Com disparates deste género, Sócrates está a transformar a escola e a qualificação dos "futuros" portugueses numa enorme mistificação. «Hoje é preciso saber-se muito para se entrar no mercado de trabalho», disse Sócrates aos alunos depois de "restaurar" o "dia do diploma" e o "amor à escola". Não consta que tivesse rido. De facto, "é preciso saber-se muito" mas não exactamente o que a escola é suposto ensinar. O país é dirigido, do Estado à sociedade civil, por gente que "sabe muito" e que conhece gente que "sabe muito". Não há nenhum tipo de "mérito" nisto nem "esforço" algum. Salvo meia dúzia de excepções, uma carreira em Portugal é, tipicamente, o resultado da velha escola do "sabe muito", essa sim, uma "tradição". Sócrates e os seus sequazes não desejam um país adulto. Querem uma "disneylândia" de irresponsáveis felizes e submissos. É de fugir.
10 comentários:
"Saber-se muito" está genial. Deve-lhe ter fugido a boca para a verdade. -- JRF
Ainda são visíveis, se não os demoliram, uns mamarrachos da lavra desta gente "que sabe muito", obras emblemáticas de muitas outras que têm proliferado nestes governos dirigidos por gente desta.
E o cartão do Partido também é uma boa ajuda, que pode dispennsar o diploma
O seu postal é tão real... faz doer.
O João Gonçalves tem elementos que lhe permitem assegurar que o sr. José Sócrates frequentou regularmente a Universidade Independente, cumprindo as formalidades necessárias à obtenção da licenciatura em Engenharia Civil?
Se tem, tudo certo.
Mas, se não tem, como é que censurou o comentário em que, a propósito de "saber tudo", eu questionava precisamente isso?
Num jantar há uns dias, disseram-me que esta medida era boa, porque era uma maneira de ter boas notas. O que não se percebe é que isto só reforça a ideia deste Governo que diz: O que interessa é que passa não é que apreendam. O simples acto de dar dinheiro em troca de boas notas é rídiculo. Premiar? Mas porque razão é que ter boas
notas não é prémio suficiente.
Lembro-me de ter dito isto, mas ninguém ligou nenhuma porque no fundo toda a gente acha que os 500 euros davam jeito a qualquer um.
parece que na escola em que ele andou não era preciso saber-se assim tanto. sabe muito!!!
como dizia alguém, o sucesso nesta aescola actual significa o "chumbo" na futura escola da vida. e o ano lectivo só vai no primeiro dia...
Vamos a ver que "Diploma" se reserva para os professores, aqueles que, obviamente, conseguiram "restaurar a confiança em si próprios"!
Tem que haver no ensino uma lógica de estimulos positivos e negativos que não seja paternalista ou subversiva como o chumbo por faltas ou a recompensa monetária.
A dar um prémio aos melhores alunos (concordo mas desde que também sejam premiados os que mostraram maiores progressos na sua evolução) que seja de cariz educativo como uma viagem de estudo ou um campo de ciência de verão, material escolar ou livros, etc.
A medida é má!Estudar é o DEVER de qualquer aluno.
Temos que os «premiar» porque fizeram o seu dever?
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