Na velha "Quadratura", Pacheco Pereira introduziu este post da azougada Ana Gomes. E sugeriu que esta "tese" deve ser politicamente investigada fora da "justiça". António Costa, prudentemente, prefere que seja a "justiça" a "chegar lá". Percebo Pacheco Pereira mas suponho que nunca se chegará a saber nada acerca de alguma eventual "teoria da conspiração" contra o engº Ferro Rodrigues e os seus mais próximos. Aliás, tenho alguma dificuldade em imaginar que o então secretário-geral do PS representasse uma "ameaça" a quem quer que fosse a não ser contra ele próprio. É que, no plano estritamente político, aquilo era tudo muito mau e Ana Gomes é a prova viva do que afirmo. A senhora até vai mais longe e no último parágrafo do post sugere que a "conspiração" não parava à porta do Largo do Rato. Se houve "conspiração", então ela foi "urdida" pelos seres mais estúpidos do mundo. Menos de um ano e meio depois da dita, Ferro saiu amuado com Sampaio, Sócrates tomou conta do partido com setenta por cento dos votos dos militantes e, a seguir, do país com maioria absoluta. A direita ficou - está - reduzida à mais ínfima espécie, dividida e subdividida em medíocres protagonismos. Os pedófilos (como se viu ontem) estão bem, obrigado, e à solta. Se seguirmos a "tese" de Ana Gomes, isto é a "cabala" ao contrário. E o putativo professor Karamba que a "engendrou" acabou engasgado nos seus própros búzios. Tenham juízo.
12 comentários:
O "Estado Papagaio" está de volta.
Vale ali, graças a um intelectual. Incómodo por natureza, como dizia Natália Correia - ai das sociedades quando os intelectuais não forem incómodos.
BM
Exactamente, meu caro João Gonçalves. Foi uma urdidura para dar cabo da liderança de Ferro Rodrigues atacando o seu número dois, Paulo Pedroso e para, em tempo, criar as condições que levaram Socrates ao poder. E o presidente Sampaio mais os seus conselheiros ajudou a tecer a teia, sonsamente. Você duvida? Eu pergunto-me muitas vezes o que estará no CD com as conversas telefónicas da presidência da República que foram gravadas e nunca divulgadas...
Concordando com a sua avaliação política da direcção Ferro Rodrigues, havemos de convir que a a decapitação dessa direcção beneficiou quer o Partidão quer o BE. Basta olhar para os resultados eleitorais subsequentes.
ao intelectual costa parece faltar coragem para denunciar o caso à justiça.
que saiba dela só têm medo os que não têm poder (politico ou económico).
eu não tenho dinheiro para fazer valer os meus direitos num roubo que sofri.
radical livre
Descabelamento e cabalística que não deram em nada.
PALAVROSSAVRVS REX
o Ferro Rodrigues é economista não é engenheiro... importancia zero para a questão mas ...para quem pensa que tudo sabe...
A imagem associada a este post é duma extraordinária beleza. Parabéns.
Caro João,
Interessante ponto de vista!!
Diga-me João, como é que uma coisa pode ser investigada políticamente fora da "Justiça". As "" na justiça explicam o porquê de ser pela porta do cavalo. Mas o - políticamente, escapa-me. Não terá você, perto da fonte, alguma dica que permita ás classes subalternas, trocar a ideia por miúdos.
Nota: Repare no cuidado que tive a não pôr nada que o levasse a cortar o post.
Limito-me "a seguir" o que o JPP disse ontem da Quadratura. Politicamente, na linguagem do regime, significa comissão de inquérito. Cumprimentos.
Pois o tal putativo prof. Karamba conseguiu alguma coisa,desculpe. Eliminou uma direcção do PS,com Ferro e Pedroso,que até podem voltar ,mas para já certamente que não para lugares essenciais. Depois,e seguindo a agenda de "ligas da virtude" mais ou menos americanas e mais ou menos evangélicas,mas com muitos dólares disponiveis (a que há poucos dias um seu outro esclarecido comentador se referiu)conseguiu, ou tentou, difundir a mensagem de que homossexualidade é equivalente a pedofilia,e que a pedofilia se aplica desde o nascimento até aí aos 19 ou 20 anos.É obra! E a mensagem geralmente passou,não,claro entre os eruditos bloggers,mas entre os públicos de "Correios da Manhã",TVIs,etc. Muito bem sucedido,o seu Prof. Karamba. Para personagem de ficção,trabalhou bem.
Se ler bem o que escreveu (e escreve...) Ana Gomes, "azougada" ou não, sobre o assunto e se prescindir desse tom de superioridade que, pelo menos até agora, ainda não foi justificado pelo seu currículo, não poderá, pelo menos, deixar de considerar que a "tese" tem pernas para andar.
Agora, que qualquer bicho careta se arroga o direito de "gozar" com Ana Gomes, acabaram os arrepios que a senhora provocou nos bem-pensantes da "burritzia" lusitana, não é?
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