou de automóveis: "É tudo mentira, estou inocente, isso são invenções de gente invejosa que não gosta de mim e que me quer prejudicar". Aqui chegados isso não chega! S. Exa. (que, repito, tem especiais responsabilidades POLÍTICAS) tem que demonstrar, sem margem para dúvidas, de que tudo não passa de uma "campanha negra". Se fizer isso, essa "campanha" acaba logo aí. E logo aí de forma unânime todos os portugueses irão exigir que se procurem e encontrem os autores de tal "campanha", sejam eles quem forem.
Eu pessoalmente acho que a palavra do dr. Manuel Pedro (da Smith & Pedro) em como nunca procedeu a "pagamentos ilícitos", vale o que vale. Preciso que alguma entidade, acima de qualquer suspeita, diga relativamente às declarações do dr. Pedro, que todas as saídas de dinheiro de todas as contas relacionadas e relacionáveis com esse dr. são perfeitamente justificadas. Assim ficarei a acreditar que o dr. Pedro não procedeu a "pagamentos ilícitos".
Neste momento não acho que S. Exa. seja culpado ou inocente. Acho que S. Exa. tem a obrigação de terminar com a "campanha negra", explicando-se. Até para eu poder encarar alguns amigos ingleses (nenhum deles se chama Gordon Brown) sem nenhum tipo de embaraço.
o senhor Carlos Abreu Amorim chega ao ponto de ser patético...vive obcecado com o caso freeport...acorda a pensar nele, respira a pensar nele, almoça a pensar nele...enfim
Quer substituir tribunais e ministerio publico...enfim
IMAGINE-SE que os adeptos de um clube de futebol, desagradados com o andamento de um determinado jogo (e sabendo serem em grande número), se lembram de exigir que as faltas dos jogadores sejam decididas por votação dos espectadores e não pelos juízes de campo...
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