«Sarkozy, falando ao gosto do seu interlocutor [o Papa], adjectivou a laicidade, chamando-lhe positiva (porquê?) e disse que "prescindir das religiões (no plural) é uma loucura e um ataque à cultura". Esqueceu-se que muito mais de 10% da população francesa é agnóstica ou mesmo ateia e, entre ela, seguramente, está a maioria dos segmentos sociais mais cultos e intelectualizados...» Esta "sentença" pertence a Mário Soares, esse extraordinário produtor "ideológico" e "cultural" que, nos livros de entrevistas com Maria João Avillez, "resumia" a sua "ideologia" a "levar a água ao meu moinho...". Indignado com Sarkozy e, naturalmente, com o Papa que, na sua cabeça de regedor da I República, não passa de um perigoso reaccionário, Soares acha que Raztinger foi a França apenas para "falar" aos dez por cento "de praticantes católicos". Soares devia abster-se de se meter no que não sabe. E, entre duas sonecas e três entrevistas com Hugo Chávez, ler alguns dos livros do Papa. Esta acrimónia ignorante é tanto mais grave quando Soares preside a uma comissão qualquer sobre liberdade religiosa. Não lhe fica bem ser atrevido.
8 comentários:
Completamente cheché, o Soares podia, ao menos, ter perguntado qualquer coisa sobre o assunto à D. Maria dele (não confundir com a D. Maria do outro).
Será que esse gajo nunca mais cai da cadeira?
De facto o chefe da brigada do reumático "socialismo na gaveta" tem um apetite espantoso.Por dinheiro digo eu que imagino quanto é que não receberá da chefia tal comissão religiosa que pelos vistos não é mais do que minar o poder da ICAR cá do burgo...
Hoje ouvi-o perorar sobre a insegurança, dizendo que se tratava de alarido dos jornais para vender papel. Vamos a ver se a sua coerência o leva a dispensar a segurança que este país, seguro do seu ponto de vista, lhe paga.
deixar a segurança, pelo ódio que certos comentadores destilam duvido que ficasse em segurança
e o ódio que ele próprio destila sucessivamente?
quem nos defende dele?
Porque será que eu me sinto agoniado sempre que penso que sou obrigado à "solidariedade intergeracional" dos meus impostos para com este senhor (Soares)? Que mal teremos feito nós para ter que aturá-lo? Pena ele não se (voltar a)exilar por terras do "mon ami Miterrand".
Um gajo de avental não pode estar bom da cabeça. Agora imagine-se um beócio que andou um século nesses preparos... Não suscita ódio, mas compaixão.
Este paspalho imbecil(Soares)prima por dar uma no cravo e outra na ferradura. As alimárias do socialismo de merda, que fundou, que o aturem, porque nós não temos tal obrigação. Mete-se a falar de assuntos que não entende. Faz afirmações absurdas.
Quase negou, recentemente, os actos criminosos a que temos assistido, sentenciando que se trata apenas de empolamento da comunicação social.
Esta besta política esquece-se
que muito do que acontece a ele se deve.
Para se armar aos olhos daquela parte do povo que é tão imbecil como ele, disse um dia a um guarda da polícia, que lhe prestava segurança, que se fosse embora, que desaparecesse.
Claro que os patifes não deixaram de reparar em semelhante alarvice.
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