Não dei por "o país que se vê", a começar pela máquina comunicacional do governo, festejar as vitórias portuguesas nos "jogos paralímpicos". Pelo menos com o idêntico entusiasmo mediático que dedicaram a Évora e à Fernandes. A alegria daqueles homens e daquelas mulheres é diferente da que convém mostrar sobre o "país das maravilhas"? Eles não contribuem para o famoso "optimismo" que Sócrates descobriu em todas as suas derradeiras intervenções públicas pós-verão? Serão, de facto, filhos de um Deus menor?
6 comentários:
O modernaço Sócrates só gosta da «"bio-tiful" people». é assim que ele se vê e vê tudo o que lhe interessa mostrar e publicitar. o resto não faz parte da sua "criação" e do seu paraíso tecno. restons zen.
Fiquei então a saber que antes de Sócrates não era assim...
Realmente não se entende a falta de entusiasmo de Sócrates ou seja quem for em relação a estes desportos...
Com todo o respeito por quem os pratica.
o país onde o "pritibói" não se movimenta funciona atrás do biombo, ou seja, não existe
radical livre
No dia da cerimónia de inauguração dos Paralímpicos, deixei no ar algumas questões sobre o assunto, lá no CR.
Parece-me evidente que continua a haver um certo desconforto quando o assunto é a deficiência. É só o retrato de um país "poucachinho"
Não faço parte do "País que se vê",por isso e através do site dos Jogos,tenho acompanhado e sentido a extraordinária lição de garra e humildade destes atletas,Filhos de um Deus Maior.
P.S.- caro Nuno Góis,acho que entendeu o que o João quis dizer,não se trata de comparar atitudes.
Com amizade
Fernando Antolin
É uma evidência do dia-a-dia. São filhos menores de um Deus menor. Nas respectivas vidas e nos respectivos feitos.
Por muitas medalhas que algum deles ganhe não será convidado para as festas VIP e não aparecerá nas revistas "cor-de-rosa" o que, pensando bem, até é uma coisa boa.
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